Caso Henry: especialistas alertam sobre como identificar sinais1xbet 4violência1xbet 4crianças:1xbet 4

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, No isolamento e sem o contato com funcionários1xbet 4creches, escolas ou até mesmo outros familiares, vítimas1xbet 4abuso infantil têm mais dificuldades para fazer denúncias

1xbet 4 A morte do menino Henry Borel 1xbet 4 ,1xbet 44 anos, no Rio1xbet 4Janeiro criou um alerta1xbet 4relação a agressões contra crianças, especialmente durante a pandemia, quando as famílias estão1xbet 4isolamento social. A mãe e o padrasto do menino, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), foram presos nesta quinta-feira (8/4) sob a suspeita1xbet 4atrapalhar a investigação.

O menino foi encontrado morto no apartamento da mãe, com diversas lesões graves pelo corpo. A mãe1xbet 4Henry e Dr. Jairinho, padrasto do menino, disseram à polícia que o garoto teria sofrido um acidente doméstico no dia.

Segundo o delegado responsável pela investigação, Henrique Damasceno, hoje o casal é investigado por homicídio duplamente qualificado, por conta1xbet 4tortura e impossibilidade1xbet 4defesa da vítima.

Crédito, Alamy

Legenda da foto, Dr Jairinho (saindo do carro) e Monique (à frente na foto), presos nesta quinta, estão sendo acusados1xbet 4atrapalhar as investigações sobre a morte do filho dela

Sem o contato com funcionários1xbet 4creches, escolas ou até mesmo outros familiares durante o isolamento social, as vítimas têm muita dificuldade para fazer as denúncias.

A diretora-presidente do Instituto Liberta, Luciana Temer, disse que o afastamento das crianças e adolescentes da escola rompeu o principal canal1xbet 4denúncias usado por elas para relatar a violência: o professor.

"Dados do Ministério da Saúde dizem que mais1xbet 470% dos casos1xbet 4abuso infantil acontecem dentro da residência. O professor é um adulto que pode perceber esse tipo1xbet 4situação, seja por uma marca física, por uma mudança no comportamento ou até mesmo por uma denúncia da criança. Sem ele, hoje essas vítimas estão impossibilitadas1xbet 4se encontrar com alguém fora do ambiente familiar", afirmou Temer.

Mas como identificar se uma criança pode estar sofrendo abuso ou sendo violentada?

Sinais

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Luciana Temer diz que suspensão das aulas presenciais rompeu o principal canal1xbet 4denúncias usado por elas para relatar a violência: o professor

A Sociedade1xbet 4Pediatria1xbet 4São Paulo (SPSP) lançou a segunda edição1xbet 4uma cartilha1xbet 4parceria com a Sociedade Brasileira1xbet 4Pediatria (SBP) e o Conselho Federal1xbet 4Medicina (CFM) chamada Manual1xbet 4Atendimento às Crianças e Adolescentes Vítimas1xbet 4Violência. Nela, os especialistas, entre médicos e psicólogos, dão dicas1xbet 4como identificar possíveis sinais1xbet 4que uma criança está sofrendo algum tipo1xbet 4violência.

Um dos principais alertas é uma mudança drástica1xbet 4comportamento. É quando uma criança agitada passa a ficar mais quieta, acuada. Ou uma criança alegre que se torna triste e até agressiva.

O adulto também deve ficar atento a sinais1xbet 4agressão aparentes no corpo da criança, como vergões, roxos ou machucados. Os especialistas explicam, porém, que nem sempre as agressões deixam marcas no corpo.

A criança agredida, dizem os especialistas, também pode apresentar alteração no sono, seja ter insônia ou passar a dormir demais, e na alimentação. Neste caso, algumas podem passar a comer por ansiedade, enquanto outras podem se tornar anoréxicas ou desenvolver bulimia.

Outro possível sinal apresentado por uma criança que sofre violência é apresentar depressão, sinais1xbet 4baixa auto-estima e deixar1xbet 4confiar nas pessoas ao redor dela.

Percepção1xbet 4um adulto

Luciana Temer explica que muitas vezes as crianças precisam contar com a ajuda1xbet 4um adulto1xbet 4fora do ambiente familiar para contar suas angústias e fazer denúncias. Essa pessoa também pode monitorar a criança e perceber alguns sinais1xbet 4violência sem mesmo que a vítima precise contar. Seja dentro ou fora do círculo familiar, é preciso prestar atenção aos sinais dados pelas crianças.

"Eu faço um apelo para que vizinhos e familiares fiquem atentos, na medida do possível, se a criança tiver um comportamento estranho. A família está fechada, mas tem um vizinho que escuta agressões, tem uma tia que tem contato distante e percebe. É um chamado1xbet 4responsabilidade1xbet 4todos nós, principalmente quando a criança está mais confinada", afirmou.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Um dos principais alertas1xbet 4que algo errado pode estar acontecendo é a mudança drástica1xbet 4comportamento da criança

Ela disse que não sabe como é possível resolver esse problema1xbet 4outra forma, mas que o importante neste momento é evitar que ele cresça ainda mais durante o isolamento e que esse aprendizado também se estenda para depois da quarentena.

"É uma situação muito grave e que não é excepcional da pandemia. Os números da violência são muito assustadores há anos. Precisamos fazer o Brasil falar disso com indignação. Essas situações se naturalizaram porque somos um país machista e o corpo feminino e infantil não são respeitados".

Quem perceber alguma atitude suspeita1xbet 4abuso infantil pode fazer uma denúncia pelo Disque 100 ou acionar diretamente a polícia pelo 190.

Doutora1xbet 4direito pela PUC-SP e ex-secretária da Juventude, Esporte e Lazer do Estado1xbet 4São Paulo, Luciana Temer disse que o ambiente familiar cria uma "relação óbvia1xbet 4desproteção" para a criança que sofre abuso. Segundo ela, isso é agravado porque a mãe, que1xbet 4tese deveria proteger a criança também está submetida à violência geralmente cometida pelo marido contra as duas.

A educação da própria criança para identificar uma situação1xbet 4abuso ou violência também é importante, segundo ela.

Um grupo1xbet 4artistas, ativistas e outros profissionais lançaram a música "Ninguém Mexe Comigo!" no YouTube para conscientizar crianças e adolescentes1xbet 4forma lúdica sobre o que pode ser considerado um abuso e como denunciá-lo. A canção, composta pela cantora Bruna Caram foi inspirada no livro infantil Não Me Toca, Seu Boboca,1xbet 4Andrea Viviana Taubman.

Durante o videoclipe, idealizado pela designer e ativista Paola Bellucci Ortolan, são mostradas ilustrações que ajudam a criança a identificar e relatar um abuso.

A canção é acompanhada por Marcelo Jeneci na voz e sanfona, Alice Bevilaqua1xbet 4Castro com violino e conta com a interpretação1xbet 4libras da Roberta Almeida.

1xbet 4 Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube 1xbet 4 ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimos1xbet 4autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a política1xbet 4uso1xbet 4cookies e os termos1xbet 4privacidade do Google YouTube antes1xbet 4concordar. Para acessar o conteúdo clique1xbet 4"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdo1xbet 4terceiros pode conter publicidade

Final1xbet 4YouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimos1xbet 4autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a política1xbet 4uso1xbet 4cookies e os termos1xbet 4privacidade do Google YouTube antes1xbet 4concordar. Para acessar o conteúdo clique1xbet 4"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdo1xbet 4terceiros pode conter publicidade

Final1xbet 4YouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimos1xbet 4autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a política1xbet 4uso1xbet 4cookies e os termos1xbet 4privacidade do Google YouTube antes1xbet 4concordar. Para acessar o conteúdo clique1xbet 4"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdo1xbet 4terceiros pode conter publicidade

Final1xbet 4YouTube post, 3