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A saga do avô chilenosuporte greenbetsbusca dos netos órfãos do Estado Islâmico:suporte greenbets
O músico chileno Patricio González Gálvez realizou,suporte greenbetsmaio passado, uma façanha e tanto: resgatou,suporte greenbetsuma zonasuporte greenbetsguerra, seus sete netos, abandonadossuporte greenbetsum camposuporte greenbetsrefugiados para órfãos do Estado Islâmico (EI).
Os pais das crianças tinham se mudado com os filhos da Suécia para a Síriasuporte greenbets2014, para se juntar ao notório grupo extremista muçulmano. Ambos foram mortos no iníciosuporte greenbets2019, o que levou Gálvez a abraçar a missãosuporte greenbetsachar seus netos e trazê-lossuporte greenbetsvolta para casa.
Os sete irmãos, quesuporte greenbetsoutubro passado estavam com idades entre 1 e 8 anos e que sobreviveram a bombardeios, à fome e doenças, à perda dos pais e à difícil vidasuporte greenbetsrefugiadosuporte greenbetsuma zonasuporte greenbetsguerra, estão agora prestes a começar um novo desafio: asuporte greenbetsrecomeçar a vida na Suécia, separados,suporte greenbetsnovas famílias.
Segundo a imprensa sueca, o governo do país apontou um guardião para supervisionar o longo processosuporte greenbetsinserção das criançassuporte greenbetssuas novas famílias e zelar pela situação legal e financeira delas até alcançarem a maioridade.
As crianças ganharão novas identidades — mesmo porque muitos, na Suécia, eram críticos da repatriaçãosuporte greenbets"filhossuporte greenbetsum terrorista do EI".
Outra função do guardião será garantir que elas mantenham contato próximo entre si e com seu avô Patrício, cuja históriasuporte greenbetsamor e determinação está sendo contada por um podcast da série Que História!, da BBC News Brasil.
suporte greenbets Como ouvir o podcast
A primeira temporadasuporte greenbets'Que História!', produzida e apresentada por Thomas Pappon, terá dez episódios, que serão disponibilizados semanalmente nas principais plataformassuporte greenbetspodcast, como Apple, Spotify, Overcast e Castbox.
Além dessas há várias plataformas e apps que oferecem assinaturas do podcast — o que permite que cada novo episódio seja baixado automaticamentesuporte greenbetsseu dispositivo ou computador assim que for disponibilizado (toda sexta-feira, às 06h00suporte greenbetsBrasília).
Há também apps leitoressuporte greenbetscódigos RSS.
Alguns links para o 'Que História!'suporte greenbetsplataformassuporte greenbetspodcast:
Para acessar feeds RSSsuporte greenbetsdispositivos móveis, é preciso baixar um app leitorsuporte greenbetsRSS; para acessá-lossuporte greenbetsdesktop, é preciso instalar uma extensão para navegadores como Chrome ou Mozilla Firefox.
Ouça também os episódios publicados anteriomente:
Do Chile à Suécia
Gálvez partiu para Gotemburgo, na Suéciasuporte greenbets1988, aos 19 anos, porque queria "mudarsuporte greenbetsambiente".
No país escandinavo, conheceu Ulrika, com quem se casou e teve uma filha, Amanda. Em entrevista ao programa Outlook, da BBC, ele conta quesuporte greenbetsfilha "era introvertida, inteligente, do tipo intelectual", e que a chamavasuporte greenbets"criança da luz" porque "durante o dia, era alegre e fazia a gente dar muita risada, mas à noite, se fechava, era triste e não conseguia dormir direito".
Gálvez esuporte greenbetsmulher se separaram quando Amanda tinha dois anos. Mas ele continuou por perto, sendo um pai presente na vida da menina. Ela herdara dele o amor pelas artes e pelo palco, estudava teatro na escola e queria ser atriz. E passou a se interessar por religião,suporte greenbetsparticular, pelo islamismo.
"Ela devia ter uns 17 anos quando começou a ler sobre o Islã, com amigos, mais por curiosidade."
Mas o que tinha começado como curiosidade, logo se tornou uma fascinação. Em pouco tempo, Amanda se convertia ao islamismo. E se casava com um norueguês convertido ao Islã, chamado Michael Skråmo.
"Quando me contaram que tinha se casado, disse a ela 'mas você mal conhece esse cara'", diz Gálvez . "Eu não demonstrava simpatia com ele, nem ele comigo. Foi uma situação bem ruim, desde o começo."
Aos poucos, vieram os netos: dois filhos e duas meninas gêmeas.
Gálvez, que se define como "não religioso", aceitou que "se ela está feliz sendo muçulmana, então eu estou satisfeito". A única coisa que realmente o incomodava era que Amanda tinha largado os estudos e a carreirasuporte greenbetsatriz para ser donasuporte greenbetscasa, dedicada aos filhos e ao que ele chamousuporte greenbets"uma versão um pouco mais extrema do islamismo".
Gálvez continuou mantendo contato com a filha e os netos, que levava ao playground, sem saber que, ao mesmo tempo, Amanda e o marido, Michael estavam frequentando círculos islâmicos mais radicais da Suécia.
Tanto que,suporte greenbetsagostosuporte greenbets2014, Amanda e o marido levaram os filhos para fériassuporte greenbetsverão na Turquia, jamais imaginou que a ideia era se juntar ao então mais temido grupo extremista do mundo, o Estado Islâmico, na Síria.
"Você não imagina minha raiva e sensaçãosuporte greenbetsimpotência quando soube que eles tinham se juntado ao Estado Islâmico e estavamsuporte greenbetsRaqqa. Se soubesse, eu teria impedido elasuporte greenbetsir, teria ido à polícia."
No coração do califado
Fundadosuporte greenbets2013 por combatentes fundamentalistas sunitas, o Estado Islâmico controlava vastas áreas do norte do Iraque e oeste e norte da Síria, e tinha acabadosuporte greenbetsproclamar um novo califado na região sob seu controle. Raqqa, no norte da Síria, era a capital desse califado, e novo lar da famíliasuporte greenbetsAmanda.
Apesar da frustração, Gálvez manteve o contato com a filha — muitas vezes esporádico por causa do pouco acesso que ela tinha à internet. As mensagenssuporte greenbetsAmanda pintavam um quadro positivo da vida no califado. Ela teve mais três filhos.
"Tentei convencê-la a voltar", diz Gálvez, "mas ela dizia, 'não se preocupe, eu quero ficar aqui'. 'Estamos longe das frentessuporte greenbetscombate'. 'Aqui não há perigo', ela dizia."
Massuporte greenbets2017, o tom das mensagens começou a mudar. Após mesessuporte greenbetsviolentos combates, o Estado Islâmico perdeu o controle sobre Raqqa. A cidade foi tomada pelas Forças Democráticas da Síria, uma coalizão liderada por uma milíciasuporte greenbetscurdos. Muitas lideranças e combatentes estrangeiros do Estado Islâmico tiveramsuporte greenbetsfugir.
"Por voltasuporte greenbetsoutubrosuporte greenbets2017, a família estavasuporte greenbetsfuga. Diziam que estavam exaustos, passando fome, enfrentando doenças. Entreisuporte greenbetscontato com a polícia sueca, mas não havia nada que eles pudessem fazer. E Amanda continuava dizendo que não queria voltar."
Morte e culpa
No finalsuporte greenbets2018, Gálvez estava no Chile,suporte greenbetsturnê e visitando parentes, quando,suporte greenbetsrepente, parousuporte greenbetsreceber mensagenssuporte greenbetsAmanda. No dia 3suporte greenbetsjaneirosuporte greenbets2019, recebeu uma mensagemsuporte greenbetsUlrika, mãesuporte greenbetsAmanda, dizendo que a filha havia morridosuporte greenbetsum ataque aéreo.
"Fiquei arrasado, frustrado, com raiva, e aí bateu o sentimentosuporte greenbetsculpa. 'Por que não fui para a Síria tentar resgatá-los,suporte greenbetsvezsuporte greenbetsir pro Chile?'."
Foi quando Gálvez resolveu abraçar uma missão: asuporte greenbetstentar trazer os netossuporte greenbetsvolta à Suécia. Para isso, teriasuporte greenbetsestabelecer contato com o pai das crianças, que estava com os combatentes do Estado Islâmico encurralados na cidadesuporte greenbetsBaghouz, no sudeste da Síria, na fronteira com o Iraque.
Em março, veio a notíciasuporte greenbetsque Michael Skramo, o pai das crianças, levara um tiro e morrera, dias depois. Os netossuporte greenbetsGálvez estavam órfãos, abandonadossuporte greenbetsuma zonasuporte greenbetsguerra.
Mas, algumas semanas depois, a busca do avô começou a dar frutos. "Tinha entradosuporte greenbetscontato com jornalistas que estavam cobrindo a quedasuporte greenbetsBaghouz. E um deles, uma repórter do Wall Street Journal, me passou o contatosuporte greenbetsum advogado. Através dele, soube que umsuporte greenbetsmeus netos, o mais novo, estavasuporte greenbetsum hospitalsuporte greenbetsHasaka (região no nordeste da Síria, também perto da fronteira com o Iraque), pertosuporte greenbetsum grande camposuporte greenbetsrefugiados."
Os outros seis netos estavam neste campo, osuporte greenbetsAl Hol, erguido para abrigar viúvas e filhossuporte greenbetscombatentes do Estado Islâmico — grande parte deles feridos e fragilizados.
Ele pediu ajuda ao Ministério das Relações Exteriores da Suécia, que respondeu que a situação era complicada, que era necessário esclarecer a cidadania das crianças. Mas o músico cansousuporte greenbetsesperar. Pegou um avião até Irbil, no norte do Iraque. De lá, por terra, cruzou o rio Tigre, e entrou na Síria, até chegar ao hospitalsuporte greenbetsHasaka.
"Achei o bebê mais novo, ele estava com outros 30 ou 40 bebês num quarto, todos resgatados do Estado Islâmico... e malnutridos. O bebê estava apático, sem energia. Chorei muito. Abracei ele, ele começou a chorar, mas aí comecei a falarsuporte greenbetssueco, e ele parou. Ficou me olhando. Aí citei os nomessuporte greenbetsseus irmãos, ele sorriu. Foi emocionante."
'Os sete estavam juntos'
Após vários apelos a autoridades, Gálvez finalmente recebeu permissão para entrar no campo. Nesse meio tempo, o bebê tinha recebido alta do hospital e estava com seus irmãos.
"Os sete estavam juntos, desnutridos, mas bem. Foi novamente um momento emocionante. De novo, chorei muito. Meu sonhosuporte greenbetsencontrar as crianças havia sido realizado."
Mas as autoridades locais se recusaram a liberar as crianças sem um pedido oficial da Suécia. Além disso, Gálvez não tinha autorização para continuar na Síria. De volta à Irbil, no Iraque, depoissuporte greenbetsfinalmente encontrar as crianças,suporte greenbetstê-lassuporte greenbetsseus braços, mas sem poder tirá-las do camposuporte greenbetsrefugiados na Síria, ele resolveu apostar suas fichassuporte greenbetsuma nova tática: divulgou seu caso na imprensa.
A luta do músico chileno ganhou manchetes na Suécia e no Chile. Em poucos dias, diplomatas dos dois países anunciavam que se engajariam nas tentativassuporte greenbetstrazer as crianças para casa. A Suécia enviou uma delegação, e,suporte greenbetspoucos dias, Gálvez era informadosuporte greenbetsque os sete netos tinham cruzado a fronteira com o Iraque e estavam a caminhosuporte greenbetsIrbil.
"Quando vi as crianças, elas pareciam ter renascido. Estavam cheiassuporte greenbetsenergia. Não foi fácil. Eu estava feliz, porém, exausto." Em um tuíte, uma jornalista da rádio sueca Ekot registrou uma fotosuporte greenbetsPatricio no lobby do hotel segurando o bebê.
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De repente, o músicosuporte greenbetscinquenta e poucos anos estava trocando fraldas, alimentando e tomando contasuporte greenbetssete crianças traumatizadas, com problemas para dormir,suporte greenbetsum hotel no norte do Iraque. Esuporte greenbetsmeadossuporte greenbetsmaio passado, após uma semana caótica, eles finalmente embarcavamsuporte greenbetsum avião para Gotemburgo.
Nos primeiros meses, elas foram mantidas separadassuporte greenbetsGálvezsuporte greenbetsum lugar seguro, onde ele as visitava. Isso foisuporte greenbetsparte é para receberem cuidados adequadossuporte greenbetsespecialistas, para ajudá-los a lidar com os traumas.
Mas também foi para garantir a proteção dos órfãos. Muitos na Suécia não gostam da ideiasuporte greenbetsreceber filhossuporte greenbetscombatentes do Estado Islâmico.
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