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Como mitogrupo de dicas de apostas esportivasestátuas gregas brancas alimentou falsa ideiagrupo de dicas de apostas esportivassuperioridade europeia:grupo de dicas de apostas esportivas
E vi essa estética "sofisticada" ser replicada das mais diversas formas pelo mundo ao se retratar a Grécia antiga.
O mitogrupo de dicas de apostas esportivasque suas estátuas eram monocromáticas, principalmente brancas, foi propagado ao longo da história, e acabou erroneamente usado pelos que viam na falsa ausênciagrupo de dicas de apostas esportivascolorido e ornamentos um sinalgrupo de dicas de apostas esportivasuma cultura mais elevada e sofisticada, resultado da superioridadegrupo de dicas de apostas esportivasbrancos europeus.
Entretanto, poucos sabem que toda aquela brancura era frutogrupo de dicas de apostas esportivasignorância e distorção.
Do bronze ao mármore
A maioria das estátuas gregas que você encontragrupo de dicas de apostas esportivasmuseus pelo mundo é feitagrupo de dicas de apostas esportivasmármore. Afinal, era uma pedra bastante disponível na Grécia egrupo de dicas de apostas esportivasseus arredores e segundo os escultores, mais fácilgrupo de dicas de apostas esportivasser trabalhada.
Mas aí, já surge o primeiro erro, a primeira distorção histórica.
Muitas das estátuas que se conectavamgrupo de dicas de apostas esportivasalguma forma a estruturas maiores, como prédios, eramgrupo de dicas de apostas esportivasfato feitasgrupo de dicas de apostas esportivasmármore. Mas a maioria das esculturas que não contavam com esse apoio estrutural era feitagrupo de dicas de apostas esportivasbronze por ser um materialgrupo de dicas de apostas esportivasmaior resistência.
Como o bronze é um material facilmente reaproveitável, então, sobraram poucas estátuas feitas desse metal para "contar a história", pois muitas acabaram recicladas, transformadasgrupo de dicas de apostas esportivasoutros objetos. Isso fez com que as estátuasgrupo de dicas de apostas esportivasmármore branco acabassem prevalecendo ao longo do tempo.
E mais: a escolha do material - mármore ou bronze - para a produção dos objetosgrupo de dicas de apostas esportivasarte não tinha nada a ver com a cor clara original da pedra ou escura do metal. O localgrupo de dicas de apostas esportivasque a estátua seria colocada era um fator muito mais determinante do tipogrupo de dicas de apostas esportivasmaterial a ser usado, como explico mais adiante.
Originais e réplicas
A arte da escultura grega atingiu seu ápice nos séculos 4 e 5 antesgrupo de dicas de apostas esportivasCristo, ou seja, há 2,5 mil anos. Foi nesse período que escultores famosos como Phidias e Praxiteles criaramgrupo de dicas de apostas esportivasobra, que sobrevive até hoje.
Quinhentos anos depois, os romanos expandiram seu império e dominaram o mundo mediterrâneo, incluindo aí, claro, a civilização grega.
Os romanos admiravam a cultura e a arte da Grécia e criaramgrupo de dicas de apostas esportivasestética à imagem e semelhança da dos gregos. Sendo assim, a demanda por réplicasgrupo de dicas de apostas esportivasestátuas gregas era enorme no Império Romano. Elas se tornaram objetogrupo de dicas de apostas esportivasdesejo para decorar casas da elite romana, praças públicas e até os famosos banhos romanos.
No processogrupo de dicas de apostas esportivasreproduzir estátuas gregas, muitas originalmente feitasgrupo de dicas de apostas esportivasbronze, os escultores acabaram criando réplicasgrupo de dicas de apostas esportivasmármore.
Essas réplicas com material distinto do original são identificadas por terem barrasgrupo de dicas de apostas esportivasapoio, normalmente disfarçadasgrupo de dicas de apostas esportivastroncosgrupo de dicas de apostas esportivasárvores,grupo de dicas de apostas esportivascolunasgrupo de dicas de apostas esportivasestilo antigo ougrupo de dicas de apostas esportivastecidos.
O mármore não tem a mesma resistência do bronze e precisagrupo de dicas de apostas esportivasuma espéciegrupo de dicas de apostas esportivas"mãozinha" para se mantergrupo de dicas de apostas esportivaspé.
Há registrosgrupo de dicas de apostas esportivas20 cópiasgrupo de dicas de apostas esportivasuma mesma estátua cuja original grega era feitagrupo de dicas de apostas esportivasbronze, mas que entrou para a História como se fossegrupo de dicas de apostas esportivasmármore - e com o apoio para não cair.
A prevalência do mármore está ligada ao fatogrupo de dicas de apostas esportivaso bronze ser um metal nobre e reutilizável.
Tesouros
O Mar Mediterrâneo continua sendo, ainda hoje, a principal fonte do que resta das estátuasgrupo de dicas de apostas esportivasbronze, verdadeiros tesouros afundadosgrupo de dicas de apostas esportivasnaufrágios.
Mas vamos voltar a falar das réplicas das estátuas gregas feitas pelos romanos.
Na maioria dos casos é a cópia romana que a gente vê nos museus, por ter sobrevivido, por ser a versão mais recente.
Então, podemos dizer que a nossa percepção da Antiguidade a partir das estátuas é baseada principalmente nas cópias e não na realidade histórica das originais.
Nessa cabeça grega a gente consegue ver vestígios clarosgrupo de dicas de apostas esportivascor.
A buscagrupo de dicas de apostas esportivasvestígios das cores originais
O extenso trabalho feito por um casalgrupo de dicas de apostas esportivaspesquisadores alemães, que se debruçou sobre centenasgrupo de dicas de apostas esportivasestátuas antigasgrupo de dicas de apostas esportivasbuscagrupo de dicas de apostas esportivasvestígios das cores originais é hoje a fonte mais inquestionável da conclusãogrupo de dicas de apostas esportivasque as estátuas eram multicoloridas. Mesmo a olho nu é possível enxegar esses vestígiosgrupo de dicas de apostas esportivasalgumas delas.
"Ainda há muita cor preservada nas estátuas. Dá para ver a olho nu. E a cor não está apenas nos ornamentos das roupas. Está toda a superfíciegrupo de dicas de apostas esportivasuma escultura", diz o arqueólogo Vinzenz Brinkmann, diretor do departamentogrupo de dicas de apostas esportivasAntiguidade do Instituto Liebighaus, na Alemanha]. Brinkmann estuda o tema há quarenta anos.
Atualmente, não é preciso recorrer aos olhos. A tecnologia permitiu um exame ainda mais detalhado com análises feitas com ajudagrupo de dicas de apostas esportivasluzes ultravioleta e infravermelha e tambémgrupo de dicas de apostas esportivasprocessos químicos avançados capazesgrupo de dicas de apostas esportivasrevelar uma imagem bastante precisa da Antiguidade.
Com base nessas técnicas, Brinkmann criou, junto comgrupo de dicas de apostas esportivasesposa, a também arqueóloga, Ulrike Koch-Brinkmann, a exposição Deusesgrupo de dicas de apostas esportivasCor, com maisgrupo de dicas de apostas esportivas60 réplicas das estátuas emgrupo de dicas de apostas esportivascor original, cheiasgrupo de dicas de apostas esportivasornamentos, símbolosgrupo de dicas de apostas esportivasanimais e até mesmo pintadasgrupo de dicas de apostas esportivasouro.
As restaurações são feitas com pigmentos autênticos identificados nas esculturas originais.
Como a Peplos Kore, a esculturagrupo de dicas de apostas esportivasuma mulher jovem que decorava um túmulo, os guerreirosgrupo de dicas de apostas esportivasRiace, achados no Mar Mediterrâneo, o Kouros, um jovem nu que reflete a influência do Egito na escultura grega com uma postura mais rígida, ou o chamado sarcófagogrupo de dicas de apostas esportivasAlexandre, o Grande (que, na verdade, não era o sarcófago dele), achado no que hoje é o Líbano, e que tem detalhes impressionantesgrupo de dicas de apostas esportivascor, são todos bons exemplos da decoração ricamente colorida usada nos originais.
Egrupo de dicas de apostas esportivasonde veio essa tradiçãogrupo de dicas de apostas esportivascolorir estátuas com inúmeras outras cores além do preto e branco?
Os gregos não apenas influenciaram o mundo, mas foram influenciados pelos povos às margens do Mar Mediterrâneo, como o Egito, e pelas populações que habitavam o Oriente Médio.
O intercâmbio entre eles não era só comercial, mas também cultural. E a forte tradiçãogrupo de dicas de apostas esportivasescultura - colorida - está diretamente ligada a estas trocas.
Ou seja, não é verdade que ao atingir o que se considera ser o ápicegrupo de dicas de apostas esportivassua civilização, os gregos rejeitaram a influência recebida tendo excluído as cores.
Mas como se formou a ideiagrupo de dicas de apostas esportivasuma Antiguidade incolor?
Primeiro vamos observar a Idade Média. A chamada Idade das Trevas foi um períodogrupo de dicas de apostas esportivasque a apreciação da cultura grega antiga se perdeu, junto com o fim do Império Romano do Ocidente.
Isso abriu caminho para a arte sacra medieval e suas pinturasgrupo de dicas de apostas esportivaspassagens da Bíbliagrupo de dicas de apostas esportivascores fortes e vibrantes.
Foi só no final do século 15 que a Antiguidade Clássica voltou a despertar interesse. Era o início do período que ficou conhecido como Renascimento.
"O mito da esculturagrupo de dicas de apostas esportivasmármore branco foi inventado pelo Renascimento italiano. O Renascimento queria fazer uma distinção do que havia antes da arte cristã. Eles queriam voltar à Antiguidade, à Era pré-Cristã , ter uma aparência icônica do que era feito. Então eles ressuscitaram a Antiguidade e a definiram como branca".
Naquela época, esculturas gregas e romanas foram redescobertas no antigo território do Império Romano. E os artistas renascentistas tentaram reproduzir as obras.
Peças icônicas do Renascimento, como o Davidgrupo de dicas de apostas esportivasMiguelângelo, foram inspiradas nessa busca por uma referência na Antiguidade Clássica.
Mas a maioria dos templos e das estátuas havia perdido grande parte da cor. Afinal, cercagrupo de dicas de apostas esportivasdois mil anos haviam se passado desde que os originais gregos coloridos tinham sido produzidos.
E essa arte pálida e desbotada caiu como uma luva, já que o objetivo dos renascentistas era se diferenciar da arte sacra, extremamente colorida e considerada por eles vulgar do pontogrupo de dicas de apostas esportivasvista artístico.
Mas fica a pergunta. Será que os renascentistas que criavam ali uma estética que seria tão influente não notaram os vestígiosgrupo de dicas de apostas esportivaspigmentosgrupo de dicas de apostas esportivascor nas estátuas?
É bem possível que tenham visto sim, considerando análises como agrupo de dicas de apostas esportivasBrinkmanngrupo de dicas de apostas esportivasque até hoje é possível ver a olho nu a cor originalgrupo de dicas de apostas esportivasalgumas estátuas.
Mas não seria necessário depender apenas dos olhos. Havia referências às cores tambémgrupo de dicas de apostas esportivasPlatão, filósofo grego, considerado o pai da filosofia política.
Platão escreveu no século 4 antesgrupo de dicas de apostas esportivasCristo que os olhosgrupo de dicas de apostas esportivasuma estátua mereciam as mais belas das cores, já que eram a parte mais bonita do corpo. Mas referências como essa podem ter sido ignoradas por vários motivos.
"A Europa não era muito educada nem muito interessada. Mas queria se livrar da opressão da Igreja. Produziram, então, um ideal", diz Vinzenz Brinkman.
Ele acresenta que, "assim, o mármore branco e o bronze escuro passam a ser usados como um símbologrupo de dicas de apostas esportivassofisticação do pensamento europeu."
Escavação reveladora - A Artemisgrupo de dicas de apostas esportivasPompeia
Foi finalmentegrupo de dicas de apostas esportivas1760,grupo de dicas de apostas esportivasPompeia, ao pé do monte Vesúvio, que uma estátua preservada pela lava lançada pela erupção devastadora do vulcão no primeiro século da chamada era Cristã, trouxe à tona o que a história havia apagado: a Artemisgrupo de dicas de apostas esportivasPompeia, calçava sandálias e tinha seus cabelosgrupo de dicas de apostas esportivasvermelho.
Foi uma descoberta histórica. Eram numerosos e visíveis os vestígiosgrupo de dicas de apostas esportivascor na pele e nas roupas da estátua. As cinzas do vulcão que a cobriramgrupo de dicas de apostas esportivas79 d.C. tinham preservado parcialmente as cores.
O arqueólogo e historiador Johann Winckelmann, considerado um dos pais da História da Arte Clássica, viu a estátua dois anos após a descoberta e pôde constatar a existênciagrupo de dicas de apostas esportivascor.
Muitos dizem que Winckelmann se recusou a aceitar que a estátua era grega. Para ele, a Artemisgrupo de dicas de apostas esportivasPompeia, era provavelmente etrusca, uma civilização mais antiga, e considerada por ele menos sofisticada do que a grega, que ele e seus contemporâneos admiravam.
Anos depois, o especialista deu o braço a torcer. Definiu Artemis como fruto do início da arte grega. Sua conclusão, no entanto, permaneceu sem ser publicada por dois séculos - até 2008. Alguns acham que a demora foi proposital.
E as provas não vieram apenas com Artemis. Um afresco, também descobertogrupo de dicas de apostas esportivasPompeia, mostra uma mulher claramente pintando uma estátua, e com muitas cores.
A ausênciagrupo de dicas de apostas esportivascor como símbologrupo de dicas de apostas esportivassofisticação
Em 1810, algumas décadas depois da descoberta da estátuagrupo de dicas de apostas esportivasArtemis, o famoso poeta alemão e estudante da arte grega Johan Wolfgang Goethe, publicou o livro Teoria das Cores.
Ele escreveu: "…nações selvagens, povos primitivos e crianças sentem grande atração por cores vivas, os animais se enfurecem com certas cores, e homens sofisticados evitam cores vivas nas roupas e no ambiente que os cerca, procurandogrupo de dicas de apostas esportivasgeral delas se afastar."
Mas Goethe, que considerava a Grécia Antiga o ápice da civilização, foi rebatido pelos fatos no mesmo anogrupo de dicas de apostas esportivasque publicou seu livro.
Foi o anogrupo de dicas de apostas esportivasque o templogrupo de dicas de apostas esportivasAfaia, na ilha gregagrupo de dicas de apostas esportivasEgina, foi descobertogrupo de dicas de apostas esportivasbom estadogrupo de dicas de apostas esportivasconservação. As cores eram visíveis a olho nu.
O Arqueiro, por exemplo, fez parte desse templo. É óbvio que, quando a estátua foi achada, as cores não eram mais tão fortes como na versão restaurada por Brinkmann. Mas mesmo assim eram inegavelmente visíveis na época.
Ou seja, o templogrupo de dicas de apostas esportivasAfaia emergiugrupo de dicas de apostas esportivasescavações praticamente dizendo a Goethe: Você está enganado.
"Ele sabia disso, mas menosprezou. Ele está francamente declarando ser ignorante. 'Eu sei, mas não quero saber.' E isso é algo que vemos ainda hoje todos os dias. Tantas pessoas e colegas dizem 'tudo bem, você pode estar certo, mas essa não é a minha Antiguidade. Minha Antiguidade… Eles têm suas próprias Antiguidades! As Antiguidadesgrupo de dicas de apostas esportivascada um: e Goethe tinha agrupo de dicas de apostas esportivas", diz Brinkmann.
Novas escavações no século 19 mostraram claramente o uso da cor na Antiguidade. Estudosgrupo de dicas de apostas esportivasobras antigas foram publicadas, como as do arquiteto Ernst Ziller.
Distorção do ideal estético
Portanto, é justo dizer que no fim do século 19 ficou evidente que a Antiguidade era colorida. Mas, apesargrupo de dicas de apostas esportivastodas essas descobertas, nosso gosto continuou sendo moldado por uma estética sem cores quando se pensa na Grécia Antiga.
"Os museus e os especialistas não informaram o público sobre cores e ornamentos nas estátuas, uma vez que cores e ornamentos estavamgrupo de dicas de apostas esportivascerto ponto limitados a culturas não europeias, sem seriedade, folclóricas", afirma Brinkmann.
Ainda assim, a desvalorização da cor prosseguiu. Basta dizer quegrupo de dicas de apostas esportivas1938, o Museu Britânicogrupo de dicas de apostas esportivasLondres aplicou um intenso polimento numa peçagrupo de dicas de apostas esportivasmármore retirado da Acrópole,grupo de dicas de apostas esportivasAtenas, até que ficasse branca e brilhante.
Fico pensando o que meus antepassados achariam disso. Emgrupo de dicas de apostas esportivasversão original, a Acrópole era uma festagrupo de dicas de apostas esportivascor.
Segundo Brinkmann, nosso ideal estético foi distorcido mais do que nunca no século 20, e por motivos políticos.
Ele cita o arquiteto austríaco Adolf Loos, um influente teórico da arquitetura moderna que chegou a comparar o uso da cor a um crime.
"O arquiteto Adolf Loos, que é altamente ideológico, afirma que cor e ornamento são crimesgrupo de dicas de apostas esportivasuma maneira muito grosseira e louca. É um absurdo"
Loos chegou ao pontogrupo de dicas de apostas esportivasassociar um sensogrupo de dicas de apostas esportivas"imoralidade" ao ornamento, descrevendo-o como "degenerado". Na opiniãogrupo de dicas de apostas esportivasLoos é necessário suprimir a cor e a ornamentação para que uma sociedade seja definida como moderna.
"Olhando para o início do século 20, conseguimos entender como essa nova postura radicalgrupo de dicas de apostas esportivasestética foi desenvolvida, passo a passo. O fascismo europeu contribuiu muito com isso, por meiogrupo de dicas de apostas esportivasuma forte relutânciagrupo de dicas de apostas esportivasaceitar formas detalhadas, ornamentos, e o usogrupo de dicas de apostas esportivascores diferentes.", afirma Brinkmann.
Ele explica que uma figura colorida reflete melhor as emoções individuais. Já, sobre uma única cor, com frequência o branco, é possível projetar qualquer ideologia.
Assim como para Loos e até mesmo Goethe, para os nazistas a inexistênciagrupo de dicas de apostas esportivascor refletia um homem mais moderno, sofisticado e superior. E isso foi usado para justificar suas ideologias mortais.
Mark Abbe, da Universidade da Geórgia (Estados Unidos), descreve: "esses trabalhos foram encarados como exemplos artísticos para modelos universais e eternosgrupo de dicas de apostas esportivasbeleza e caráter ético para a atual era. E isso continua: ainda erguemos estátuasgrupo de dicas de apostas esportivasmármore, todas brancas, para prestar as mais elevadas honras na sociedade contemporânea".
A exposição Deusesgrupo de dicas de apostas esportivasCor já foi exibida na Grécia. No berço dessa arte, a recepção foi mista comogrupo de dicas de apostas esportivasoutras partes do mundo.
Mas, segundo a arqueóloga Hariclia Brekoulaki, ela serviu para desenterrar também o interesse dos gregos por seu próprio passado. Um passado colorido.
"Teve uma repercussão importante. Algo como o que Vinzenz construiu comgrupo de dicas de apostas esportivasequipe na Alemanha infelizmente não existe na Grécia. Ainda. Espero, que com o passar do tempo, tenhamos mais iniciativas como essa. Inclusive nos museus que as obras se encontram. A ideiagrupo de dicas de apostas esportivasque a cor é importante egrupo de dicas de apostas esportivasque precisamos estudá-la entrou na cabeça dos diretoresgrupo de dicas de apostas esportivasmuseus, e dos pesquisadores", reflete Brekoulaki.
"Devemos continuar a procurar outros mal-entendidos"
Brinkmann celebra a recolorização da antiguidade grega.
"No primeiro olhar, há um choque porque entragrupo de dicas de apostas esportivasconflito com suas expectativas. E no começo você pensa que as cores são fortes demais. E aí você volta e olha novamente, e essa impressão começa a se desfazer. Tem gente que entragrupo de dicas de apostas esportivasnossa exposição com uma posturagrupo de dicas de apostas esportivasque esse é um modelo intelectual. E a ideia é descartada. Mas outras pessoas começam a pensar. Saem da exposição e percebem o grande mal-entendido, então devemos continuar a procurar outros mal-entendidos. E isso é lindo".
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