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Vacinaçãoprofessores contra covid-19, anunciadaSP, tem sido missão lenta e difíciltodo o mundo:
No iníciomarço, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, chegou a comemorar como uma "vitória da educação brasileira" o pedido ao Ministério da Saúde pela inclusãoprofessores entre os grupos prioritários, mas até agora a medida não teve efeitos práticos: nas versões mais recentes do Plano NacionalOperacionalização da Vacinação contra a Covid-19, do governo federal não constam mudanças no statuseducadores na ordem dos grupos prioritários.
Na Câmara, ao menos dois projetosleitramitação pedem a inclusãoprofessores entre os prioritários.
Não é uma equação fácil,um momentoque o país dispõepoucas vacinas e ainda sequer conseguiu vacinarpopulação mais idosa - considerada a mais vulnerável à covid-19 - mas que vê o vírus avançando também entre grupos mais jovens e sem comorbidades, explica à BBC News Brasil Carla Domingues, ex-coordenadora do Programa NacionalImunizações do Ministério da Saúde.
"Sem dúvida professores e policiais (também contemplados na decisão do governo paulista desta quarta-feira) precisam ser priorizados, mas no pontoque chegamos é uma 'escolhaSofia' entre quem tem que ser vacinado antes. Vamos ter que ir achando um pontoequilíbrio, porque o aumentojovensUTIs coloca a genteuma situação dessas", afirma Domingues.
O risco disso, junto a uma política nacional "pouco clara" até agora, é a migraçãoprofissionaisoutros Estados para tentar se vacinar, principalmentemunicípios fronteiriços.
'Educaçãovolta nos trilhos'
Em dezembro, um comunicado emitido pela Unicef, braço da ONU para a infância, pediu que países priorizem a vacinaçãoprofessores logoseguida à vacinaçãoprofissionais da saúde, como "um passo crítico para colocar a educação das criançasvolta nos trilhos".
"Embora decisões sobre alocaçõesvacina caibam aos governos, as consequências da continuidade das perdas ou diminuições da educação são profundas, principalmente para os mais marginalizados. Quanto mais tempo as crianças permanecerem fora da escola, menores são as chanceselas voltarem, principalmente as mais marginalizadas", dizia a entidade.
"São decisões difíceis que exigem difíceis sacrifícios (trade-offs, no originalinglês). Mas o que não deve ser difícil é a decisãofazer tudonosso poder para resguardar o futuro das próximas gerações. Isso começa por resguardar as pessoas responsáveis por abrir o futuro a elas."
Lentidão da vacinação
No âmbito internacional, um artigo recente publicado por integrantes da organização Teacher Task Force (TTF) apontou que, "apesar da urgênciaproteger professores e outros profissionais da educação (...), eles não estão sendo priorizadosplanos nacionais,parte devido à lentidão na distribuição (de vacinas)".
Entre as exceções, diz a TTF, estão a regiãoNova Déli, na Índia, onde "todas as equipes, incluindo professores, que estiveram ativamente envolvidos nos esforçosgerenciamento da covid-19 na cidade serão vacinados com prioridade como trabalhadores da linhafrente", e também o Chile, país latino-americano mais avançado na imunização (em relação apopulação) até agora, com cerca9 milhõesdoses aplicadasuma populaçãoquase 19 milhõespessoas.
"O Chile tem sido relativamente bem-sucedidoseu programavacinar professores. Para preparar para o retorno das aulas, o governo chileno incluiu professores e trabalhadores da educação desde cedo no esforço massivovacinação do país", diz o artigo.
"Nas duas últimas semanas, mais da metade dos 513 mil professores do país receberam doses a tempocomeçar o ano letivo."
Em muitos outros países, dizem os autores, os educadores estão listados dentro do segundo grupo prioritário. Nos EUA, que tem um alto número absolutovacinas aplicadas, "foi solicitado que todos os Estados deem prioridade a professores nos esforçosvacinação,acordo com o objetivoter todos os professores da pré-escola ao ensino médio e cuidadorescrianças vacinados com a primeira dose até o finalmarço".
Docentes 'relegados a posições mais baixas' no Brasil
Ao falar da situação brasileira, o artigo aponta que "em países como Itália e Brasil, professores estão relegados a posições mais baixas nos planospriorização da vacina, junto a trabalhadoressegurança e prisionais, o que provocou greves".
Mas mesmo a Itália já começou a vacinar professores,fevereiro.
De modo geral, a preocupação dos autores éque "muitos paísesrenda baixa provavelmente não obterão doses o bastante para vacinar seus professores por um bom tempo. Isso coloca uma enorme pressão sobre os professores ao dar aulas presenciais enquanto colocam asaúde e daoutrosrisco".
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