Coronavírus: Quando a pandemiavaidebet quem são os donoscovid-19 vai terminar?:vaidebet quem são os donos

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Legenda da foto, As pessoas agora se habituam aos poucos ao "novo normal"
Legenda da foto, Evolução do númerovaidebet quem são os donoscasos tem curva exponencial

Já nos aproximamosvaidebet quem são os donos2019 milhõesvaidebet quem são os donoscasos confirmados e superamos 700 mil mortes. No começo da pandemia, demorava semanas até se registrarem cada 100 mil casos. Agora esse marco é atingidovaidebet quem são os donosquestãovaidebet quem são os donoshoras.

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"Ainda estamos no meiovaidebet quem são os donosuma pandemia intensa e muito grave", diz Margaret Harris, da OMS. "Está presentevaidebet quem são os donostodas as comunidades do mundo."

O impacto da covid-19 é diferente pelo mundo afora, e é fácil cada pessoa ignorar o que acontece no resto do mundo, foravaidebet quem são os donosseus próprios países.

Mas um fato une todo mundo, desde quem vive na floresta amazônica, nos arranha-céusvaidebet quem são os donosSingapura ou nas ruas do Reino Unido: este é um vírus que prospera com o contato humano. Quanto mais nos aproximamos, mais fácil é a contaminação. Isso segue tão forte hojevaidebet quem são os donosdia quanto no diavaidebet quem são os donosque o vírus surgiu na China.

Esse ponto central explica a situaçãovaidebet quem são os donostodos no mundo e sugere como será nosso futuro.

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Legenda da foto, A Índia agora tem o maior númerovaidebet quem são os donoscasos diáriosvaidebet quem são os donoscovid-10 no mundo

É o que provoca o grande númerovaidebet quem são os donoscasos na América Latina — o atual epicentro da pandemia — e o surto na Índia. É o que explica o porquêvaidebet quem são os donosHong Kong estar mantendo pessoasvaidebet quem são os donoscentrosvaidebet quem são os donosquarentena ou da Coreia do Sulvaidebet quem são os donosestar monitorando contas bancárias evaidebet quem são os donostelefonevaidebet quem são os donosseus cidadãos.

É o que leva a Europa e a Austrália a terem dificuldadesvaidebet quem são os donosequilibrar o final das quarentenas com a contenção da doença. E é o porquêvaidebet quem são os donosestarmos buscando "um novo normal",vaidebet quem são os donosvezvaidebet quem são os donosvoltarmos ao "velho normal".

"Esse é um vírus que circula por todo o planeta. Ele afeta cada umvaidebet quem são os donosnós. Ele passavaidebet quem são os donospessoa para pessoa, e sublinha o fatovaidebet quem são os donosestarmos todos conectados", diz Elisabetta Groppelli, da St George's University of London.

Até o simples atovaidebet quem são os donoscantar juntos pode espalhar o vírus.

O vírus também se provou especialmente difícilvaidebet quem são os donosrastrear, com sintomas leves ou até inexistentesvaidebet quem são os donosvárias pessoas, mas mortal suficientevaidebet quem são os donosoutros, capazvaidebet quem são os donoslotar hospitais.

"É o vírus pandêmico perfeito para nossa era. Nós agora vivemos na era do coronavírus", disse Harris.

As melhores chances contra o vírus até agora foram nas tentativasvaidebet quem são os donosse conter a disseminação do vírusvaidebet quem são os donosuma pessoa para outra.

A Nova Zelândia é onde isso mais chamou atenção. O país agiu cedo, quando ainda havia poucos casos: com quarentenas e fronteiras fechadas. Agora praticamente não há mais casos e a vida voltou ao normal,vaidebet quem são os donosgrande parte.

Atenção para coisas básicas também ajudamvaidebet quem são os donospaíses pobres. A Mongólia tem a maior fronteiravaidebet quem são os donosqualquer país com a China, onde o surto começou. No entanto, não foi registrado, antesvaidebet quem são os donosjulho, qualquer casovaidebet quem são os donosinternaçãovaidebet quem são os donosUTI. Até agora só foram diagnosticados 293 casos, com nenhuma morte.

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Legenda da foto, Muitas pessoas, às vezes famílias inteiras, ainda moramvaidebet quem são os donostendasvaidebet quem são os donosUlaanbaatar, capital da Mongólia

"A Mongólia fez um ótimo trabalho com recursos muito limitados. Eles fizeram um trabalho exaustivovaidebet quem são os donosepidemiologia, isolando casos, identificando contatos e isolando esses contatos", afirma o professor David Heymann, da London School of Hygene and Tropical Medicine.

Eles também foram rápidosvaidebet quem são os donosfechar escolas, restringir viagem internacional e promover o usovaidebet quem são os donosmáscaras e higienização das mãos.

Por outro lado, Heymann argumenta, a "faltavaidebet quem são os donosliderança política" abalou muitos paísesvaidebet quem são os donosque "os líderes na saúde e na política têm dificuldadesvaidebet quem são os donosconversar juntos". Neste clima, o vírus prosperou. O presidente americano, Donald Trump, e a maior autoridadevaidebet quem são os donosdoenças infecciosas do país, Anthony Fauci, claramente estiveramvaidebet quem são os donoslados opostos nesta pandemia.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, se juntou a manifestações contra a quarentena e descreveu o vírus como "gripezinha", dizendo que a pandemia estava quase no fimvaidebet quem são os donosmarço.

Ao invés disso, o Brasil teve 2,8 milhõesvaidebet quem são os donoscasos e maisvaidebet quem são os donos100 mil mortos.

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Legenda da foto, Coveiro trabalhavaidebet quem são os donosVila Formosa,vaidebet quem são os donosSão Paulo, onde númerovaidebet quem são os donosmortos é alto

Mas os países que conseguiram se impor contra o vírus — na maioria com quarentenas dolorosas que machucaram as sociedades — estão descobrindo que o vírus não sumiu, e que ele vai continuar voltando se nós relaxarmos. A normalidade ainda está muito distante.

"Estão descobrindo que é mais desafiador sair da quarentena do que entrar nela", diz Groppelli. "Eles ainda não pensaram sobre como podemos coexistir com o vírus."

A Austrália é um dos países tentando achar um caminho para sair da quarentena, mas o Estadovaidebet quem são os donosVictoria agora estávaidebet quem são os donosestadovaidebet quem são os donos"desastre". Melbourne voltou para quarentena no começovaidebet quem são os donosjulho — com o contágio crescendo — e desde então impôs regras mais rígidas. Agora há um toquevaidebet quem são os donosrecolher e as pessoas só podem se exercitar dentrovaidebet quem são os donosum raiovaidebet quem são os donoscinco quilômetrosvaidebet quem são os donossuas casas.

A Europa também está reabrindo, mas Espanha, França e Grécia registraram recentemente o número mais altovaidebet quem são os donoscasos das últimas semanas. A Alemanha está com maisvaidebet quem são os donosmil casos por dia pela primeira vezvaidebet quem são os donostrês meses.

O usovaidebet quem são os donosmáscaras, algo estranho antes, agora é lugar comum na Europa, até mesmo com resorts insistindo na prática.

E — como alerta para todos nós — sucessos passados não são garantia para o futuro. Hong Kong foi muito elogiada por resistir à primeira ondavaidebet quem são os donoscoronavírus — agora bares e academiasvaidebet quem são os donosginástica fecharam novamente, enquanto a Disneyland do país conseguiu reabrir por apenas um mês.

"Deixar a quarentena não significa voltar às velhas práticas. É o novo normal. As pessoas ainda não entenderam esse recado", diz Harris.

A posição da África na luta contra o coronavírus segue uma questãovaidebet quem são os donosaberto. Houve maisvaidebet quem são os donosum milhãovaidebet quem são os donoscasos; depoisvaidebet quem são os donosum começo bem-sucedido, a África do Sul parece estarvaidebet quem são os donosmá situação, registrando a maioria dos casos do continente. Mas com poucos testes, é difícil ter um retrato fiel da situação.

E existe o enigma do notório baixo índicevaidebet quem são os donosmortes comparado com o resto do mundo. Eis alguns motivos que podem explicar isso:

  • As pessoas são muito mais jovens, com idade médiavaidebet quem são os donos19 anos na África; e a covid-19 está associada a pessoas mais velhas
  • Outros tiposvaidebet quem são os donoscoronavírus são mais comuns, e isso pode oferecer uma espécievaidebet quem são os donosproteção
  • Problemasvaidebet quem são os donossaúde comuns aos países ricos, como obesidade e diabetes do tipo 2, que aumentam os riscos da covid-19, são menos comuns na África

Alguns países estão inovando navaidebet quem são os donosresposta à doença. Ruanda tem usado drones para entregar material para hospitais e divulgar restrições para a população. Eles estão sendo usados até mesmo para flagrar pessoas que estão desrespeitando as regras, como aconteceu com um pastor que estava indo para missa.

Masvaidebet quem são os donosvários lugares, como na Índia, o acesso à agua limpa e saneamento prejudica até mesmo coisas triviais, como a higienização das mãos.

"Há pessoas que têm água para lavar suas mãos e há os que não têm", diz Groppelli. "Essa é uma diferença grande, nós podemos dividir o mundovaidebet quem são os donosduas categorias. E há grandes dúvidas sobre como controlar o vírus sem que haja uma vacina."

Quando isso tudo vai acabar?

Já existem tratamentos com remédios. A dexametasona — um esteroide barato — teve bom resultado com alguns pacientesvaidebet quem são os donosestado grave. Mas não é suficiente impedir que pacientes morramvaidebet quem são os donoscovid-19 ou dar fim às quarentenas. Atenção especial será dada para a Suécia nos próximos meses para entender se a estratégia do país funcionou no longo prazo. O país não impôs quarentena e até agora teve uma taxavaidebet quem são os donosmortes significativamente maior do que a dos países vizinhos, depoisvaidebet quem são os donosfracassar na proteçãovaidebet quem são os donoslaresvaidebet quem são os donosidosos.

Em geral, a esperança do mundovaidebet quem são os donosver a vida voltar ao normal está ligada à descobertavaidebet quem são os donosuma vacina. Imunizar as pessoas impediria a disseminação do vírus.

Seis vacinas estão entrando na fase trêsvaidebet quem são os donostestes clínicos. Essa fase é crítica, quando descobriremos se as vacinas promissoras realmente funcionam. Esse obstáculo final já derrubou muitos remédios no passado. Autoridadesvaidebet quem são os donossaúde dizem que devemos continuar falandovaidebet quem são os donos"se" a vacina vai funcionar — e não "quando" a vacina vai funcionar.

A doutora Margaret Harris, da OMS, diz: "As pessoas têm essa crença holiwoodianavaidebet quem são os donosuma vacina; que os cientistas vão arrumar tudo. Em um filmevaidebet quem são os donosduas horas, o final chega rápido, mas os cientistas não são Brad Pitt se injetando e dizendo 'nós vamos todos nos salvar'".

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