O que levou petistas a iremcasa de apostas ilegaispeso comemorar vitóriacasa de apostas ilegaisAlberto Fernández na Argentina:casa de apostas ilegais

Emcasa de apostas ilegaisconta no Twitter e no discurso, o presidente eleito da Argentina pediu a liberdadecasa de apostas ilegaisLula.

"Lula é um homem preso injustamente e temoscasa de apostas ilegaiscontinuar pedindo porcasa de apostas ilegaisliberdade: Lula livre. Que a América Latina e o mundo escutem", disse, sendo acompanhado pelos gritos dos apoiadores.

Fernández e Cristina citaram ainda as ondas recentescasa de apostas ilegaisprotestos no Chile e no Equador e parabenizaram Evo Morales pela reeleição — que gera controvérsia e protestoscasa de apostas ilegaisregiões da Bolívia.

Em entrevistas à BBC News Brasil, Amorim, Lindbergh e o jornalista e militante do PT Rogério Tomaz contaram por que participaram das comemorações. O ex-chanceler, convidado por Fernández, esteve no palanque do presidente eleito, com quem trocou abraços.

"A vitóriacasa de apostas ilegaisAlberto Fernández é muito importante para a Argentina, para o Brasil e para a região. Estou muito feliz com a vitória dele. Para nós, significa que o neoliberalismo vai acabando nos nossos países. E claro que isso também pode irradiar para o Brasil e para toda a região", disse Amorim, lembrando a onda recentecasa de apostas ilegaisprotestos no Chile, que costuma ser apontado como símbolo do neoliberalismo.

O ex-chanceler participou aindacasa de apostas ilegaisencontros com políticoscasa de apostas ilegaisoutros países, como Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, e José Luiz Rodríguez Zapatero, ex-primeiro-minsitro da Espanha, que também foram acompanhar a eleição. Amorim disse que a posturacasa de apostas ilegaisFernández sobre Lula não deveria afetar a relação entre os dois governos.

"O Brasil e a Argentina têm uma longa história e espero que a integração do Mercosul seja respeitada por parte do presidente (Jair) Bolsonaro. O Mercosul é fundamental", disse Amorim. Nesta segunda-feira, Bolsonaro disse que a Argentina "escolheu mal", que não parabenizaria Fernández e o criticou por se envolver na campanha pela liberdadecasa de apostas ilegaisLula.

Na visãocasa de apostas ilegaisLindbergh, a eleição do político peronista-kirchnerista, que foi chefecasa de apostas ilegaisgabinete nos governoscasa de apostas ilegaisNéstor ecasa de apostas ilegaisCristina Kirchner, é "um acontecimento histórico".

"Nós achamos que a vitóriacasa de apostas ilegaisFernández significa novos ventos, ventos a favor, na região. A vitória na Argentina significa uma mudança no continente, significa a aberturacasa de apostas ilegaisum novo período. Foi o México (com Andrés Manuel López Obrador). E antes da chegadacasa de apostas ilegaisBolsonaro no Brasil, tivemos um processo regional que incluiu Tabaré Vázquez, Mujica (no Uruguai), Evo Morales (na Bolívia) e Rafael Correa (no Equador). Achamos que este processo está voltando", disse o ex-senador.

Economia

Sua expectativa, como opositor do governo Bolsonaro, é que assim como a economia foi decisiva no voto dos eleitores argentinos, o mesmo poderia ocorrer no Brasil. "Aqui foi uma crise forte, que gerou desemprego e o aumento da pobreza. No Brasil, a faltacasa de apostas ilegaiscrescimento ecasa de apostas ilegaisgeraçãocasa de apostas ilegaisempregos também pode ter influência no eleitor", disse Lindbergh.

Lindbergh, como o jornalista e militante Rogério Tomaz, contaram que se programaram e pagaram suas viagens especificamente para participar da festa peronista-kirchnerista.

"Paguei tudocasa de apostas ilegaisdez vezes e vim por conta própria. Não podia perder este momento. E outros militantes pensaram da mesma maneira. A proximidade com Buenos Aires também ajudou que pudéssemos vir", disse o jornalista e militante do PT, que moracasa de apostas ilegaisBrasília.

Outros integrantes do partido que estavamcasa de apostas ilegaisBuenos Aires no domingo foram o deputado Arlindo Chinaglia e o senador Humberto Costa, observadores e integrantes do Parlasul, alémcasa de apostas ilegaisMercadante e a secretáriacasa de apostas ilegaisrelações internacionais do PT, Mônica Valente, segundo assessores.

Emcasa de apostas ilegaisconta no Twitter, Costa publicou uma fotocasa de apostas ilegaisFernández ecasa de apostas ilegaisCristina e escreveu: "Estamos voltando".

Além dos petistas, outra representante ilustre da esquerda brasileira foi à capital argentina para a festa: Manuela D'Ávila, do PCdoB. Ela também registrou nas redes sociais o momento. "Vencemos com Alberto e Cristina, vamos para o segundo turno no Uruguai e venceremos, tivermos vitórias importantes na Colômbia com a primeira mulher eleita prefeitacasa de apostas ilegaisBogotá. Voltaremos!", escreveu.

Analistas políticos argentinos ouvidos pela BBC News Brasil deram, porém, visões diferentes sobre a aproximação entre Fernández, o PT e Lula. O cientista político e professor da Universidade San Martín (Unsam), Carlos Varetto, entende que essa aproximação tem raiz na relação entre os ex-presidentes Lula e Néstor Kirchner (1950-2010). "Eles tinham uma afinidade muito forte", disse.

Kirchner, mortocasa de apostas ilegais2013, foi homenageado pelo presidente eleito, que se emocionou ao citar seu nome no palanque e nas entrevistas após a vitória.

"(Na campanha), Alberto Fernández se reuniu com (Pepe) Mujica, e na noitecasa de apostas ilegaisdomingo, alémcasa de apostas ilegaispedir pela liberdadecasa de apostas ilegaisLula, parabenizou Evo Morales, pela vitória. Ele tem uma postura mais ambígua sobre a Venezuela, mas écasa de apostas ilegaisnão ingerência. Mas o kirchnerismocasa de apostas ilegaisgeral tem uma aproximação forte com Lula e o PT", disse Varetto.

Para o cientista político Marcos Novaro, da Universidadecasa de apostas ilegaisBuenos Aires (UBA), a aproximaçãocasa de apostas ilegaisFernández com o PT pode ser uma mensagem para o grupo político La Cámpora, braço jovem do kirchnerismo, que conta com parlamentares no Congresso Nacional.

Mas ele faz uma ressalva: "Alberto Fernández não terá a mesma energia, as ideias e os recursos fiscais que Lula teve quando foi presidente. Fernández terá que fazer uma administraçãocasa de apostas ilegaisajuste. Ele acha que com essa diplomacia ideológica poderá, a partir destacasa de apostas ilegaisdemonstraçãocasa de apostas ilegaisforça ideológica, ameaçar o FMI e os Estados Unidos, aproximando-se, por exemplo,casa de apostas ilegaisEvo,casa de apostas ilegaisLópez Obrador e outros, apesarcasa de apostas ilegaisnem tantocasa de apostas ilegais(Nicolás) Maduro. Acho que é uma estratégiacasa de apostas ilegaisnegociação, mas nãocasa de apostas ilegaisconvicção ideológica", disse Novaro.

Nacasa de apostas ilegaisvisão, a aproximaçãocasa de apostas ilegaisFernández com Lula, a quem o argentino visitou na prisãocasa de apostas ilegaisCuritiba, se chocará com a realidade da crise econômica argentina e a escassezcasa de apostas ilegaisrecursos do país.

"A Argentina precisarácasa de apostas ilegaisuma negociação rápida com os Estados Unidos e com o Fundo (Monetário Internacional) para receber recursos e gerar algum tipocasa de apostas ilegaisconfiança (nos mercados) e algum planocasa de apostas ilegaisestabilização. Acho que é mais atuação do que convicção ideológicacasa de apostas ilegaisAlberto Fernández no lulismo. Alberto Fernández vai precisar também do apoio dos parlamentares da La Cámpora no Congresso", disse Novaro.

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