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Qual será a espécie dominante na Terra se os seres humanos forem extintos?:baixar esporte bet
baixar esporte bet Com a ameaça das mudanças climáticas e da atual pandemiabaixar esporte betcoronavírus, mais e mais pessoas estão fazendo um alerta: nossa existência estábaixar esporte betperigo.
Mas o que aconteceria se um dia os seres humanos deixassembaixar esporte betexistir?
É muito provável que o fim da raça humana não signifique o fim do mundo: a Terra existia bilhõesbaixar esporte betanos antesbaixar esporte betaparecermos e certamente continuaria a existir por muito mais tempo sem nós.
Além disso, os ambientalistas argumentam que, sem a presença dos maiores predadores (nós), a Terra provavelmente prosperará como nunca antes.
Mas como seria um mundo sem humanos? Quais outras espécies se tornariam dominantes?
Foi o que perguntou um ouvinte do programa da BBC "Os casos curiososbaixar esporte betRutherford e Fry", que se dedica a responder perguntas científicas enviadas pelo público.
Para encontrar a resposta para esse cenário hipotético, os cientistas Hannah Fry e Adam Rutherford, apresentadores do programa, consultaram o zoólogo Matthew Cobb.
Segundo Cobb, existem diferentes maneirasbaixar esporte betdefinir o que constitui uma espécie "dominante".
Pode ser que seja a espécie mais numerosa, por exemplo. Se formos levar issobaixar esporte betconsideração, Cobb aponta para os insetos, que hoje sãobaixar esporte betlonge a maior formabaixar esporte betvida.
Campeões microscópicos
No entanto, a especialista Kate Jones argumenta que, se vamos medir a dominânciabaixar esporte bettermosbaixar esporte betnúmeros, os verdadeiros vencedores são organismos muito, muito menores.
"Acho que as espécies dominantes foram, continuam sendo e provavelmente sempre serão os micróbios", diz ela.
Segundo Jones, isso não se deve apenas a seu número e biomassa, mas também ao fatobaixar esporte betque eles vivembaixar esporte bettodos os tiposbaixar esporte bethabitats da Terra: da Antártica e do Ártico às saídasbaixar esporte betar no fundo do mar.
Eles também existem desde muito antesbaixar esporte betnós: apareceram cercabaixar esporte bet3,5 bilhõesbaixar esporte betanos atrás (nós apenas há cercabaixar esporte bet6 milhõesbaixar esporte betanos).
E pode-se até dizer que eles já nos dominam, uma vez quebaixar esporte betnossos corpos existem mais bactérias e outros micróbios do que células humanas.
Os conquistadores
Mas se falamosbaixar esporte betdomíniobaixar esporte bettermosbaixar esporte betquais espécies conquistaram ou destruíram outras, oubaixar esporte betseus habitats, não há dúvidabaixar esporte betque os seres humanos até agora conquistaram o duvidoso títulobaixar esporte bet"número um".
"Basicamente, onde quer que vamos, nos livramos dos animais maiores - começando pelo mamute e pelo rinoceronte lanudo - e à medida que nos movemos pelo planeta, para onde vamos, eles desaparecem", diz Cobb.
"Com o desaparecimento desses animais, o papel deles no ecossistema também foi perdido, então nossa chegada transformou o ecossistemabaixar esporte bettodo o planeta", prossegue.
A espécie humana teve tanto sucesso nessa conquista destrutiva que muitos cientistas acreditam que estamos a caminho da Sexta Grande Extinção (houve cinco antes, a última eliminou os dinossauros e três quartosbaixar esporte bettoda a vida na Terra, 66 milhõesbaixar esporte betanos atrás).
Se isso acontecesse, quais espécies poderiam sobreviver?
A resposta pode ser encontrada analisando o que aconteceu nas extinções anteriores.
"Se você observar a história, a extinção segue um padrão, não é aleatória. Algumas espécies são mais propensas à extinção do que outras, e algumas características podem tornar as espécies mais precárias", explica Rutherford, que é geneticista.
O astrônomo Phil Plait, conhecido como "O Mau Astrônomo" porque se dedica a desfazer mitos sobre o espaço, diz que uma coisa que as extinções passadas tinhambaixar esporte betcomum é que todas elas produziram uma profunda mudança no ambiente do planeta.
"Houve uma mudança climática repentina, mudanças ambientais repentinas, mudanças na química do solo, mudanças nas temperaturas da água e do ar, e provavelmente isso foi o que causou essas extinções."
Mas, assim como a última extinção exterminou os dinossauros terrestres, dando origem ao surgimento e domínio do homem, que outro modobaixar esporte betvida poderia nos substituir se formos aniquilados?
"Acho que será uma espécie que possa se adaptar às novas condições", diz Kate Jones. "Por exemplo, algo que pode comer plástico."
No entanto, para além da especulação, Rutherford ressalta que a evolução é uma coisa muito difícilbaixar esporte betprever.
"Sabemos que haveria coisas com olhos, coisas com asas. Haveria carnívoros, herbívoros, talvez plástico-voros. Mas para além disso, eu não gostariabaixar esporte betfazer previsões específicas", diz ele.
Quem se atreveu a fazê-lo foi o geólogo escocês Dougal Dixon, quebaixar esporte bet1981 publicou o livro Depois do homem: uma zoologia do futuro, no qual ele não apenas conta como imagina as espécies dominantes do futuro, mas também as ilustra.
Seguindo os princípios básicos da seleção natural, Dixon previu que cercabaixar esporte bet50 milhõesbaixar esporte betanos após o desaparecimento dos seres humanos, o mundo será dominado por morcegosbaixar esporte betcinco pés e roedores gigantes.
Ciência ou ficção científica? Bem, a verdade é que não estaremos aqui para descobrir.
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