Víciofree spins gems bonanza como jogargames: por dentrofree spins gems bonanza como jogarclínica que trata dependentesfree spins gems bonanza como jogarjogos eletrônicos:free spins gems bonanza como jogar

Seu marido Stephen concorda: "mais do que qualquer outra coisa, acho que o melhor é perceber que você não está sozinho. Existem inúmeras outras pessoasfree spins gems bonanza como jogartodo o país efree spins gems bonanza como jogartodo o mundo passando pela mesma situação."

"Para nós, como casal e como família, tem sido um desafio, pois é muito difícil ter interação fora da casa. E, sempre que há alguém nos visitando, ele fica no quarto jogando o tempo todo, gritando e xingando. Dormir, para nós, tem sido um enorme problema e muitas vezes dormimosfree spins gems bonanza como jogarquartos separados. Preciso ligar um ventilador para abafar o barulho do jogo", acrescenta ele.

Condição controversa

A BBC News teve acesso exclusivo à clínica, inaugurada cercafree spins gems bonanza como jogardois anos atrás.

A compulsão dos pacientes (emfree spins gems bonanza como jogarmaioria, adolescentes) aos videogames é tão grande que, muitas vezes, gera explosões violentas e confrontos com seus pais ou cuidadores.

Muitas das pessoasfree spins gems bonanza como jogartratamento na clínica já ameaçaram suicidar-se ao terem negado seu acesso a consolesfree spins gems bonanza como jogargames ou computadores. Suas interações sociais são quase sempre restritas a atividades online ou games.

O transtorno dos jogos eletrônicos é uma condição que enfrenta controvérsias. Ela é definida pela Organização Mundial da Saúde por três características:

- perdafree spins gems bonanza como jogarcontrole durante o jogo

- priorização dos jogos sobre outros interesses

- intensificação dos jogos, mesmo com consequências negativas

Mas alguns psicólogos - e a própria indústriafree spins gems bonanza como jogarvideogames - questionam as evidências empregadas para definir o transtorno.

Até bem pouco tempo atrás, o auxílio para pessoas com problemas com videogames somente era disponível no Reino Unido na redefree spins gems bonanza como jogarassistência médica privada. Mas esta clínica, no oestefree spins gems bonanza como jogarLondres, é parte do Centro Nacionalfree spins gems bonanza como jogarDependências Comportamentais do país.

O centro tem experiência no tratamentofree spins gems bonanza como jogarproblemas com jogosfree spins gems bonanza como jogarapostas, mas o videogame é um território novo parafree spins gems bonanza como jogarequipe, segundo a psicóloga clínica Rebecca Lockwood, que atua como consultora.

"Sabemos que o transtorno dos jogos eletrônicos é uma condição bastante rara. Seus sintomas podem ser muito graves, o que nos surpreendeu", afirma ela. "Muitas vezes, as pessoas têm muita dificuldade para cuidarfree spins gems bonanza como jogarsuas emoções. Elas podem enfrentar raiva, ansiedade e tristeza. E também sofrem sintomas físicos, como perda do sono. Isso ocorre porque as pessoas jogam à noite para conectar-se com jogadoresfree spins gems bonanza como jogaroutros países."

Becky Harris é gerente e terapeuta familiar na clínica. Ela afirma que eles já trataram maisfree spins gems bonanza como jogar300 pessoas - 200 delas,free spins gems bonanza como jogar2021. Segundo Harris, 89% das pessoas tratadas no centrofree spins gems bonanza como jogartranstornos dos jogos eletrônicos são homens, mas a variaçãofree spins gems bonanza como jogaridades é surpreendente.

"Começamos o tratamento aos 13 anosfree spins gems bonanza como jogaridade. Tivemos alguns casos com 12 anos que nos foram indicados e também soubemosfree spins gems bonanza como jogarpaisfree spins gems bonanza como jogarcrianças com até 8 anos, mas não pudemos examiná-las. A idade das pessoas indicadas para tratamento vai até a casa dos 60 anos", afirma ela.

Esta é a única clínica do NHS que trata dessa condição no Reino Unido. Seus pacientes estão espalhados pela Inglaterra e pelo Paísfree spins gems bonanza como jogarGales e muitas vezes são tratados por conversasfree spins gems bonanza como jogarvídeo. Lockwood acredita que existem algumas vantagens nas sessõesfree spins gems bonanza como jogarterapia por vídeo: "elas permitem que nos relacionemos com pessoas que poderiam ser muito relutantes a vir até a clínica, poisfree spins gems bonanza como jogarmotivação para dedicação e tratamento pode ser muito baixa".

Para milhõesfree spins gems bonanza como jogarpessoas, os vídeo games são um passatempo importante, fontefree spins gems bonanza como jogarentretenimento e conexão. Mas quando a quantidadefree spins gems bonanza como jogartempo dedicada aos games cruza a fronteira e passa a ser um comportamento problemático?

Apenas um hobby?

A Ofcom (agência fiscalizadora dos meiosfree spins gems bonanza como jogarcomunicação do Reino Unido) reuniu evidências que indicam que 62% dos adultos britânicos jogaram vídeo game durante a pandemia. E um estudo recente do Instituto da Internet da Universidadefree spins gems bonanza como jogarOxford, no Reino Unido, concluiu que jogar vídeo games realmente é bom para o bem-estar dos jogadores. O diretorfree spins gems bonanza como jogarpesquisas do instituto, Andrew Przybylski, acredita que os games, por si só, poderão não ser o problema.

"Até onde sei, não há evidências científicas quantitativasfree spins gems bonanza como jogarque haja algofree spins gems bonanza como jogarespecial nos vídeo games que cause algum tipofree spins gems bonanza como jogardano psicológico. Na verdade, pode-se argumentar que existe uma enorme variedadefree spins gems bonanza como jogarcomportamentos ou atividades que você pode fazerfree spins gems bonanza como jogarexcesso, como comer ou exercitar-se, com evidências muito mais fortes", afirma ele.

"Se você tem alguém sofrendo e os games são parte desse sofrimento, preciso dizer que, como qualquer paixão, eles são parte do que o paciente está apresentando como afree spins gems bonanza como jogarvida,free spins gems bonanza como jogarperspectiva e suas experiências. E, por isso, acho que provavelmente a melhor formafree spins gems bonanza como jogarpensar sobre os games nesse momento... é pensar neles como qualquer outro hobby e usar isso como forma para que o terapeuta consiga envolver o paciente", acrescenta Przybylski.

No Centro Nacionalfree spins gems bonanza como jogarTranstornos dos Jogos Eletrônicos, Becky Harris ressalta rapidamente que a clínica não é contra os vídeo games. "Aceitamos totalmente que, para muitas pessoas, os jogos são algo realmente positivo nas suas vidas. Estamos falando, na verdade, sobre o pequeno percentualfree spins gems bonanza como jogarpessoas com imensos problemas com os vídeo games, que afetam verdadeiramentefree spins gems bonanza como jogarqualidadefree spins gems bonanza como jogarvida e capacidadefree spins gems bonanza como jogarinteração e funcionalidade", explica ela.

Um ex-paciente da clínica (Mike) percebeu ter desenvolvido dependência dos vídeo games com cercafree spins gems bonanza como jogar25 anosfree spins gems bonanza como jogaridade. Ele jogava World of Warcraft até 14 horas por dia.

O jogo prejudicou muito seu relacionamento com a família e interferiu com seus estudos. Ele completou oito semanasfree spins gems bonanza como jogarterapia, que deram a ele uma nova perspectiva sobre os vídeo games efree spins gems bonanza como jogarvida.

"Pareifree spins gems bonanza como jogarjogar tanto vídeo game. Com isso, meu relacionamento com a minha esposa melhorou. Meu relacionamento com meus pais melhorou. Tomei medidas para resolver todos os problemas, mas [a terapia] foi o último impulso que eu precisava para tomar o caminho certo", ele conta.

Mike não parou totalmentefree spins gems bonanza como jogarjogar vídeo games, mas afirma que agora os jogos representam uma parte menos importante dafree spins gems bonanza como jogarvida: "não é que eu ache que os vídeo games são ruins. Apenas jogo com moderação."

São histórias como asfree spins gems bonanza como jogarMike que dão esperança a Stephen e Louisefree spins gems bonanza como jogarque, um dia, o seu próprio filho resolva alguns dos seus problemas. Segundo Louise, "sou otimista porque, no Facebook, sigo muitas pessoas que são muito parecidas com nosso filho, mas agora são adultos. E eu os sigo porque eles são muito inspiradores. Mas também porque realmente me ajudam a sentir que ele vai encontrar o seu caminho."

Os nomes dos pacientes mencionados na reportagem foram alterados.

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