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As misteriosas inscrições vikingsesportebet novovilarejo remoto no centro-sul dos EUA:esportebet novo
"Se acho que os vikings escavaram isso? Sim", afirma Rogers, depois que chegamos à "casa"esportebet novomadeira e vidro construída para proteger a lajeesportebet novo3 x 3,6 metros. "[A historiadora local] Gloria Farley passou toda aesportebet novovida pesquisando e tem muitas evidências para confirmar a história."
Farley cresceu na cidadeesportebet novoHeavener, onde a laje foi encontrada. Ela morreuesportebet novo2006 e é uma lenda na região.
Farley viu a relíquia pela primeira vezesportebet novouma caminhada quando era jovem,esportebet novo1928, e ficou fascinada pela rocha. Duas décadas depois, ela voltou para estudá-la, como runologista amadora e epigrafista autodidata.
O primeiro conhecimento moderno da pedra rúnica data dos anos 1830, quando ela foi encontradaesportebet novouma festividadeesportebet novocaça do povo nativo americano choctaw. Os moradores brancosesportebet novoOklahoma passaram anos chamando a laje erroneamenteesportebet novoRocha Indígena, acreditando que as marcas fossem obra dos nativos americanos.
"[Farley] passou a maior parte daesportebet novovida adulta pesquisando a pedra", afirma Amanda Garcia, gerente do Parque das Pedras Rúnicasesportebet novoHeavener.
"Ela viajou pelos Estados Unidos, foi ao Egito e para outros lugares para observar diversas inscrições."
Farley chegou a entraresportebet novocontato com o Instituto Smithsonian e ficou sabendo que eles já haviam chegado a uma conclusão sobre as inscriçõesesportebet novo1923.
Para eles, os caracteres eramesportebet novoum idioma escandinavo e significavam "GNOMEDAL" - junçãoesportebet novo"gnome" e "dal", traduzido como "vale do relógioesportebet novosol" ou "vale monumental". Outros estudiosos traduziram os símbolos posteriormente como "GLOMEDAL", que significava "Valeesportebet novoGlomo".
Com a questão do idioma esclarecida, duas outras questões permaneciam sem resposta: quem entalhou aqueles símbolos e quando?
"Comecei a acreditar que os símbolos na pedra indicavam que os nórdicos haviam visitado a região antesesportebet novoColombo. Alterei o nome da rocha para 'A Pedra Rúnicaesportebet novoHeavener' e comecei minha busca por inscrições similares na região", escreveu Farley no seu livro In Plain Sight: Old World Records in Ancient America ("À vistaesportebet novotodos: registros do Velho Mundo na América antiga",esportebet novotradução livre).
Ao longo daesportebet novocarreira, Farley consultou historiadores, geólogos e outros epigrafistas nórdicos. Ela reuniu evidências que sustentavamesportebet novoafirmaçãoesportebet novoque os vikings haviam visitado a América do Norte e eram muito hábeis para subir rios e córregosesportebet novobarcos que flutuassem na água rasa.
"Um estudo das fascinantes sagas nórdicas revelou os esforços dos povos nórdicos que habitavam a Groenlândia para colonizar a costa leste da América do Norte entre cercaesportebet novo1002 e 1010 [d.C.]", escreveu ela.
"Se os vikings viajaram para a Rússia, Irlanda, Inglaterra, França e para os extremos do Mediterrâneo, por que não teria sido possível para eles chegar a Oklahoma pelo rio Mississippi?"
Farley chegou a defender a hipóteseesportebet novoque os vikings deixaramesportebet novomarca neste cânion depoisesportebet novoviajar para o interior a partir do Golfo do México, há entre 600 e 800.
Outras duas lajesesportebet novoarenito com marcações rúnicas (insuficientes para serem traduzidas) foram encontradas a 1,5 km ao norte e ao sul da Pedra Rúnicaesportebet novoHeavener. Administradores do parque afirmam que elas indicam que as pedras eram marcasesportebet novofronteira.
Estudos e controvérsias
A ideiaesportebet novoque os vikings navegaram pelo poderoso Mississippi não é tão exagerada quanto pode parecer.
Pedras rúnicas atribuídas aos vikings foram encontradasesportebet novooutros lugares dos Estados Unidos, incluindo Kensington,esportebet novoMinnesota, e Spirit Pond, no Maine. Mesmoesportebet novoOklahoma, foram desenterradas seis dessas pedras (a maior quantidadeesportebet novoqualquer Estado americano), masesportebet novoautenticidade ainda é questionada.
Já ficou comprovado que um assentamento nórdico — L'Anse aux Meadows, patrimônio mundial da Unesco, no extremo norte da ilha da Terra Nova, no Canadá — dataesportebet novopelo menos 1021 d.C. Ele oferece uma data concreta para a atividade dos vikings na América do Norte, que coincide com a idade estimada da Pedra Rúnicaesportebet novoHeavener.
Segundo Farley, os vikings podem ter viajado facilmente para o sul a partir da Terra Nova ao longo da costa leste da América do Norte e contornado a península da Flórida até o Golfo do México, onde poderiam entrar pelo rio Mississippi,esportebet novolá para o rio Arkansas (seu afluente), que os conduziria para o rio Poteau,esportebet novoOklahoma.
"O rio Poteau fica a poucos quilômetros daqui", afirma Garcia. "Desconsidere a aparência atual dos cursos d'água. Naquela época, antesesportebet novotodos os lagos e represas artificiais, esses pequenos córregos eram grandes rios e vias fluviais."
Mas nem todos estão convencidos. Em 2011, o arqueólogo Lyle Tompsen, especializado na era dos vikings, analisou a pedra rúnica e escreveu um estudo a respeito dela.
Para esse especialista, "a veracidade da pedraesportebet novoHeavener como artefato viking é problemática. A evidência linguística é ambígua. Mas a evidência histórica do século 19... oferece forte indicaçãoesportebet novoque a pedra é uma criaçãoesportebet novoum imigrante escandinavo do século 19 (provavelmente, um imigrante sueco que trabalhava no armazém ferroviário local)."
Outras teorias vêm surgindo. Uma diz que a pedra foi escavada por um membro da expediçãoesportebet novoLa Salle, pertoesportebet novo1687, quando o explorador francês René-Robert Cavelier reivindicou a região para a França, batizando-aesportebet novoLouisiana. Outra diz que a inscrição é obraesportebet novoum capitão sueco que guiou colonizadores alemães até a região entre 1718 e 1720.
E o idioma das runas também segue sendo questionado.
"As inscrições não estãoesportebet novoescrita viking, masesportebet novouma combinaçãoesportebet novo[idiomas rúnicos] futhark antigo e futhark recente, anteriores à épocaesportebet novoque os vikings teriam viajado", afirma Dennis Peterson, arqueólogo e administrador do Centro Arqueológico Spiro Mounds, pertoesportebet novoHeavener, que abriga a maior coleçãoesportebet novorelíquias pré-históricas dos nativos americanos nos Estados Unidos.
"Mas elas também podem ser mais recentes, pois o mesmo estiloesportebet novoescrita estava sendo ensinado no norte da Europa nos anos 1800, da mesma forma que nós costumávamos aprender latim ou grego", segundo ele. "Por isso, existe uma probabilidade maioresportebet novoque alguém que tenha aprendido futhark antigo na escola tenha estado por aqui e deixado o equivalente a um tipoesportebet novografite."
Peterson também argumenta que, como a cidadeesportebet novoSpiro, perto do sítio arqueológicoesportebet novoSpiro Mounds, era uma metrópole comercial importante na mesma época, seria provável que tivesse havido algum registroesportebet novoestranhos homens nórdicos chegando à região.
Como não é possível datar as gravações na pedra usando métodos científicos tradicionais (como dataçãoesportebet novocarbono ou comparando-se a taxaesportebet novodeterioraçãoesportebet novomateriais orgânicos), pesquisadores da Pedra Rúnicaesportebet novoHeavener precisaram observar evidências contextuais, como outros artefatos ou atividade viking na região. Mas nada foi encontrado.
"Simplesmente não existem muitas evidências que indiquem que os vikings vieram para Oklahoma", segundo Larry O'Dell, diretor da Sociedade Históricaesportebet novoOklahoma.
Apesaresportebet novotodas essas dúvidas, admiradores das tradições vikings vêmesportebet novotodo o mundo para visitar o Parque das Pedras Rúnicasesportebet novoHeavener.
"Tivemos um senhor da Áustria que veio para os Estados Unidos apenas para ver a pedra rúnica", relembra Garcia.
"Quando comecei aqui, cinco anos atrás, tínhamos cercaesportebet novo400 pessoas por mês; agora, temos esse número por semana", afirma ele. "Dependendo da época do ano, podemos ter 2 mil pessoas ou maisesportebet novoum fimesportebet novosemana comum."
O parque chegou a promover por 10 anos um Festival Viking da Pedra Rúnica, que atraiu milharesesportebet novovisitantes, reencenadores e fornecedores escandinavos no passado. Na verdade, o festival cresceu tanto que atualmente está suspenso, enquanto seus organizadores estudam como acomodar a multidão.
Quando fiquei frente a frente com aquelas letras antigas, também quis acreditar na lenda dos vikings navegando até Oklahoma. Deixei o parque com visõesesportebet novoguerreiros barbudos avançando pelas mesmas florestas espalhadas pelas rochas e densos bosques que estive visitando.
Talvez nenhuma evidência comprove que eles realmente vieram, mas também não há provas definitivasesportebet novoque eles não estiveram por aqui.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Travel.
- Este texto foi publicadoesportebet novohttp://vesser.net/geral-63868117
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