Brasileiros criam algoritmo que detecta fake news:cassino sportingbet login

"Nós colocamos os modelos para analisar maiscassino sportingbet login100 mil notícias publicadas nos últimos cinco anos. Depois, confrontamos a plataforma com uma basecassino sportingbet logintextos com informações falsas ou verdadeiras", continua.

"Na base analisada, o índicecassino sportingbet loginprecisão estácassino sportingbet logintornocassino sportingbet login96%", informa Louzada.

Finalizados os primeiros testes, a plataforma precisará passar por constantes atualizações e melhorias, até porque as notícias falsas se adaptam e mudam com o passar do tempo, antevê o especialista.

Em buscacassino sportingbet loginrespostas para problemas reais

Louzada explica que a ideiacassino sportingbet logincriar o algoritmo que identifica as notícias falsas surgiu no Programacassino sportingbet loginMestrado Profissionalcassino sportingbet loginMatemática, Estatística e Computação Aplicadas à Indústria da USPcassino sportingbet loginSão Carlos.

"Temos alunos que estão trabalhando no mercado e trazem problemas reais, que podem ser solucionados durante o mestrado", detalha.

"Após uma reunião sobre quais problemas iríamos atacar, escolhemos fazer uma investigação sobre as fake news e, a partir daí, gerar um produto que pudesse ajudar as pessoas", diz o especialista.

Como mencionado mais acima, a plataforma reúne uma sériecassino sportingbet loginmodelos matemáticos que, por meio da inteligência artificial e do aprendizadocassino sportingbet loginmáquinas (machine learning,cassino sportingbet logininglês) determinam a probabilidadecassino sportingbet loginuma notícia ser falsa ou verdadeira.

"Os modelos analisaram maiscassino sportingbet login100 mil textos para encontrar padrõescassino sportingbet loginvocabulários, construçãocassino sportingbet loginfrases e sintaxe que são comumente utilizadascassino sportingbet loginfake news", informa Louzada.

Depoiscassino sportingbet login"aprender" a estrutura típica das notícias falsas, o algoritmo passou por uma nova fase: a análise diretacassino sportingbet loginum bancocassino sportingbet logindadoscassino sportingbet logintextos classificadoscassino sportingbet loginacordo com a veracidade (ou não) das informações.

E foi justamente nessa segunda etapacassino sportingbet logintestes que os pesquisadores observaram que a plataforma conseguiu identificar as fake news com 96%cassino sportingbet loginprecisão.

Louzada pondera que essa taxacassino sportingbet login96% corresponde apenas à basecassino sportingbet logindados avaliada nesse estudo experimental, e é possível que o número varie num cenário mais amplo e fora do ambiente controladocassino sportingbet loginpesquisa.

Um trabalho que nunca termina

O grupo da USPcassino sportingbet loginSão Carlos também temcassino sportingbet loginmente que, para continuar funcionando, o algoritmo precisa passar por diversas atualizações com o passar do tempo.

"O processocassino sportingbet loginmodelagem matemática é crescente e necessitacassino sportingbet loginincrementos a todo momento", aponta Louzada, que classifica essa constante batalha como "uma corridacassino sportingbet logingato e rato".

"Precisamos expor a plataforma a novos vocabulários e construçõescassino sportingbet loginfrases, até porque as fake news se adaptamcassino sportingbet loginacordo com as novas barreiras que são impostas", conta.

O estatístico informa que a equipe que cuida do algoritmo está aumentando e eles planejam transferir os dados para um servidorcassino sportingbet logininternet mais seguro, que consiga resistir aos ataques hackers.

"E precisamos ter um cuidado redobrado, pois nada garante que o modelo seja usado pelos próprios criadorescassino sportingbet loginnotícias falsas, para ver se os conteúdos que eles criaram passam no nosso crivo ou não", complementa.

Como unir o melhor dos dois mundos

Louzada também acredita que plataformas informatizadas que distinguem o que é verdadeiro ou falso não vêm para substituir as agênciascassino sportingbet loginchecagem, que contam com profissionais capazescassino sportingbet logininvestigar as origenscassino sportingbet logincada notícia.

"Imagino que o futuro terá uma estruturacassino sportingbet logininteração entre homens e máquinas", aposta.

"Assim, conseguimos unir o melhor dos dois mundos: a objetividade da inteligência artificial com a subjetividade e a ponderação do ser humano", diz.

O estatístico também aponta outra limitação da plataforma: por ora, só é possível inserir o texto completo publicado num site, e não há a possibilidadecassino sportingbet loginanalisar postagenscassino sportingbet loginredes sociais ou gruposcassino sportingbet loginmensagens, como o WhatsApp ou o Telegram.

Um longo caminho pela frente

O cientista da computação Fabrício Benevenuto, da Universidade Federalcassino sportingbet loginMinas Gerais (UFMG), que não esteve envolvido diretamente com o trabalho da USPcassino sportingbet loginSão Carlos, entende que essa áreacassino sportingbet loginpesquisas ainda está numa fase bem inicial.

"Eu diria que ainda estamos numa etapa exploratória, até porque o conjuntocassino sportingbet logindados que distinguem notícias falsas e verdadeiras ainda é muito limitado", avalia.

O pesquisador, que também coordena o projeto Eleições Sem Fake, uma das iniciativascassino sportingbet loginenfrentamento da desinformação criadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conta que ainda é muito difícil saber se um algoritmo testado para um assunto — as eleições, por exemplo — também vai funcionar para outro tópico completamente diferente.

"Me parece que ainda há um longo caminho para que essas soluções estejam disponíveis e sejam implementadas na prática", acredita.

Benevenuto defende que existem outros caminhos que podem ser explorados, que vão muito alémcassino sportingbet loginanalisar a veracidadecassino sportingbet logincada notícia individualmente.

"Você pode levarcassino sportingbet loginconta a localização geográfica daquele domínio ou quanto tempo um determinado site está registrado e existe na internet", exemplifica.

"Também é necessário distinguir o que é uma notíciacassino sportingbet loginfato do que é apenas um textocassino sportingbet loginopinião ou um meme", continua o cientista da computação.

"Muitas vezes, a desinformação não está num texto, mas numa imagem alterada digitalmente ou numa corrente difundida por WhatsApp ou Telegram", completa.

Apesarcassino sportingbet logintodas as limitações, Louzada entende que a plataforma pode servir como uma "ferramenta a mais" para a população ficar bem informada e separar o joio do trigo.

"Os modelos estatísticos trazem uma probabilidadecassino sportingbet loginaquela notícia ser verdadeira ou falsa, o que pode ser ponderado com o trabalho feito pelas agênciascassino sportingbet loginverificaçãocassino sportingbet loginfatos, que vão atrás da origem daquelas informações e buscam a opiniãocassino sportingbet loginespecialistas no tema", diz.

"Imagino que encontraremos o caminho mais adequado para combater as fake news no meio desses dois esforços que se complementam", reforça.

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