A tragédiawosp pokerum país resumidawosp pokeruma foto:wosp poker

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Saida começou a sofrerwosp pokerdesnutrição há cinco anos, segundo a família, maswosp pokersituação se agravou com a guerra civil

wosp poker É impressionante que Saida Ahmad Baghili consiga sustentar seu corpo, sentadawosp pokeruma cama do Hospital Al-Thawra,wosp pokerSanaa, a capital do Iêmen. Seus membros,wosp pokertão finos, parecem vergar.

Na verdade, é um milagre que Saida,wosp poker18 anos, esteja viva - ou que estivesse há cercawosp pokeruma semana, quando a imagem captada por um profissional da agênciawosp pokernotícia Reuters correu o mundo e se tornou o símbolo da brutal guerra civil que assola o país do Oriente Médio.

O conflito, iniciado por uma rebeliãowosp pokerum movimento político-religioso conhecido como houthi, arrasta-se há maiswosp pokerum ano e meio, agravado pela intervenção da vizinha Arábia Saudita, que apoia o regime do presidente Abdrabbuh Mansur Hadi - os houthis, porwosp pokervez, contam com apoio do Irã, inimigo dos sauditas. Os dois países estão entre os mais importanteswosp pokertermos econômicos e militares do Oriente Médio.

Alémwosp pokerse envolver diretamente no combate aos houthis, os sauditas comandam um bloqueio naval que complicou o fornecimentowosp pokercomida, água e medicamentos para os 2,5 milhõeswosp pokeriemenitas desabrigados.

Segundo um recente relatório das Nações Unidas, pelo menos 14 milhõeswosp pokerpessoas - mais da metada da população do país - enfrentam a escassezwosp pokeralimentos.

Gente como Saida. Ela foi hospitalizada no último dia 21, devastada pela fome e uma severa má-nutrição. De acordo com um artigo da agênciawosp pokernotícias Reuters, a jovem estava tão fraca que sequer conseguia comer, sobrevivendo com uma dietawosp pokersuco, leite e chá, segundowosp pokerfamília.

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Segundo a ONU, maiswosp poker3 milhõeswosp pokerpessoas sofremwosp pokerdesnutrição no Iêmen

Em entrevista ao programawosp pokerrádio Outside Source, do Serviço Mundial da BBC, Russell Boyce, que comanda o serviçowosp pokerfotografia da Reuters no Oriente Médio, disse que o fotógrafo que fez as imagenswosp pokerSaida obteve permissão da mãe da menina e explicou que as fotos iriam correr o mundo.

"Explicamos para os parenteswosp pokerSaida o que poderia acontecer. E, apesarwosp pokertodawosp pokerfragilidade, ela mostrou muita dignidade ao posar. E sentimos que a família tinha esperançawosp pokeruma melhora", contou Boyce.

De acordo com o jornal britânico The Independent, Saida vemwosp pokerum vilarejo pobre nos arredoreswosp pokerHodeida, cidade próxima ao Mar Vermelho e controlada pelos houthis. O jornal entrevistou uma tia da jovem, também chamada Saida. Ela contou que a sobrinha está doente há cinco anos, sem entrarwosp pokerdetalhes, mas uma enfermeira do Al-Thawra disse à Reuters que a desnutrição é o principal problemwosp pokerSaida.

No finalwosp pokeragosto, a ONU estimouwosp poker10 mil o númerowosp pokerpessoas mortas nos 18 meseswosp pokerconflito da guerra civil do Iêmen.