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A surpreendente reaparição7games app bet7ex-prisioneiro7games app bet7Guantánamo desaparecido no Uruguai:7games app bet7
7games app bet7 Caracas, a capital da Venezuela, foi onde reapareceu o sírio Jihad Ahmed Mustafa Diyab, ex-prisioneiro7games app bet7Guantánamo refugiado no Uruguai, cujo paradeiro era desconhecido por semanas.
Diyab, que permaneceu preso durante 12 anos pelo governo dos Estados Unidos por supostas ligações com o grupo extremista Al-Qaeda, se apresentou na última terça-feira no consulado uruguaio na capital venezuelana para pedir ajuda.
"Ele queria ir à Turquia ou a algum outro país que não fosse o Uruguai, para se reunir com7games app bet7família", informou a chancelaria uruguaia por meio7games app bet7um comunicado na quarta-feira.
"Ele disse que não era7games app bet7seu interesse retornar ao Uruguai, mas precisava da assistência7games app bet7nosso país para alcançar esse objetivo", acrescentou o órgão.
Desde o início7games app bet7junho, as autoridades uruguaias desconheciam o paradeiro7games app bet7Diyab.
Em meados7games app bet7junho, o governo brasileiro havia confirmado que ele estava sendo procurado pela Polícia Federal e o assunto ganhou destaque na imprensa,7games app bet7manchetes como "Um ex-membro da Al-Qaeda à solta no Brasil" (revista VEJA) ou "Há um terrorista sírio foragido no Brasil?" (revista CartaCapital).
Antes da prisão7games app bet7Guantánamo, Diyab teria atuado como recrutador da rede Al-Qaeda e seu desaparecimento gerou temor7games app bet7relação à segurança na Olimpíada.
Diyab fazia parte7games app bet7um grupo7games app bet7seis ex-prisioneiros7games app bet7Guantánamo recebidos como refugiados pelo Uruguai7games app bet7dezembro7games app bet72014 como parte7games app bet7um acordo entre o então presidente José Mujica e o presidente americano, Barack Obama.
Obama prometeu fechar o campo, aberto7games app bet72002 para abrigar combatentes inimigos detidos na chamada Guerra ao Terror promovida pelo então presidente George W. Bush após o ataque às Torres Gêmeas,7games app bet7117games app bet7setembro7games app bet72001.
O Uruguai se ofereceu para receber ex-detentos como um gesto humanitário - e recebeu, além7games app bet7Diyab, outros três sírios, um tunisiano e um palestino.
Cerca7games app bet779 presos ainda estão am Guantánamo, alguns deles considerados perigosos demais para serem transferidos, outros ainda sendo investigados. O governo americano estuda formas7games app bet7transferi-los para prisões comuns no país.
Cruzando a fronteira
Diyab tinha sido visto pela última vez na cidade uruguaia7games app bet7Chuy, na fronteira com o Brasil, região conhecida por abrigar uma das maiores comunidades muçulmanas do Uruguai, formada essencialmente por palestinos, sírios e libaneses.
Segundo o jornal Folha7games app bet7S. Paulo, ele já havia tentado entrar duas vezes legalmente no Brasil, mas foi barrado por figurar7games app bet7uma lista internacional7games app bet7pessoas com ligações com o terrorismo.
Em junho deste ano, contudo,7games app bet7acordo com o Ministério do Interior uruguaio, Diyab teria cruzado a fronteira entre os dois países - sem que houvesse registro da passagem7games app bet7nenhum dos dois lados.
A companhia aérea Avianca chegou a emitir um alerta informando que o sírio poderia ter usado um passaporte falso para entrar no Brasil.
Refugiado
Nascido no Líbano, Diyab tem nacionalidade síria e foi preso7games app bet72002 no Paquistão, por suspeita7games app bet7ligação com o grupo extremista Al-Qaeda.
Ele ficou preso durante 12 anos7games app bet7Guantánamo, a prisão mantida pelos Estados Unidos7games app bet7Cuba, sem nenhuma acusação formal, até ser enviado junto a outros cinco ex-detentos a Montevidéu, onde recebeu status7games app bet7refugiado.
No entanto, a embaixadora dos EUA no Uruguai, Kelly Keiderling, afirmou que Diyab poderia ser "teoricamente" uma "ameaça".
Já a chancelaria uruguaia informou que o sírio, na condição7games app bet7refugiado, pode retornar ao país quando quiser. Mas ressaltou que não pode financiar7games app bet7viagem à Turquia.
"O governo uruguaio não tem condições financeiras para transferir Diyab à Turquia ou a qualquer outro país para que ele se reúna com7games app bet7família", afirmou a pasta.
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