Ataquejack betNice: Estado Islâmico reivindica autoria; cinco suspeitosjack betenvolvimento são presos:jack bet

Crédito, EPA

Legenda da foto, Caminhão andou pelo menos 2 km antesjack betser parados; para-brisa ficou marcado por balas

jack bet O grupo extremista muçulmano autointitulado Estado Islâmico disse estar por trás do ataque com um caminhão que deixou pelo menos 84 mortosjack betNice, na França, na noitejack betquinta-feira.

Por meiojack betum comunicado, a agênciajack betnotícias Amaq, que apoia as atividades do grupo, disse que o franco-tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel,jack bet31 anos, identificado pelas autoridades francesas como a pessoa ao volante do caminhão, era "umjack betnossos soldados" e que teria agidojack betacordo com a orientaçãojack betatacar cidadãosjack betpaíses que participemjack betoperações militares contra o EI no Iraque e na Síria.

O anúncio vai contra as informações divulgadas pelos serviçosjack betsegurança francesesjack betque não havia evidência da ligaçãojack betLahouaiej Bouhlel com organizações radicais. Vizinhos do franco-tunisiano disseram à mídia francesa que ele sequer dava sinaisjack better interesse óbviojack betreligião.

Ainda como desdobramento do ataque, as autoridades francesas prenderam cinco pessoas suspeitasjack betterem algum envolvimento com o autor.

Três delas foram detidas neste sábado e duas ainda na sexta, inclusive a ex-mulher dele, segundo o jornal Le Monde.

A França estájack betestadojack betemergência desde os atentadosjack betnovembro e a segurança está reforçadajack bettodo o país. Serviçosjack betinteligência já haviam alertado para o riscojack betnovos ataques.

Veja o que se sabe sobre o ataque até agora:

Estado grave

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Legenda da foto, Em Nice François Hollande afirmou que a luta da França "ainda será longa"

O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira que 50 pessoas feridas no ataquejack betNice estão "entre a vida e a morte".

Hollande visitou a cidade no litoral sul da França onde recebeu as últimas informações sobre as investigações do ataque deixou 84 mortos.

Em uma entrevista, o presidente afirmou que entre as vítimas estão franceses e estrangeiros e há várias crianças entre os mortos e acrescentou que o ataque teve uma "natureza terrorista inegável".

Hollande visitou um dos hospitais onde as vítimas estão internadas e afirmou que o ataque foi realizado para "satisfazer a crueldadejack betum indivíduo, talvez um grupo".

Hollande continou a entrevista afirmando que as vítimas do ataque e todos os envolvidos no incidente vão ficar traumatizados pelo resto da vida e mesmo os que não ficaram feridos, ficarão marcados pelo que viramjack betNice.

Além disso o presidente francês também elogiou as forçasjack betsegurança do país que conseguiram matar o motorista do caminhão.

Ele afirmou que eles investiram muito e se comprometeram, respondendo a todas as exigências feitas desde 13jack betnovembrojack bet2015 - quando atiradores e homens-bomba mataram 130 pessoasjack betuma sériejack betataquesjack betParis.

"Eu os saúdo e todos os outros envolvidos... o serviçojack betinteligência, os envolvidos no processojack betidentificação."

Segundo o presidente a França está "enfrentando uma luta que será longa".

Pânicojack betNice

Crédito, AFP/Getty Images

Legenda da foto, Milharesjack betpessoas haviam se reunido para assistir aos fogosjack betNice

O pânico começou pouco após às 22h30 do horário local (17h30 no Brasil), logo após milharesjack betpessoas assistirem à queimajack betfogos na orlajack betNice no 14jack betjulho, o principal feriado na França, que celebra a Queda da Bastilha.

Havia uma atmosferajack betcelebração e a multidão havia assistido a uma demonstração da força aérea durante o evento.

Enquanto as famílias caminhavam pela famosa via Promenade des Anglais, um grande caminhão branco avançoujack betalta velocidadejack betdireção a elas. O veículo subiu no meio-fio e depois voltou para a pista, fazendo um zigue-zague por cercajack bet2km enquanto o motorista avançava contra a multidão deliberadamente.

Legenda da foto, Mapa mostra rotajack betcaminhão usadojack betataquejack betNice

Centenasjack betpessoas foram atropeladas. Após 2km, a polícia finalmente conseguiu parar o caminhão perto do hoteljack betluxo Palaisjack betla Mediterranee.

Legenda do vídeo, Brasileira relata pânicojack betNice após ataque

"Eu estava no Palaisjack betla Méditerranée quando vi um caminhãojack betalta velocidade atropelando as pessoas. Vi com meus próprios olhos, as pessoas tentaram parar o veículo", disse uma testemunha.

O atirador abriu fogo contra a multidão,jack betacordo com relatos do local. A polícia atiroujack betvolta e o motorista acabou sendo morto.

Imagens mostram o para-brisa e a parte da frente do caminhão atingido por balas. Autoridades do Ministério do Interior disseram que o atacante havia sido "neutralizado".

Até o momento, foram confirmadas 84 mortes entre elas dez crianças.

Quem estava dirigindo o caminhão?

O motorista foi identificado como o franco-tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel,jack bet31 anos, segundo promotor Francois Molins.

Molins informou que ele trabalhava como motorista e fazia entregas. Era casado e tinha filhos. Sua ex-mulher foi detida pela polícia.

Bouhlel já tinha sido alvojack betinvestigações policiais por contajack betameaças, usojack betviolência e furto cometidos por ele entre 2010 e 2016.

Em 24jack betmarço deste ano, ele foi condenado a seis mesesjack betprisão por uma agressão com usojack betarmajack betjaneiro passado. O serviço secreto francês disse não ter detectado sinaisjack betque ele tivesse se radicalizado.

Arquivos digitais apreendidos e um celular encontrado no caminhão estão sendo analisados.

De acordo com uma fonte do setorjack betsegurança da Tunísia consultada pelo serviço árabe da BBC e que pediu anonimato, Bouhlel éjack betuma família que morajack betMsaken, perto da cidadejack betSousse, no litoral tunisiano.

Os paisjack betBouhlel são divorciados e moram na França.

Ele costumava visitar a Tunísia com frequência, segundo a fonte anônima, que acrescentou que a última visita ocorreu há oito meses.

Logo depois do ataque, os agentesjack betsegurançajack betNice encontraram armas e uma granada dentro do caminhão, mas depois disseram que elas eram falsas.

Os documentosjack betidentidadejack betBouhlel também foram encontrados dentro do veículo, que teria sido alugado dois dias antes.

Vizinhos que moram no mesmo prédio onde Bouhlel vivia afirmaram que ele não se relacionava com outras pessoas e nem respondia a cumprimentos nos corredores do prédio.

Como as autoridades reagiram?

Logo após o incidente, ficou claro que muitas pessoas haviam morrido, mas a escala do desastre não estava clara. Mortos e feridos foram levados ao hospital Centre Hospitalier Universitairejack betNice.

Crédito, Twitter

Legenda da foto, Presidência informou que presidente e primeiro-ministro estavamjack betuma reuniãojack betemergência

Na área no entornojack betNice, o alerta anti-terrorismo foi elevado para o nível mais alto.

O presidente François Hollande estavajack betvisita a Avignon, mas voltou para Paris, onde se uniu ao primeiro-ministro Manuel Vallsjack betuma reuniãojack betemergência.

Quem está por trás do ataque?

Não demorou muito para o presidente Hollande dizer que "a natureza terrorista do ataque não podia ser negada".

Os promotores anti-terrorismojack betParis iniciaram um inquérito por homicídio e tentativajack bethomicídio como partejack betum ataque terrorista.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Estadojack betalertajack betNice estájack betnível mais alto

Mais cedo, a agênciajack betinteligência da França, o DGSI, havia alertado para o riscojack betataquesjack betmilitantes islâmicos com "veículos com armadilhas e bombas".

Os militantes do EI atacaram a França diversas vezes desde janeirojack bet2015.

Horas antes do ataquejack betNice, Hollande anunciou que o estadojack betemergência na França chegaria ao fim no final do mês. Após o ataque, ele anunciou que ele seria prolongado por três meses.

"Temos que fazer todo o possível para lutar contra este tipojack betataque", disse o presidente. "Toda a França está sob ameaça do Estado Islâmico."