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Covid: 3 dados-chave que ainda não sabemos depoisrivalo apostas online2 anosrivalo apostas onlinepandemia:rivalo apostas online
Existem três questões fundamentais sobre o Sars-Cov-2 que ainda não têm resposta definitiva.
1. A origem exata do vírus
A Agênciarivalo apostas onlineSegurança Sanitária do Reino Unido indica no seu site que "a fonte do surto original ainda não foi determinada".
Em fevereirorivalo apostas online2021, uma equipe da OMS encarregadarivalo apostas onlinepesquisar as origens da covid-19 viajou à China e concluiu que o vírus provavelmente surgiu nos morcegos, mas que seria necessário realizar mais pesquisas a respeito.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que as pesquisas enfrentaram obstáculos causados pela faltarivalo apostas onlinedados e transparência da China.
Uma das conclusões da investigação da OMS foi que é "extremamente improvável" que o vírus tenha chegado aos seres humanos devido a um incidenterivalo apostas onlinelaboratório.
Mas Adhanom ressaltourivalo apostas onlineseguida que essa conclusão era "prematura" e,rivalo apostas onlineum editorial publicadorivalo apostas onlineoutubro pela revista Science, ele afirmou que "não se pode descartar um acidenterivalo apostas onlinelaboratório até que haja evidências suficientes".
Naquele mesmo mês, a OMS nomeou uma equiperivalo apostas onlineespecialistas para o seu Grupo Consultivo Científico sobre a Origemrivalo apostas onlineNovos Patógenos (Sago, na siglarivalo apostas onlineinglês), cuja missão é investigar se o vírus passourivalo apostas onlineanimais para os seres humanos nos mercadosrivalo apostas onlineWuhan ou se escapourivalo apostas onlineum acidenterivalo apostas onlinelaboratório.
O grupo teverivalo apostas onlineprimeira reuniãorivalo apostas onlinenovembrorivalo apostas online2021. Adhanom explicou que as descobertasrivalo apostas onlinegrupos como o Sago podem ser úteis para desenvolver políticas destinadas a reduzir a possibilidaderivalo apostas onlineque vírusrivalo apostas onlineanimais infectem seres humanos.
No finalrivalo apostas onlineoutubrorivalo apostas online2021, as agênciasrivalo apostas onlineinteligência dos Estados Unidos publicaram um relatório que afirma ser possível que a origem do vírus Sars-Cov-2 nunca venha a ser identificada.
O documento descarta que o vírus tenha sido criado como arma biológica e conclui que as hipóteses mais plausíveis são a transmissão dos animais para os seres humanos e uma fugarivalo apostas onlinelaboratório. Mas o relatório adverte que não se chegou a nenhuma conclusão definitiva.
A China negou categoricamente a teoriarivalo apostas onlineque o vírus teria escapadorivalo apostas onlineum acidenterivalo apostas onlinelaboratório.
Em um artigo publicadorivalo apostas onlinenovembrorivalo apostas online2021 no portal da internet Stat News, o professorrivalo apostas onlinemicrobiologia e imunologia da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, John P. Moore afirma que "talvez nunca saibamos a origem da covid-19".
Moore acrescenta que surgiram outras teorias "mais extravagantes" que podem ser descartadas e que hoje o debate se concentra na transmissão natural do vírus e na fugarivalo apostas onlineum laboratório.
2. A dose infecciosa do vírus
Dose infecciosa é a quantidaderivalo apostas onlinevírus necessária para que ocorra uma infecção.
No caso do Sars-CoV-2, essa dose não é conhecida - ou seja, não está claro qual a quantidaderivalo apostas onlinepartículasrivalo apostas onlinevírus inaladas por uma pessoa que é suficiente para o contágio.
"A dose infecciosarivalo apostas onlineSars-CoV-2 necessária para transmitir a infecção não foi determinada", segundo indicam os Centrosrivalo apostas onlineControle e Prevençãorivalo apostas onlineDoenças (CDC, na siglarivalo apostas onlineinglês) dos Estados Unidos.
Os CDC também afirmam que estudosrivalo apostas onlineanimais e pesquisas epidemiológicas demonstram que inalar o vírus pode causar a infecção, mas a contribuição da inalação do vírus ou seu contato com membranas mucosas (como os olhos) "permanece sem quantificação e dificilmente será determinada".
"A dose infecciosarivalo apostas onlineSars-CoV-2rivalo apostas onlineseres humanos é muito difícilrivalo apostas onlineser medida sem infectar seres humanos experimentalmente", segundo declarou à BBC News Mundo, o serviçorivalo apostas onlineespanhol da BBC, Seema Lakdawala, que é especialistarivalo apostas onlinevírus respiratórios com potencial pandêmico.
Com alguns vírus como os da influenza, por exemplo, basta que a pessoa se exponha a 10 partículasrivalo apostas onlinevírus para ser infectada. Já para outros vírus, como o Mers, é preciso ter milharesrivalo apostas onlinepartículas para causar o contágio.
No caso do Sars-CoV-2, essa quantidade é desconhecida. Lakdawala explica que o conhecimento mais próximo provém do vírus 229e, um tiporivalo apostas onlinecoronavírus que causa um resfriado comum e possui dose infecciosa similar à da influenza. "Mas não está claro se o mesmo ocorre com o Sars-CoV-2", ressalta a especialista.
"No caso da variante ômicron, não está claro se ela é mais infecciosa porque são necessárias menos partículas para a infecção. Não sabemos se são necessárias 100, mil ou 10 mil partículas para o contágio", afirma ela.
Claramente, a covid-19 é muito contagiosa, mas isso tanto pode ocorrer porque são necessárias poucas partículas para a infecção (a dose infecciosa é baixa) ou porque as pessoas infectadas liberam grandes quantidadesrivalo apostas onlinevírus ao seu redor, segundo Lakdawala.
Atualmente, grande parte das informações sobre o potencial infecciosorivalo apostas onlineuma pessoa e as medidasrivalo apostas onlineisolamento é baseadarivalo apostas onlinequanto tempo a pessoa continua liberando o vírus.
Por isso, Lakdawala explica que saber mais sobre a dose infecciosa do vírus poderia servir para avaliar melhor os riscosrivalo apostas onlineespaços como escolas ou restaurantes, conforme o tempo que as pessoas passamrivalo apostas onlinedeterminados lugares.
"Neste momento, estamos apenas sendo cautelosos e tratandorivalo apostas onlineevitar a transmissão, mas saber a quantidaderivalo apostas onlinevírus necessária poderia ajudar a melhorar algumas medidas", segundo ela. E conclui que, embora não se conheça a dose infecciosa, "com as vacinas, a quantidaderivalo apostas onlinevírus necessária para a infecção provavelmente é mais alta".
"Com a vacina, você precisa respirar mais vírus para iniciar a infecção", segundo Lakdawala.
Atualmente, estãorivalo apostas onlinedesenvolvimento diversos estudosrivalo apostas onlineque os voluntários são expostos a diferentes doses do vírusrivalo apostas onlineambientes controlados. Espera-se que esses estudos forneçam mais informações sobre a dose infecciosa.
3. O nívelrivalo apostas onlineanticorpos necessário para evitar a infecção
Atualmente, não se sabe qual quantidaderivalo apostas onlineanticorpos deve ter uma pessoa para ser considerada protegida contra a covid-19.
Essa quantidade é conhecida como "correlatorivalo apostas onlineproteção", pois é um indicadorrivalo apostas onlineque o corpo humano está protegido contra a enfermidade ou a infecção. Diversos especialistas concordam que essa quantidaderivalo apostas onlineanticorpos necessária para que alguém seja considerado protegido é um dado fundamental na luta contra a covid-19.
"O correlatorivalo apostas onlineproteção para as vacinas contra o Sars-Cov-2 é uma necessidade urgente", segundo Florian Krammer, professor do Departamentorivalo apostas onlineMicrobiologia da Escolarivalo apostas onlineMedicina Icahn do Hospital Monte Sinai,rivalo apostas onlineNova York, nos Estados Unidos.
Em seu artigo publicado pela revista Sciencerivalo apostas onlinejulhorivalo apostas online2021, Krammer explica a importânciarivalo apostas onlinedeterminar o nívelrivalo apostas onlineanticorpos correspondente ao correlatorivalo apostas onlineproteção, ou seja, identificar a quantidade mínimarivalo apostas onlineanticorpos que oferece proteção.
Um motivo é a possibilidaderivalo apostas onlineacelerar a aprovaçãorivalo apostas onlinenovas vacinas com base na leitura do nívelrivalo apostas onlineimunidade oferecido, sem necessidaderivalo apostas onlinelongos testesrivalo apostas onlinefase 3, segundo ele.
Krammer explica ainda que conhecer o correlatorivalo apostas onlineproteção também permitiria a vacinação mais eficienterivalo apostas onlinepessoas imunodeprimidas, por exemplo, aplicando dosesrivalo apostas onlinereforço quando se observar que não foi gerada quantidade suficienterivalo apostas onlineanticorpos.
O especialista também destaca que o correlatorivalo apostas onlineproteção poderia ser um indicador a ser utilizado pelas autoridades sanitárias para determinar qual porcentagem darivalo apostas onlinepopulação está protegida.
Ele adverte que é pouco provável que se chegue a identificar um correlato que possa ser aplicado a todas as vacinas, variantes e populações - mas que, mesmo assim, seria "extremamente útil" na luta contra a covid-19.
No caso da variante ômicron, por exemplo, as vacinas geram menos anticorpos neutralizadores do vírus, segundo Lakdawala, "mas isso não significa que não estejamos protegidos", esclarece ela. "Os dados demonstramrivalo apostas onlineforma consistente que as vacinas previnem os casos gravesrivalo apostas onlineenfermidaderivalo apostas onlinecomparação com os não vacinados".
A especialista acrescenta que o surgimentorivalo apostas onlinenovas variantes pode fazer com que os dadosrivalo apostas onlinedose infecciosa e correlatorivalo apostas onlineproteção sejam alterados.
"Cada vez que o vírus é transmitido, ele pode sofrer mutações - e cada mutação pode alterar essas variáveis,rivalo apostas onlineforma que é preciso evitar a transmissão", afirma Lakdawala.
Para isso, enquanto os pesquisadores tentam responder estas e outras questões, recomenda-se continuar a manter as medidasrivalo apostas online"bom senso": usar máscaras, vacinar-se e manter distância das pessoas
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