Home office e covid-19: cinco modelosjogos de cartas on line'escritório do futuro' antecipados pela pandemia:jogos de cartas on line

Para ele, a covid-19 "mudou as regras (do trabalho)".

O escritório, diz Mott, "não é mais o lugar onde se espera que passemos turnos fixos com horáriosjogos de cartas on linereuniões rígidos. A maioriajogos de cartas on linenós que trabalhavajogos de cartas on lineum escritório pode trabalharjogos de cartas on linecasa,jogos de cartas on lineum café, na casajogos de cartas on lineum amigo oujogos de cartas on lineum coworking."

"É claro que, para algumas profissões, a localização é importante. Mas os funcionáriosjogos de cartas on lineescritório estão vendo uma páginajogos de cartas on linebranco. Temos uma oportunidade incríveljogos de cartas on lineredefinir a forma como trabalhamos e reescrever as regras."

Mas temos que tomar cuidado para acertar o "novo normal", diz ele. "Precisamosjogos de cartas on lineferramentas digitais para nos ajudar com isso."

Mott, apaixonado pelo assunto, fezjogos de cartas on lineprópria pesquisa e concluiu que existem pelo menos cinco novos modelosjogos de cartas on lineescritórios que estão surgindo no mundo. "E mais pode surgir."

A BBC explicou alguns deles.

1. O escritório totalmente remoto

"Abrimos nossos olhos para as maravilhas do trabalho remoto. O Zoom e outras plataformasjogos de cartas on linevideochamada não são perfeitos, mas nos libertaram do escritório. Os nômades digitais já faziam isso e agora aprendemos com suas experiências. Eu mesmo viajei pela Ásia e me senti confiantejogos de cartas on lineque esse sistema pode funcionar", explica Mott.

"O home office é uma possibilidade real para muitos negócios, mas exige muito trabalho e muita tecnologia para funcionar bem", explica o especialista, que sugere opções como Slack ou Facebook Workplace.

"Trata-sejogos de cartas on linebuscar ferramentas sociais para que as pessoas possam interagir."

"Uma das minhas empresas começou a trabalhar remotamente e criou um 'comitê social', um pequeno grupo encarregadojogos de cartas on linetornar o trabalho mais humano, próximo e divertido, organizar noitesjogos de cartas on linepizza online e experiências reaisjogos de cartas on lineque as pessoas possam compartilhar".

"Eu mesmo participeijogos de cartas on lineuma degustaçãojogos de cartas on linechocolate através do Zoom. Todos recebemos o chocolate pelo correio e conectamos - cercajogos de cartas on line20 pessoas - com um especialista que nos fornecia as explicações. Foi uma experiência incrível"

Mott acredita que o principal desafio desse modelo é a faltajogos de cartas on linecontato com a equipe.

Por outro lado, ele explica que uma das principais vantagens é a possibilidadejogos de cartas on linenovas contrataçõesjogos de cartas on linelugares distantes, "para expandir talentos", alémjogos de cartas on lineeconomiajogos de cartas on linecustos.

"Todos esses modelosjogos de cartas on lineescritório têm prós e contras", acrescenta.

2. O modelo híbrido

Esse modelo consistejogos de cartas on linetrabalhar um ou dois dias por semana no escritório e o restante à distância.

"É o que decidimos aplicar na minha empresa", diz Mott.

A empresa tem 18 escritórios espalhados pelo Reino Unido, nos quais foram concebidos alguns espaços comuns e outros individuais, adaptados às circunstâncias da pandemia.

É um modelo no qual Marco Minervini, pesquisadorjogos de cartas on linedesign organizacional da escolajogos de cartas on linenegócios Insead,jogos de cartas on lineSingapura, também aposta. Trata-sejogos de cartas on linecombinar trabalho remoto com trabalhojogos de cartas on lineescritório, diz ele.

Embora ele ressalte que o modelo pode acentuar algumas desigualdades entre os trabalhadores, como a qualidade da conexãojogos de cartas on lineinternet e situação familiar.

Nicholas Bloom, professorjogos de cartas on lineeconomia da Universidadejogos de cartas on lineStanford e especializadojogos de cartas on linetrabalho remoto, disse à BBC que dois diasjogos de cartas on linetrabalhojogos de cartas on linecasa por semana é o modelo ideal para alcançar um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, reduzindo o estresse e o tempojogos de cartas on linedeslocamento entre caso e escritório.

Porém, ele pode não funcionar para todos, principalmente aqueles que preferem uma rotina mais estabelecida.

3. Modelo remoto 'plus'

Uma semana no escritório, seguidajogos de cartas on linetrês semanas trabalhando remotamente.

"Esse modelo permite que as pessoas fiquem longe, mas façam o esforçojogos de cartas on linepassar o tempo trabalhando ao ladojogos de cartas on linesua equipe uma vez por mês", diz Mott.

Não é o modelo mais difundido, mas algumas grandes empresas, como a Estée Lauder, decidiram aplicá-lojogos de cartas on linebreve depoisjogos de cartas on linedeliberarem com os funcionários.

"A empresa nos perguntou qual modelo nós preferíamos e no final qual era a opção", conta Carolina Salvador, coordenadorajogos de cartas on linecomércio eletrônico da sede londrina da multinacional Estée Lauder.

"Em novembro esperamos reabrir o escritóriojogos de cartas on lineLondres, mas apenas dois andares, com salajogos de cartas on linejantar e cozinha fechadas e sem espaços compartilhados. O usojogos de cartas on linemáscara será obrigatório e teremos que reservar uma vaga no escritório antesjogos de cartas on lineir. O número máximojogos de cartas on linevagas é 100 pessoas ".

Ela diz que considera que trabalharjogos de cartas on linecasa "tem muitas vantagens, mas estar no escritório ejogos de cartas on linecontato com os colegas também têm. Não sou menos produtiva para trabalhar três semanasjogos de cartas on linecasa, mas é verdade que ir para o escritório nessa semana pode ser bom para o trabalhojogos de cartas on lineequipe."

4. Hub e Spoke

Este modelo leva o nomejogos de cartas on lineum paradigmajogos de cartas on linedistribuição radial, que se expande a partir do centro, como uma espéciejogos de cartas on line"raios"jogos de cartas on linesol.

Consiste na "expansão da empresa, com escritórios remotosjogos de cartas on lineoutras cidades ou países, para aproveitar as competências locais", explica Mott.

"Se, por exemplo, 10 colegas morarem na mesma área, eles podem se socializar com mais frequência nesses espaços ou colocarjogos de cartas on lineprática o conceito WFA (trabalhejogos de cartas on lineonde quiser pelo tempo que quiser)".

Ou seja, ele é uma variante do escritório híbrido com mais opções locais, dependendo do layout da equipe.

5. Tempojogos de cartas on linequalidade

Este quinto modelo diz respeito a empresas que priorizam a qualidade da produção, sem fiscalizar tanto o horáriojogos de cartas on linetrabalho: não importa que os funcionários trabalhem das 9h às 17h; cada pessoa é diferente e tem seus compromissos. O importante é o resultado do trabalho.

"Há flexibilidade para adaptar o trabalho a outros compromissos, ao invésjogos de cartas on linesubordinar a vida familiar aos compromissosjogos de cartas on linetrabalho", resume Mott.

"O outro lado da moedajogos de cartas on linetrabalho flexível é que realmente temos que confiarjogos de cartas on linenossos colegas e funcionários. Quando as pessoas estãojogos de cartas on linecasa, não sabemos o que estão fazendo o tempo todo. É por isso que este modelo requer um alto níveljogos de cartas on lineconfiança".

"Mas quem não gostajogos de cartas on lineconfiança no trabalho? Eu não ficaria feliz na minha organização se as pessoas não confiassemjogos de cartas on linemim."

Mas e o escritório 'do passado'?

"Quando comecei a refletir sobre isso, me perguntei: o que é um escritório?", explica Mott à BBC.

Se olharmos para trás, vemos que o primeiro escritório foi criadojogos de cartas on line31jogos de cartas on linedezembrojogos de cartas on line1600 pela British East India Company. Nele, filasjogos de cartas on linefuncionários faziam a contabilidade e a administração da empresa.

"O modelo não mudou muito", diz Mott. "Centenasjogos de cartas on lineanos se passaram e vemos como tudo permaneceu praticamente igual."

As novas tecnologias impulsionaram mudanças na formajogos de cartas on linetrabalhar e na produtividade, mas não tanto nos espaçosjogos de cartas on linetrabalho. Primeiro vieram as máquinasjogos de cartas on lineescrever e fotocopiadoras, depois vieram os computadores.

Mas a rotina no escritório permaneceu mais ou menos a mesma.

Mott diz que seu avô trabalhava na IBM quando máquinasjogos de cartas on lineescrever eletrônicas começaram a ser trocadas por computadores. E ele próprio começoujogos de cartas on linecarreira adicionando colunasjogos de cartas on linenúmeros escritos à mão com uma calculadora, antes que as tabelas do Excel e os computadores chegassem.

Então veio a internet.

"É claro que a revolução digital mudou muito nos últimos 10 ou 20 anos. Algumas empresas como Google, Facebook ou Bloomberg investiramjogos de cartas on lineescritórios realmente modernos e inovadores — há quem diga que isso era para as pessoas ficarem mais tempojogos de cartas on lineescritório —, mas isso é coisa do passado ", pondera o investidor.

A verdadeira mudança, segundo ele e outros especialistas da área, está chegando agora, com a pandemia.

"O hábitojogos de cartas on lineir trabalhar todos os diasjogos de cartas on lineum escritório foi alterado, e, quando um hábito se quebra, você pode criar um novo. A era da mesa permanente acabou", resume Mott.

O Chartered Institute of Personnel and Development, uma associaçãojogos de cartas on linerecursos humanos com sedejogos de cartas on lineLondres, prevê que a maioria das empresas manterá seus escritórios físicos.

Mas isso não significa que a formajogos de cartas on linetrabalhar não mudará, disse recentemente à BBC Peter Cheese, diretor da organização: "A pandemia está forçando os empregadores a pensarjogos de cartas on lineforma diferente sobre a viabilidadejogos de cartas on linepermitir que seus funcionários trabalhem com flexibilidade."

"Vivemos um momentojogos de cartas on linemudanças reais no mundo do trabalho impulsionadas por uma crise existencial", explica Cheese.

E essa mudança coloca os funcionários no centro das decisões estratégicas como nunca antes havia ocorrido.