'Tive transtorno pós-traumático após minha filha nascer', diz britânico:esportes de invasão

Crédito, Elliott Rae

Legenda da foto, Aos cinco minutosesportes de invasãovida, filhaesportes de invasãoElliott já precisou ser levada a uma UTI neonatal

Para familiares, amigos e colegas, parecia que Elliott estava bem. Ele dizia: "estou apenas cansado, me tornei pai recentemente", e isso seria o suficiente.

Mas a realidade é que, desde o nascimento da filha, ele era atormentado por lembranças dos dias assustadoresesportes de invasãoque a esposa e a bebê tiveram vários problemasesportes de invasãosaúde logo após o parto. Esse passado era suficiente para tirar uma noiteesportes de invasãosono ou deixá-lo atordoadoesportes de invasãoum bate-papo leve com os colegas.

"Não me sentia nem um pouco como eu mesmo", lembra.

Quando finalmente conseguiu ajuda, Elliott foi diagnosticado com Transtornoesportes de invasãoestresse Pós-Traumático (TEPT) e publicou um livro, Dad ('Pai',esportes de invasãoportuguês), no qual relata suas experiênciasesportes de invasãopaternidade, junto com outros 19 pais.

'A parteira colocou a neném no peito da minha esposa e houve apenas um silêncio'

Crédito, Elliott Rae

Legenda da foto, Elliott conta que 'não havia tempo' para cair aos prantos no hospital, mas voltar para casa na primeira noite sem a bebê nos braços e a esposa foi muito difícil

O homemesportes de invasão38 anos nunca se viu como alguém que pudesse desenvolver problemasesportes de invasãosaúde mental ou precisaresportes de invasãoterapia.

Ainda maisesportes de invasãorelação à paternidade: quando Soneni engravidouesportes de invasão2015, ele ficou radiante.

O trabalhoesportes de invasãoparto no hospital começou com relativa tranquilidade. O nascimento seria na água e as avós estavam lá para dar apoio, como havia sido planejado.

Masesportes de invasãopoucas horas, a pressão arterialesportes de invasãoSoneni começou a subir e a frequência cardíaca do bebê começou a cair, levando à transferência para um outro quarto.

"Aquela sala parecia diferente, mais escura, com muitos equipamentos médicos", lembra o pai.

Ele se lembra que, às vezes, a parteira apertava um botão vermelho, eesportes de invasãoseguida a sala se enchiaesportes de invasãomédicos.

Não era assim que ele imaginava que as coisas seriam.

Soneni estava recebendo antibióticos intravenosos porque testes detectaram uma infecção por uma bactéria Streptococcus do Grupo B, e equipe esperava que os medicamentos pudessem evitar a infecção do bebê durante o parto.

Na maioria das vezes, esta infecção não é prejudicial à mãe ou ao bebê — mas, neste caso, era.

Depoisesportes de invasãoquase 24 horasesportes de invasãotrabalhoesportes de invasãoparto, a bebê nasceu. Ela estava cinzenta e não fazia barulho.

"A parteira colocou a neném no peito da minha esposa e houve apenas um silêncio. Parecia que tudo havia parado."

Novamente médicos encheram a sala, e Elliott só pôde assistir, incrédulo,esportes de invasãofilha sendo ressuscitadaesportes de invasãoum lado da sala eesportes de invasãoesposa perdendo uma quantidade preocupanteesportes de invasãosangue do outro.

"Parecia que estava assistindo a um filme, e outra pessoa estava vivendo aquilo."

"Durante o parto, desempenhei um papel, mas ali me sentia impotente e chocado. Tive que dar um passo atrás e confiaresportes de invasãopessoas que não conhecia para salvar minha família."

Minutos depois, Elliott dava um beijoesportes de invasãoaté logoesportes de invasãoSoneni e acompanhava a filha para uma unidadeesportes de invasãoterapia intensiva (UTI) neonatal.

"Estava muito preocupada com as duas, mas minha filha tinha cinco minutosesportes de invasãovida. Eu precisava ir com ela."

"Quando chegamos à UTI neonatal, uma senhora olhou para mim e percebeu que estava desnorteado. Ela me disse que eu precisava me recompor e ajudar minha família."

Hoje, ele se diz grato por aquelas palavras, porque elas geraram o efeito pretendido. Nos dias que se seguiram, Elliot incorporou uma postura quase profissionalesportes de invasãoeficiência, indoesportes de invasãoum lado a outro para acompanhar muitoesportes de invasãoperto os quadros da filha e da esposa.

"Não havia tempo" para cair aos prantos, mas voltar para casa na primeira noite sem a bebê nos braços e a esposa foi muito difícil.

Poucos dias depois, os três conseguiram se acomodar juntosesportes de invasãoum quarto do hospital, e a neném se recuperou lentamente da infecção bacteriana.

Depoisesportes de invasão15 dias, a equipe médica passou a falar da volta da família para casa. Elliott e Soneni finalmente sentiram recuperar o fôlego. Tudo ia ficar bem.

Então,esportes de invasãorepente, apareceu um protuberância na parteesportes de invasãotrás da cabeça da filha. Os médicos ficaram preocupados e pediram uma ressonância magnética para descartar a possibilidadeesportes de invasãoter ali coágulos sanguíneos ou até mesmo um tumor cerebral.

Mais uma vez, Elliott sentiu uma total perda do controle.

"Podia sentir a energia sendo sugada do meu corpo. Não tinha mais nenhuma", lembra o pai. "Nós dois chegamos ao fundo do poço, estávamosesportes de invasãonosso estado mais vulnerável."

O casal passou a noiteesportes de invasãoclaro e fez orações pela bebê junto com as parteiras.

"Lembro-meesportes de invasãome perguntaresportes de invasãoonde vinham todas aquelas lágrimas, porque chorei a noite toda."

No dia seguinte, ele levou a filha para a salaesportes de invasãoexames e colocou o minúsculo corpinho naquele enorme aparelho para adultos.

Após uma angustiada espera pelos resultados, uma enfermeira irrompeu pela porta, puxando os pais para um abraço com um enorme sorriso no rosto. A protuberância não era nada para se preocupar, e a família poderia voltar para casa.

'Foi como voltar à sensaçãoesportes de invasãodesamparo e descontrole do nascimento'

Crédito, Elliott Rae

Legenda da foto, Elliott reconheceu que precisavaesportes de invasãoajudaesportes de invasão2017, depois que um jornalista perguntou sobre o nascimento da filha

Mas as angústiasesportes de invasãorelação à saúde da filha não ficaram para trás, no hospital.

"Em todas as semanas dos primeiros meses, ficávamosesportes de invasãoprontidão para uma emergência para tudo, a cada fungada", lembra Elliott.

A maior parte da licença paternidadeesportes de invasãoElliott foi usada enquanto a família estava no hospital, então ele logo precisou retornar ao trabalho.

Colegas perguntavam entusiasmados sobre o nascimento, mas ele nunca se sentia à vontade para contar pelo que tinha passado.

Terapia não era algo que Elliott considerasse. Já Soneni logo reconheceu que precisavaesportes de invasãoajuda e foi diagnosticada com ansiedade pós-parto meses após o nascimento da filha.

"Me preocupava constantemente e imaginava os piores cenários", lembra a mãe.

Até que uma grave reação alérgica ao trigo levou a bebêesportes de invasãovolta ao hospital, e revelou também que a assistência estava fazendo bem a Soneni.

"Ela lidou com esse episódio muito bem, mas para mim, foi como voltar à sensaçãoesportes de invasãodesamparo e descontrole do nascimento", lembra Elliott.

Foi quando ele começou a apresentar mais sinaisesportes de invasãoTEPT: insônia, ansiedade e lembranças que surgiamesportes de invasãorepente.

"Ele me contava sobre ter experiências como se estivesse fora do próprio corpo. Foi quando comecei a me preocupar", conta Soneni, chegando às lágrimas ao pensar na pressão que o marido sentiu.

Elliott reconheceu que precisavaesportes de invasãoajudaesportes de invasão2017, depois que um jornalista perguntou sobre o nascimento da filha e ele se viu lutando para abordar o assunto sem ficar angustiado.

Sutilmente, o jornalista sugeriu que ele conversasse com alguém, passando o contatoesportes de invasãoum médico especializadoesportes de invasãotraumas e depressão pós-parto.

"Pensava no estresse pós-traumático como algo que só soldados têm depoisesportes de invasãoir para a guerra. Agora, sei que ele pode ser desencadeadoesportes de invasãoqualquer pessoa que passou por um evento traumático, capazesportes de invasãomudar ou colocaresportes de invasãorisco a vida."

'Como homens e pais, é muito incomum se mostrar vulnerável'

Legenda da foto, Elliott criou uma rede online para falaresportes de invasãopaternidade e estiloesportes de invasãovida; outros pais resolveram se abrir

Em janeiroesportes de invasão2016, Elliott criou uma rede online sobre paternidade e estiloesportes de invasãovida chamada Music Football Fatherhood ("Música, futebol e paternidade"). Foi uma saída para falar sobre ser paiesportes de invasãoprimeira viagem, embora só depois ele tenha abordado o nascimento traumático da filha e o TEPT que desenvolveu.

Outros pais começaram a entraresportes de invasãocontato e a se abrir, o que lhe deu a ideiaesportes de invasãoescrever um livro, Dad.

"Acho que a maioria dos novos pais passa por angústiasesportes de invasãoalgum momento, e isso é normal. O Music Football Fatherhood me fez perceber isso."

"Há muitas histórias e não falamos delasesportes de invasãopúblico. A maioria dos homens que está prestes a ter um filho não sabe metade do que é ser pai, porque não falamos sobre isso."

Elliott quer que seu livro gere novas conversas. Há relatosesportes de invasãohomens que sofreram bullying como um novo pai, que criaram filhos sendo viúvos ou foram paisesportes de invasãouma criança que morreu.

"Como homens e pais, é muito incomum se mostrar vulnerável e falar sobre saúde mental. Ainda não é completamente aceitável", diz o pai, e agora escritor.

Ele acha que há muitas maneirasesportes de invasãopreparar os futuros pais.

No seu caso, ele lia blogs e pesquisava coisas práticas, como a preparação do orçamento ou qual carrinhoesportes de invasãobebê comprar — mas não ia muito além disso.

"Não pensava direito sobre o tipoesportes de invasãopai que eu queria ser, e não conversei com outros homens da minha vida. Isso nunca me ocorreu", conta.

Mas agora, por meio do Music Football Fatherhood, ele começou a trabalhar com os serviçosesportes de invasãoplanejamento familiar e acompanhamento pré-natal do NHS (sistemaesportes de invasãosaúde britânico) para incentivar homens a pensar sobre o que significa ser pai, comoesportes de invasãoidentidade mudará e o que isso pode significar para seus relacionamentos.

Ele acha que todos os futuros pais devem ter conversas sobre saúde mental, especialmente se estiveremesportes de invasãouma categoriaesportes de invasãoalto risco — como aqueles com históricoesportes de invasãoproblemasesportes de invasãosaúde mental, que testemunharam partos traumáticos ou cujas parceiras estejam sofrendoesportes de invasãodepressão pós-parto.

Para ele, os empregadores também poderiam fazer mais, oferecendo licença paternidade igualitáriaesportes de invasãorelação à maternidade e oportunidades para trabalhar com maior flexibilidade.

Crédito, Elliott Rae

Legenda da foto, 'Não pensava direito sobre o tipoesportes de invasãopai que eu queria ser, e não conversei com outros homens da minha vida', diz Elliott sobre a faltaesportes de invasãodiálogo e preparação para a paternidade que ele e muitos homens vivem

"Olhando para trás, poderia ter tido tantas conversas, tantos momentosesportes de invasãointervenção. Mas me sinto sortudo por minha experiência não ter sido tão grave quanto poderia."

A filhaesportes de invasãoElliott e Soneni agora é uma meninaesportes de invasãocinco anos alegre e atenta, que adora cachorros e compõe canções enquanto está no banho.

Ela herdou o amor dos pais pela música e pela dança e começou a escrever seus próprios "livros" desde que o pai começou a escrever os dele.

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