Homem na Lua: como astronautas das missões Apollo faziam necessidades básicas como comer e 'ir ao banheiro':bet 22 casino

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Legenda da foto, Tecnologia para fomentar cardápio espacial evoluiu - e até chegou a nós, desenvolvendo produtos como pratos congelados e microondas

Depois, astronautas da missão Apollo passaram a usar dispositivos pessoaisbet 22 casinocoletabet 22 casinourina, um pouco parecidos com camisinhas, conectados a um sistemabet 22 casinodescarte que ejetava os resíduos a partir da lateral da espaçonave.

Resíduos sólidos porbet 22 casinovez envolviam o usobet 22 casinosacosbet 22 casinoplástico, e a maioria dos astronautas tentava evitar ir ao banheiro pelo maior tempo possível.

O primeiro a "não aguentar"bet 22 casinouma missão Apollo foi Walt Cunningham, astronauta da Apollo 7,bet 22 casino1967.

"Foi bem difícil fazer tudo funcionar direito", ele me contou uma vez. "Você até consegue coletar tudo, mas depois disso você gastava um bom tempo misturando pílulas (germicidas) com o que estava dentro do saco - não era um trabalho prazeiroso."

As "pílulas" citadas por Cunningham se referem a um germicida que era misturado aos resíduos fecais para evitar que bactérias presentes nestes produzissem gás, que poderia romper os sacos.

Os sacos plásticos fecais tinham bordas adesivas para ajudar na coleta da evacuação. Os papéis sanitários também eram introduzidos no mesmo saco, junto com o germicida. O saco depois era colocadobet 22 casinoum compartimento especial para dejetos.

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Legenda da foto, A tripulação da Apollo 11 comeu uma refeição com 'baixo teorbet 22 casinoresíduos' antes do lançamento

Alimentosbet 22 casinotubos

O primeiro americano a comer uma refeição no espaço foi John Glenn. Durante seu vôobet 22 casinocinco horas na missão Mercury -Atlas 6,bet 22 casinofevereirobet 22 casino1962 (o primeiro voo tripulado na órbita terrestre da Nasa), ele testou um tubo - semelhante a um tubobet 22 casinopastabet 22 casinodente - com purêbet 22 casinomaçã, provando que as pessoas podiam engolir e digerir os alimentos na ausênciabet 22 casinogravidade.

Nas missões Gemini,bet 22 casinotripulaçõesbet 22 casinoduas pessoas na décadabet 22 casino60, os astronautas recebiam 2,5 mil calorias por dia. Elas vinhambet 22 casinoembalagens plásticasbet 22 casinoalimentos liofilizados produzidos pela empresa Whirlpool Corporation. A liofilização envolvia cozinhar os alimentos, congelá-los rapidamente e,bet 22 casinoseguida, aquecendo-os lentamentebet 22 casinouma câmarabet 22 casinovácuo para remover os cristaisbet 22 casinogelo formados pelo processobet 22 casinocongelamento.

Os astronautas injetavam água atravésbet 22 casinoum bico para reidratar os alimentos e consumiam a espéciebet 22 casinopasta que resultava do processo. As refeições eram mais saborosas do que a comidabet 22 casinotubo provada pelas missões Mercury, e incluíam delícias como carne e molho, mas a água era fria - o que tornava os pratos frequentemente menos apetitosos.

Contrabandobet 22 casinocomida para a nave

Na primeira missão Gemini, a Gemini 3bet 22 casino1965, John Young criou um pequeno escândalo - e a única mancha embet 22 casinocarreira exemplarbet 22 casinoastronauta - ao contrabandear um sanduíchebet 22 casinocarne enlatada a bordo. O que começou como uma piada ameaçou causar um problema sério para a espaçonave, pois havia o temorbet 22 casinoque as migalhas interferissembet 22 casinoseus circuitos.

Durante as missões Apollo, quando os astronautas podiam fazer alguns exercícios limitados na cápsula e mover-se na Lua, os nutricionistas da Nasa aumentaram a ingestão diáriabet 22 casinocalorias para 2,8 mil.

Não só os alimentos eram mais saborosos, como já havia água quente disponível na nave. As refeições não precisavam mais ser sugadas por um canudo, os astronautas podiam até comer algumas delas com uma colher.

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Legenda da foto, A comida nas missões Apollo era nutritiva - mas não muito apetitosa

As dispensas das espaçonaves ficaram cada vez mais repletasbet 22 casinolanches, apesar das porções serem contadas. Havia, por exemplo, bolachasbet 22 casinoqueijo, bolosbet 22 casinochocolate e abacaxi e até pacotesbet 22 casinochiclete.

Um jantar típico na Apollo 17 consistiabet 22 casinoum prato principalbet 22 casinofrango e arroz, seguido por pudimbet 22 casinocaramelo e biscoitos.

Para beber, havia café instantâneo, chá, chocolatebet 22 casinopó e limonada.

As missões a partir da Apollo 15 também incluíam as menos atraentes "barras alimentícias categorizadas por nutrientes". Precursoras das barrinhas nutricionaisbet 22 casinohoje, estas eram posicionadas dentro dos capacetes, ao lado da válvula que dispensava água, para que pudessem ser "mordidas" pelos astronautas durante caminhadas na Lua. Isso permitia-lhes ingerir água e comida durantes as suas longas expedições na superfície lunar.

Apesar da variedade e do aumento das calorias na dieta dos astronautas, muitos deles perderam peso durante as missões. Neil Armstrong perdeu 4 kg na Apollo 11; o comandante Jim Lovell perdeu 6 kg na Apollo 13,bet 22 casinoparte devido à desidratação decorrente do racionamentobet 22 casinoágua.

Conforme as décadas foram passando, o cardápio melhorava. Os astronautasbet 22 casinohoje comem uma dieta quase normal, apesar da ausênciabet 22 casinofrutas e legumes frescos - iguarias que só chegam quando navesbet 22 casinosuprimento atracam.

Crédito, NASA

Legenda da foto, A Nasa calculou que astronautas envolvidos na exploração lunar precisariambet 22 casino2.800 calorias por dia

Ceiabet 22 casinoNatal

No Natalbet 22 casino1968, a tripulação da Apollo 8 cumpria a missãobet 22 casinoorbitar a Lua. Na data, os astronautas abriram um pacote surpresa do chefebet 22 casinooperações Deke Slayton. O presente trazia uma ceia completa que nem precisava ser reidratada - com peru, molhobet 22 casinocarne e molhobet 22 casinocranberry.

"Era um novo tipobet 22 casinoembalagembet 22 casinoalimentos que não tínhamos experimentado antes", diz o comandante da missão, Frank Borman. "Tivemos a nossa melhor refeição no voo no diabet 22 casinoNatal - fiquei muito feliz por comer o peru, os molhos e todo o resto".

Mas Slayton também havia embalado outra surpresa.

"Ele também contrabandeou para nós três dosesbet 22 casinoconhaque", diz Borman. "Mas nós não bebemos."

"Se algo tivesse dado errado, seria culpa do conhaque, então trouxemos para casa", diz ele. "Não sei o que aconteceu com o meu - provavelmente vale muito dinheiro agora."

Álcool já foi consumido no espaço - principalmentebet 22 casinopequenas quantidades por cosmonautas russosbet 22 casinosuas primeiras estações espaciais. Na Estação Espacial Internacional, entretanto, é proibido. Mesmo uma pequena quantidade pode quebrar o complexo sistemabet 22 casinorecuperaçãobet 22 casinoágua da estação, que é alimentado com água do suor e da urina dos astronautas.

Crédito, NASA/Getty Images

Legenda da foto, Sem acesso a um fogão, água tinha que ser adicionada aos alimentos

A origem espacial dos micro-ondas

Na longa listabet 22 casinobenefícios para a humanidade que vierambet 22 casinoprogramas espaciais, os alimentos liofilizados provavelmente teriam pouco destaque. Mas sem a Apollo, os micro-ondas que muitosbet 22 casinonós temosbet 22 casinonossas cozinhas ou as refeições prontas que milhões consomem todos os dias poderiam nunca ter sido desenvolvidos.

É isso mesmo: as missões Apollo contribuíram para a epidemia globalbet 22 casinoobesidade.

Quando Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins retornaram da Lua e foram resgatados do mar pelo porta-aviões USS Hornet, eles passaram seus primeiros diasbet 22 casinouma unidade especialbet 22 casinoquarentena para proteger o mundobet 22 casinopossíveis micróbios lunares. Embora o MQF fosse equipado com cadeiras confortáveis, beliches, um banheiro e chuveiro, o espaço para cozinhar era limitado.

Sem espaço para um forno convencional e para minimizar os perigos do fogo, a Nasa buscou uma solução inovadora.

"Este é o fornobet 22 casinomicro-ondasbet 22 casinobancada original, desenvolvido para o programa Apollo", diz Bob Fish, apontando para o item, preservadobet 22 casinoum museu na Califórnia.

"A Nasa foi até a Litton Industries, que desenvolvia fornosbet 22 casinomicro-ondas gigantescos, e pediu que eles reduzissem o produto para que coubessebet 22 casinoum lugar como este", diz Fish. "Então, eles reduziram, mas a primeira vezbet 22 casinoque usaram, colocaram ovos, que explodiram. A empresa reduziu o tamanho, mas não tinha reduzido a potência dos aparelhos."

Após as dificuldades iniciais, o micro-ondas provou ser um grande sucesso, permitindo que os astronautas aquecessem três refeições congeladas por dia. Estas incluíam café da manhã completo, costelasbet 22 casinocarne e até mesmo lagosta. Entre os doces, tortasbet 22 casinopecan ebet 22 casinocereja.

Assim que os astronautas foram transportados para Houston e transferidos - mas aindabet 22 casinoquarentena - para o Laboratóriobet 22 casinoRecepção Lunar, mais comida chegou. Ela estava fresca e foi servidabet 22 casinomesas cobertas com toalhas brancas.

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