Reino Unido abre primeira maternidade voltada a sobreviventesbolão de apostas futebolestupro:bolão de apostas futebol

Crédito, Amy Smith

Legenda da foto, Pavan Amara, que foi estuprada quando adolescente, está por trásbolão de apostas futeboliniciativa

bolão de apostas futebol Um hospitalbolão de apostas futebolLondres abriu a primeira maternidade do Reino Unido voltada especialmente a sobreviventesbolão de apostas futebolestupro.

A ideia surgiu como resposta a reivindicaçõesbolão de apostas futebolvítimasbolão de apostas futebolviolência sexual que diziam ter flashbacks quando se submetiam a exames do pré-natal e também ao dar à luz.

A clínica, localizada no Royal London Hospital, vai fornecer exames ginecológicos e apoio psicológico pós-parto a mulheres que tenham sofrido estupro. Também promete customizar cursos preparatórios para gestantes e ampliar o acesso a métodos contrapcetivos àquelas que ainda não engravidaram.

Todos os anos, cercabolão de apostas futebol85 mil mulheres sofrem abuso sexual na Inglaterra e no Paísbolão de apostas futebolGales, segundo dados oficiais.

A criação da maternidade é frutobolão de apostas futeboluma iniciativa conjunta do NHS (National Health Service), o SUS britânico, e do projeto My Body Back (Meu Corpobolão de apostas futebolVolta,bolão de apostas futeboltradução livre). A ONG foi fundada no ano passado pela britânica Pavan Amara,bolão de apostas futebol28 anos, que foi estuprada ainda adolescente.

O projeto coordena gruposbolão de apostas futebolapoiobolão de apostas futebolLondres voltados a mulheres vítimasbolão de apostas futebolabuso sexual.

"Em nossas sessões, muitas mulheres disseram que queriam ter um bebê, mas não conseguiam se imaginar sendo tocadas. Elas ficavam temerosasbolão de apostas futebolter flashbacks e sem controle sobre seus corpos", afirmou Pavan ao jornal britânico Evening Standard.

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Legenda da foto, Cercabolão de apostas futebol85 mil mulheres são estupradas todos os anos na Inglaterra e no Paísbolão de apostas futebolGales

"Uma mulher foi mãe 15 anos depoisbolão de apostas futebolter sido vítimabolão de apostas futebolum estupro coletivo me contou que quando deu à luz teve um flashback horrível. Segundo ela, quando o médico tocoubolão de apostas futebolvagina, foi como se alguém a estivesse violando novamente", acrescentou.

Pavan alertou ainda para palavras e posições corporais que podem funcionar como "gatilho" para memórias ruins.

"Um médico disse a uma mulher que nos procurou: 'Relaxe porque tudo vai acabar logo". E ela se sentiu muito mal porque essas eram as mesmas palavras que ouviu do estuprador".

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Legenda da foto, Clínica vai fornecer exames ginecológicos e apoio psicológico pós-parto a mulheres que tenham sofrido estupro

De acordo com a parteira Inderjeet Kaur, do NHS, "todas as mulheres devem ser assistidas adequadamente durante a gestação e o parto".

"Mas para aquelas que foram vítimasbolão de apostas futebolviolência sexual é especialmente importante que elas se sintam no controle e recebam cuidado contínuo. Isso aumenta a confiança delas, facilitando o trabalho das parteiras, evitando que memórias ruins sejam trazidas à tona e proporcionando uma forte ligação entre a mãe e o bebê", disse.

Projeto

Pavan decidiu lançar o projeto depoisbolão de apostas futebolter sido estuprada ainda na adolescência.

Seus agressores foram condenados à prisão perpétua e, depoisbolão de apostas futebolvárias sessõesbolão de apostas futebolterapia, ela diz ter podido recomeçarbolão de apostas futebolvida.

Em entrevista à BBC no ano passado, ela falou sobre os efeitos psicológicos que sofria por causa do estupro.

"Era asmática e não conseguia ir ao médico porque não queria ser tocada", explicou.

"Você estábolão de apostas futeboluma sala com um homem e parece que aquela pessoa tem total controle sobre você", acrescentou.

Pavan decidiu, então, criar um site e uma redebolão de apostas futebolapoio voltada para vítimasbolão de apostas futebolabuso sexual como ela.

Foi a partir daí que ela começou a ter a ideiabolão de apostas futebolmontar uma clínica voltada especialmente para mulheres que sofreram estupro.

"Conversei com médicos e enfermeiras e literalmente todo mundo com quem eu falava me dizia que tinha tido uma paciente que foi estuprada. Mas eles não sabiam como lidar com o assunto", disse.