O segredo da correspondente que noticiou o início da Segunda Guerra Mundial:bwin help

A britânica Clare Hollingworth foi membrobwin helpum clube praticamente restrito a homens no início do século 20: o dos correspondentesbwin helpguerra.

Mas ela tinha um segredo, que só foi divulgado muitos anos depois da Segunda Guerra: ela ajudou milharesbwin helprefugiados a fugir do nazismo.

Hollingworth é responsável por um dos maiores furosbwin helpreportagem da história: o início da Segunda Guerra.

A jornalista publicou uma reportagem no jornal Daily Telegraph relatando o avançobwin helpblindados alemães na fronteira com a Polônia.

Ela tem hoje 105 anosbwin helpidade. Quando era jovem, foi uma grande entusiasta do jornalismobwin helpguerra.

Em uma entrevista antiga afirmou: “Eu tenho um interesse apaixonado por guerra e se alguém é interessado assim pela guerra não pode evitar estar nela. Eu aprecio cada momento”.

Mas Hollingworth não era uma simples aventureira: ela ajudou secretamente milharesbwin helppessoas a imigrar para a Grã-Bretanha para fugir da tirania dos nazistas.

Reconhecimento

Atualmente, a britânica morabwin helpHong Kong. Em seu aniversáriobwin help105 anos, ela recebeu um presente especial: uma mensagembwin helpagradecimentobwin helpuma das refugiadas que ajudou a salvar.

Margo Stanyer tinha 4 anosbwin helpidade quando deixou a Polônia.

Ela ebwin helpmãe erambwin helpuma famíliabwin helpcomunistas da Hungria. Durantebwin helptentativabwin helpfuga do nazismo na Europa, as duas foram presas na Polônia.

Elas passaram fome por cinco dias na cadeia até que a mãebwin helpMargo a segurou nas barras da cela e pediu que ela chorasse.

O choro chamou a atençãobwin helpuma integrante da resistência polonesa e as duas acabaram sendo resgatadas e levadas a um apartamento - onde foram entrevistadas por uma britânica.

Margo Stanyer tem hoje 81 anosbwin helpidade. Ela conta que guardou os documentos que lhe permitiram entrar na Grã-Bretanha – eles haviam sido autorizados por Hollingworth.

Antesbwin helpser jornalista, Clare Hollingworth era uma ativista política que trabalhava para o Comitê Britânicobwin helpRefugiados.

Em Katowice, na Polônia, ela selecionava refugiados para enviar à Grã-Bretanha. Acredita-se que ela tenha negociado a emissãobwin helpvistos para entre 2 mil e 3 mil pessoas.

Porém, muitos vistos requisitados por Hollingworth eram negados pelo governo britânico. Talvez por causa disso – sentindo-se triste pelas pessoas que não conseguiu salvar – ela decidiu não revelar nada sobre essa atividade durante muitos anos.

Sua ação com os refugiados foi finalizadabwin helpforma abrupta após ela enviar pessoas “não desejáveis” pelo governo britânico.

Logobwin helpseguida, ela inicioubwin helpatividade como correspondente do Daily Telegraph.

Hollingworth e Margo Stanyer nunca se encontraram, mas a mulher salva gravou uma mensagembwin helpagradecimento.

“Eu só posso agradecer Clarebwin helpnovo ebwin helpnovo. Eu vou pensar muitobwin helpvocê. Até o fim da minha vida, o que fez por mim e pelos meus filhos... Muito obrigado”, disse.

A fragilidade da idade e a distância impedirão que essas mulheres se encontrem pessoalmente. Mas aos 105 anos, Hollingsworth finalmente recebeu um obrigadobwin helpalguém que ajudou a salvar.