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Joe Biden: como o presidente eleito dos Estados Unidos pretende mudar as relações comerciaisbetfair siteseu país com o resto do mundo:betfair site
Destacamos seis fatores-chave que devem ser levadosbetfair siteconta, desde objetivos globais até o posicionamento sobre questões latino-americanas:
1. Entre as prioridadesbetfair siteBiden e Trump, não há tantas diferenças
O lema "compre produtos americanos"betfair siteJoe Biden durante a campanha eleitoral lembra algumas das propostasbetfair siteTrump.
Como o desemprego nos Estados Unidos mais que dobrou durante a pandemia, as promessasbetfair siteajudar a melhorar as chancesbetfair siteos cidadãos americanos ganharem a vida têm um grande apelo.
Nesse sentido, Biden prometeu, entre outras coisas, penalizar empresas americanas que transferirem empregos para o exterior.
E, assim como Trump, ele está preocupado com as ambições e a formabetfair sitefazer negócios da China, país com o qual o atual governo travou uma dura guerra comercial.
2. Mesmo sonho, mas meios diferentes
Uma diferença fundamental é que Biden tem ideias muito distintasbetfair siteTrump sobre como ser bem sucedido no cenário mundial, destaca a jornalista especialista no tema da BBC.
O presidente Trump optou por buscar esse objetivo unilateralmente, usando tarifas e ameaças contra a China enquanto tentava coagir a Europa a se juntar a seu embate contra empresas como a Huawei.
Biden prefere a ideiabetfair siteunir forças com outros parceiros, aplicando uma abordagem multilateral que incentiva os aliados tradicionais dos EUA a participarem desse esforço conjunto.
3. Restabelecimento da relação comercial com a União Europeia
É provável que isso signifique oferecer "um ramobetfair siteoliveira" à União Europeia, com uma ofertabetfair siteredução das tarifas recentemente impostas para acalmar as turbulências, observa David.
A disputa entre a fabricantebetfair siteaviões americana Boeing ebetfair siteconcorrente europeia Airbusbetfair siterazãobetfair sitesubsídios estatais existia antesbetfair siteTrump chegar à Casa Branca, mas foi ele quem decidiu responder impondo tarifas sobre produtosbetfair siteluxo europeus no valorbetfair siteUS$ 7,5 bilhões.
Analistas acreditam que Biden vai, no mínimo, evitar aumentar as tarifas e poderá, até mesmo, eliminar as existentes, como as aplicadas às importaçõesbetfair siteaço e alumínio.
Também é provável que a ameaçabetfair sitetaxar as importaçõesbetfair siteautomóveis desapareça.
Nesse contexto, no entanto, é possível que os produtoresbetfair sitevinhobetfair siteBordeaux tenham que esperar, uma vez que com tantas questões pendentes internamente, Biden pode deixar a derrubada das barreiras alfandegáriasbetfair sitesegundo plano.
4. Uma relação menos 'especial'?
As relações comerciais com o Reino Unido também podem cair na listabetfair siteprioridades do governo Biden, apesar da tradicional "relação especial" que os dois países mantêm há décadas.
Embora as autoridades comerciais britânicas estejam cortejando a equipe do presidente eleito há algum tempo, é improvável que Washington tenha pressabetfair siteassinar um acordo com o Reino Unido.
Sabe-se que Biden não é exatamente um apoiador do Brexit e, além disso, ele já disse que não haverá negociação se o Acordobetfair siteBelfast (também conhecido como Acordo da Sexta-Feira Santa)betfair site1998, que selou a paz entre irlandeses, não for respeitado.
O receiobetfair siteque isso aconteça está relacionado à Lei do Mercado Interno proposta pelo Reino Unido, que contempla a possível imposiçãobetfair siteuma fronteira alfandegária rígida entre a Irlanda do Norte (que é parte do Reino Unido) e a República da Irlanda (que é um país independente e integrante da União Europeia).
5. E a América Latina?
Em termos comerciais, Biden vai herdar o acordo Estados Unidos-México-Canadá (T-MEC), fruto da renegociação feita por Trump do Tratadobetfair siteLivre Comércio da América do Norte (Nafta, na siglabetfair siteinglês), que vigorava desde o início do século.
O novo governo vê com bons olhos o T-MEC — aprovado no Congresso americano com forte apoio tantobetfair siterepublicanos quanto democratas. O tratado é considerado por muitos atualmente como o padrão a ser seguido nesse tipobetfair siteacordo comercial, dado que contempla cláusulas rigorosas sobre questõesbetfair sitedireitos dos trabalhadores e proteção do meio ambiente.
Muitos analistas esperam ver mudanças nas relações comerciais com Cuba, que sofreu um forte revés durante o governo Trump, que voltou a impor restrições à ilha após a reaproximação feita na era Obama, quando o atual presidente eleito era vice-presidente do país.
Em todo caso, os analistas não prevêem que as relações comerciais estejam no centro do relacionamento com os países da América Latina, embora prevejam que a nova Casa Branca assumirá uma postura menos transacional nas relações com os governos da região e que mudará um pouco o focobetfair siteTrump, centradobetfair sitequestões como migração e segurança, para uma agenda mais ampla que inclua proeminentemente a cooperação para o desenvolvimento.
6. Além do comérciobetfair sitemercadorias
Mas a política comercial vai muito além do enviobetfair sitecontêineres carregadosbetfair sitemercadorias que lotam os portos diariamente.
Por exemplo, enquanto Trump olhava com desconfiança para a Organização Mundial do Comércio (OMC), "há quem espere que Biden aposte na promoção da reforma e modernização dessa organização, dentro da qual se estabelece o quadrobetfair sitenormas que norteiam o comércio mundial", observa a correspondente da BBC para questõesbetfair sitecomércio global.
Em todo caso, no entanto, sempre haverá algumas tensões pendentes, como a questão do imposto sobre serviços digitais que a Europa quer aplicar sobre os lucrosbetfair sitegrandes empresasbetfair sitetecnologia (principalmente americanas).
Em última análise, a correspondente da BBC enfatiza que "embora haja a possibilidadebetfair siteuma mudança na postura comercial do novo presidente,betfair sitevolumosa agendabetfair sitequestões internas a serem resolvidas pode tirar o foco desses temas por algum tempo".
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