Como aproveitar melhor o trabalho quando você não pode pedir demissão:fax bet

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Estas são as estratégias fascinantes que elas propõem:

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Legenda da foto, O job crafting não é um conceito novo: trata-sefax betmodelar nosso trabalho para torná-lo mais significativo

Pare e pense: qual o motivo do descontentamento?

O job crafting não é um conceito novo. Ele já vem atraindo pesquisadoresfax betdiversos países há alguns anos e é a chave para as duas especialistas. Trata-sefax betmodelar nosso trabalho para torná-lo mais significativo, fazendo "pequenas mudanças no dia a dia", segundo Sanz.

Mas, antes disso, é importante parar e refletir sobre a situação onde nos encontramos. West Duffy reconhece que pode ser realmente assustador sentir que não gostamos do nosso trabalho. Por isso, ela acredita que é fundamental tentar especificar qual é a principal razão que nos fez perder a motivação.

"Avalie o que produz o desajuste. Por que você não está feliz nesse trabalho? Ele não se adapta aos seus interesses?", questiona Sanz.

"É por excessofax bettrabalho e não há recurso para reduzi-lo? Você não tem apoio do supervisor, por exemplo? Ou, ao contrário, é um trabalho muito enfadonho e não há oportunidadefax betdesenvolvimento, não há variedadefax bettarefas ou talvez você sinta que ele não tem significado para a sociedade?"

Quando você encontrar onde está o desequilíbrio, começa a proatividade.

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Legenda da foto, Pesquisadora aponta que é fundamental tentar especificar qual é a principal razão que nos fez perder a motivação

O exemplo dos limpadoresfax betjanelas

"Sempre digo aos alunos que,fax betvezfax betpensar na vida como algo que passa por nós, como sujeitos passivos, a vida é também o que fazemos acontecer, como sujeitos proativos", explica Sanz. "É preciso abandonar essa ideiafax betque o trabalho é algo que vem pronto e projetado. Você também precisa reprojetá-lo, atéfax betempregos que podem ser rotineiros."

Ela conta sobre um grupofax betlimpadoresfax betjanelas do Hospital Infantil Hershey, da Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde vários pacientes sofremfax betcâncer. Eles se perguntaram: "como podemos tornar nosso trabalho mais significativo e também mais divertido?"

Eles decidiram se fantasiarfax betsuper-heróis. Através das janelas, era possível ver Batman, o Super Homem, o Homem Aranha e o Capitão América. E, nesse dia, diversas enfermeiras e outros funcionários do centro médico também usaram algo relacionado aos super-heróis.

"As crianças ficaram felizes", conta a professora, como mostra o vídeo feito pelo hospital.

"Depois disso, outros hospitais começaram a fazer a mesma coisa e,fax betentrevista com os funcionários, eles disseram que esse pequeno gesto,fax betum lado, fez com que eles se divertissem - algo que chamamosfax betplayful work design: tentar fazer seu trabalho se tornar mais divertido", destaca Sanz. "E, por outro lado, ele mudou a relação que eles tinham com o próprio cliente (o hospital) e os pacientes. Criou uma relação mais próxima."

Segundo a especialista, eles próprios reavaliaram seu trabalho. "Eles já não eram apenas os limpadoresfax betjanelas com quem ninguém se importa, mas sim sentiam que tinham muito valor para as crianças do hospital."

Este exemplo inclui vários tipos de job crafting:

  • Como você abordafax betatividade
  • Reavalia cognitivamente o significado do seu trabalho
  • Provoca mudanças das relações interpessoais àfax betvolta

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Legenda da foto, Segundo West Duffy, no processofax betjob crafting, é importante terfax betmente as razões e motivações do nosso trabalho

Reconexão com o propósito

Segundo West Duffy, no processofax betjob crafting, é importante terfax betmente as razões e motivações do nosso trabalho, já que isso nos permite entrarfax betsintonia com elas.

"A resposta pode ser, por exemplo: para sustentar minha família, quando eu passar pelas emoções diárias que esse trabalho me proporciona, terei ótimas lembranças."

West Duffy conta que seu primeiro livro incluiu o exemplofax betuma trabalhadora do metrôfax betNova York, nos Estados Unidos, para quem o propósito do seu trabalho é cuidar dos passageiros. "E assim, mesmo com muitos aspectos realmente difíceis no seu trabalho, momentos monótonos ou diasfax betque ela preferiria não ir, ela tem um propósito geral."

Quando há atrasos dos trens ou algo inesperado acontece no sistema, ela pega o microfone e explica aos passageiros o que está acontecendo. "Certa vez, um trem ficou parado entre duas estações por várias horas e ela passou por todos os vagões para ter certeza que os passageiros soubessem que estavam a salvo", relata ela.

Em outro exemplo, a especialista menciona que os baristas podem ter um trabalho repetitivo, mas muitos deles fazem arte com os cafés que melhoram a manhã dos seus clientes todos os dias. "É útil que eles se recordem disso", destaca ela.

Não veja seu emprego como uma lacuna no currículo

Esperando conseguir o trabalho dafax betvida, você pode achar que o seu trabalho atual é uma espéciefax betlacuna, um intervalo nafax betcarreira, mas não acredite nisso. Por mais longe que você possa estar do emprego dos seus sonhos, na complexa dinâmica trabalhista, tudo resultafax betexperiência e conhecimento.

"Cada diafax betum trabalho é importante, mesmo que não gostemos dele. Cada dia é uma peçafax betLego que está erguendo uma construção", destaca Sanz. "O que você fizer neste momento está construindo o seu trabalho e o do futuro."

Para a professora, pequenos comportamentos são fundamentais para extrair o melhor do trabalho que já temos. E um deles é dar um passo à frente e expressar-se.

"Identifique seus pontos fortes e tratefax betser proativo para comentar com seu gerente se você pode fazer melhor uso deles no seu trabalho - se eles podem dar a você uma tarefa que se ajuste mais a eles", aconselha Sanz. "Não seja tímido e diga: 'sou bom nisto, considerem que eu posso fazer isto'."

"As pessoas imaginam que a organização precisa ter algo a oferecer e é verdade, mas você também tem responsabilidade pelafax betcarreira e pelo que você deseja construir para o futuro", ressalta ela.

Para as pessoas que estão no mesmo emprego há muito tempo, este pode ser o momentofax bettentar tornar-se mentor ou projetar um cursofax betformação para outros colegas. Isso pode ajudar a gerar o que West Duffy chamafax bet"conexão humana", que é fundamental também para nossa motivação.

Procure o que o motiva

Para Sanz, também é importante "identificar suas limitações e ser suficientemente proativo para pedir o treinamento que for preciso para melhorar algumas habilidades". Isso é conhecido como "aumentar os recursos estruturais e é uma formafax betjob crafting".

Trata-sefax betconseguir formação e aprender coisas novas, que não só ajudarão você a fazer seu trabalho, mas também têm o potencialfax betabrir novas portas dentro da organização. West Duffy afirma que,fax betalguns casos, podemos sentir que não temos nadafax betnovo para aprender nesse cargo e isso prejudica a motivação.

"Para pessoas que fazem trabalhos repetitivos, este pode ser um problema", afirma ela. "Mas vale a pena perguntar: como posso acrescentar algo como aprendizado?"

"Você poderia, por exemplo, pensarfax betum cargofax betgerente ou pedir a alguémfax betoutra área para fazer um intercâmbiofax bethabilidades, para que vocês possam receber treinamento mútuo", aconselha ela. "Acredito que, quando ficamos adultos, esquecemos que precisamos estar aprendendo para nos motivar, algo que as crianças fazem todo o tempo."

Peça feedback

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Legenda da foto, Muitas vezes, o problema é que não sabemos se estamos fazendo bem o trabalho, nem como ele é percebido pelos demais

Neste processofax betfalar no emprego, é importante pedir feedback para o seu supervisor e seus colegas. Muitas vezes, o problema é que não sabemos se estamos fazendo bem o trabalho, nem como ele é percebido pelos demais.

"Isso faz com que as pessoas se sintam muito inseguras no seu trabalho", explica Sanz. E também é fundamental pedir ajuda, algo que "muitas vezes não se faz por medo".

"A organização também tem responsabilidade por gerar um ambientefax bettrabalho no qual você sinta que pode pedir apoio", segundo Sanz. Afinal, falar com os chefes e colegasfax bettrabalho pode nos fazer descobrir aspectos que podem tornar o dia a dia mais positivo.

"Por exemplo, alternar entre tarefas mais complexas e mais simples. Se as tarefas forem simples demais e nos deixarem entediados, devemos tentar começar um novo projeto que tenha um objetivo", aconselha ela.

Já para os que têm excessofax bettrabalho, é fundamental concentrar-sefax betcomo reduzir essa sobrecarga e reestruturá-lasfax bettarefas menores, por exemplo.

Segundo West Duffy, para algumas pessoas, sentir que elas não têm independência no trabalho prejudicafax betmotivação. "Existem empregosfax betque é impossível conseguir a autonomia que você deseja, para ter mais controle sobre os seus horários e sobre o que fazer a cada dia." Mas,fax betoutros, isso é possível - e explorar essa possibilidade pode fazer uma grande diferença.

Você pode, por exemplo, pedir ao seu chefe que avalie os resultados e não os processos. "Se você puder criar seus próprios processos, ficará mais motivado do que se for microgerenciado", segundo West Duffy. "Se alcançar os mesmos resultados, o gerente poderá aceitá-los."

Às vezes, não é o trabalho, mas uma pessoa

Depois da reflexão inicial proposta pelas especialistas, é possível que se descubra que o problema não são realmente as exigências do trabalho, mas algo que tem a ver com as relações interpessoais.

"Fico estressada quando faço um trabalhofax betgrupo, não me escutam nas reuniões ou me ignoram. Ou o supervisor sempre me dá feedback negativo", afirma Sanz.

Situações como essas não devem ser ignoradas, por mais incômodo que possa ser, e muito menos as emoções negativas que você estiver sentindo. "É preciso falar com a pessoa que gera esse estresse e fazê-lofax betforma assertiva, para procurar uma solução para o problema e evitar que ele aumente."

Se não for possível ou não houver resultado, é importante buscar o apoiofax betoutra pessoa.

"Às vezes, é um problemafax betassédio no trabalho,fax betbullying, mais que da tarefafax betsi", destaca Sanz. "As organizações devem oferecer uma redefax betapoio, por exemplo, através do Departamentofax betRecursos Humanos. De fato, os problemas interpessoais são os mais graves e, caso se tornem frequentes, podem fazer com que a pessoa acabe deixando a organização."

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Pensamento coletivo

"Na sociedade norte-americana - pode ser diferentefax betoutros países -, temos a tendênciafax betpôr a maior parte da culpa nos indivíduos", destaca West Duffy. "Nós dizemos: se você está esgotado, a culpa é sua, você precisa fazer melhor seu trabalho, gerenciar seu horário com mais eficiência. Se você não encontra a formafax betser pai e trabalhar ao mesmo tempo, a culpa é sua."

E, muitas vezes, a mensagem dominante é que o trabalhador "deve ser mais resiliente. Mas as pesquisas demonstram que,fax betfato, ser resiliente é realmente difícilfax betum ambiente que centraliza tudo no indivíduo", afirma ela.

Por isso, pensar coletivamente pode trazer resultados positivos. "Por exemplo, como podemos acrescentar mais intervalos ao nosso dia, apoiar os pais que trabalham ou ajudar-nos mutuamente a lidar com as mudanças que estão acontecendo?", questiona ela.

West Duffy escreveu,fax betconjunto com Fosslien, o artigo intitulado Stop Telling Employees to be Resilient ("Parefax betdizer aos funcionários que sejam resilientes",fax bettradução livre), na revista MIT Sloan. Dirigido aos gerentes, o artigo defende a importânciafax betcriar sistemasfax betapoio e diálogo para que as equipes possam navegar pelas incertezas e mudanças.

"Os líderes devem pensarfax betestabelecer melhores práticas coletivas", segundo a autora. "Com issofax betmente, se você se sentir à vontade enquanto trabalhador para fazer alguma sugestão para a equipe ou o gerente, isso será benéfico."

"Acredito que, muitas vezes, não é que os líderes e gerentes não queiram ajudarfax betequipe com o esgotamento, é que eles mesmos também estão esgotados", afirma West Duffy. "Estão tão ocupados que para eles é difícil dar um passo atrás e dizer 'como posso ajudar minha equipe?'"

Sanz acredita que é fundamental evitar ficarfax betum ambientefax bettrabalho tóxico. "Talvez a pessoa acabe deixando o emprego porque está ficando doente. A saúde vemfax betprimeiro lugar. Mas existem muitas coisas que se pode tentar antesfax betchegar a essa situação."

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