O mosaicobrabet sitesexo, violência e magiabrabet site'As Mil e uma Noites', o livro que todos conhecem e poucos leem:brabet site

Essas histórias fabulosas — muitas repletasbrabet sitemagia, gênios, espíritos malignos e heróis icônicos — fascinam o Oriente e o Ocidente há séculos.

Mas As Mil e Uma Noites é muito mais do que uma coleçãobrabet sitehistórias.

É uma homenagem a uma das forças naturais mais poderosas: a curiosidade.

A arte da sedução

Tudo começa "no decorrer dos tempos mais antigos, ebrabet siteuma época remota", depois que um dos filhosbrabet site"um rei sassânida que dominava as ilhas da Índia e da China" descobriu quebrabet siteesposa era infiel.

Ele se chamava Sahriyar e havia herdado o trono. Enfurecido, ordenou que cortassem a cabeça da rainha e, amargurado, decidiu que todo dia se casaria com uma nova jovem, tirariabrabet sitevirgindade e a mataria no dia seguinte.

Três anos depois, quando não havia mais mulheres jovens na cidade, o vizir, encarregadobrabet siteconseguir as vítimas, contou àbrabet sitefilha mais velha, Sherazade, o que estava acontecendo.

Ela implorou então ao pai que permitisse que ela se casasse com o rei.

Sherazade havia pensadobrabet siteuma estratégia astuta para salvar as mulheres e usariabrabet sitepleno leito nupcial a atração irresistível do desfechobrabet siteuma boa história.

Naquela noite, quando o rei quis possuí-la, ela começou a chorar e pediu a ele que trouxessebrabet siteirmã Duniazade.

Depois que o rei tirou a virgindadebrabet siteSherazade, Duniazade pediu à irmã que contasse a eles uma história "para se distraírem na noite insone".

Em cada uma das mil e uma noites, quando chegava a madrugada, Sherazade interrompia seu relato e prometia terminá-lo — e contar histórias ainda melhores — "se vivesse e se o rei a permitisse ficar".

O soberano não tinha muita opção... como ele poderia ficar sem saber como terminou a história?

Só por isso, a obra já teria valido a pena.

Mas acontece que essa era apenas a moldura... a moldurabrabet siteum livro infinito.

Infinito

O próprio título antecipa isso.

Como afirmou o escritor argentino Jorge Luis Borges, um dos vários autores renomados amantes da obra, "dizer mil noites é dizer infinitas noites, as muitas noites, as incontáveis noites. Dizer 'mil e uma noites' é acrescentar uma ao infinito".

E a promessa feita no título, "um dos mais belos do mundo", para Borges, é cumprida.

O aposento realbrabet siteque Sherazade dá asas à imaginação do rei e despertabrabet sitecuriosidade é o cenário ideal para uma história sem fim, uma estrutura sólida para sustentar relatos que podem ser multiplicados indefinidamentebrabet sitequalquer direção.

Por si só, qualquer história que Sherazade invoque é um relato dentrobrabet siteseu relato, mas váriasbrabet sitesuas histórias contêm outras histórias.

Uma delas narra o encontrobrabet siteum gênio que vai escolher um, entre três homens, para matá-lo. O gênio conta porque está tão revoltado com o mundo, e as vidas dos três homens dependem das histórias que vão narrar.

Assim, sob um único título, Sherazade conta 5 histórias.

E essa é a estrutura perfeita para uma obra que não nasceu escrita, mas falada, que não teve um autor, mas milhares, que foi confeccionada por gerações e se alongou e encurtou ao longo do tempo.

Uma obra que é um mosaicobrabet sitesexo, violência, magia, aventura e crueldade, que está muito além das histórias infantis que conhecemos, mas que as admite, porque não se tratabrabet siteser fiel a algo escritobrabet sitepedra, masbrabet sitese deleitar com o prazerbrabet sitemergulharbrabet siteoutra realidade.

Uma obra que, nas palavrasbrabet siteBorges, é uma "espéciebrabet siteeternidade".

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