'Parece que Einstein acertou mais uma vez': análisedoes zebet have cash outimagem inéditadoes zebet have cash outburaco negro levou 2 anos:does zebet have cash out

"Embora sejam objetos relativamente simples, os buracos negros levantam algumas das questões mais complexas sobre a natureza do espaço e do tempo e, finalmente, sobre nossa existência."

Ter a primeira imagem real permitirá aprender mais sobre esses objetos misteriosos, especialmente onde ela difere do que se esperava. Ninguém sabe exatamente como o anel luminoso é criado. Ainda mais intrigante é a questão do que acontece quando um objeto entra no buraco negro.

Se existem falhas a serem encontradas nas ideiasdoes zebet have cash outEinstein - e os cientistas suspeitam que existam explicações mais complexas para a gravidade ainda não descobertas -, é no buraco negro que provavelmente as limitações devem ser expostas.

Maior que o Sistema Solar

O professor Heino Falcke, da Universidade Radboud, na Holanda, que propôs o experimento, disse à BBC News que o buraco negro foi achado na galáxia batizadadoes zebet have cash outM87. "O que nós vemos é maior que o tamanhodoes zebet have cash outnosso Sistema Solar inteiro."

Essa região está 500 quinquilhõesdoes zebet have cash outquilômetrosdoes zebet have cash outdistância da Terra e foi registrada por uma rededoes zebet have cash outoito telescópios ao redor do mundo, batizadadoes zebet have cash outEvent Horizon Telescope (Telescópiodoes zebet have cash outHorizontedoes zebet have cash outEventos ou EHT).

A imagem mostra um "aneldoes zebet have cash outfogo" intensamente brilhante, segundo descriçãodoes zebet have cash outFalcke, que cerca um buraco escuro perfeitamente circular. O brilho é causado pelo gás superaquecido atraído pelo buraco. A luz é mais brilhante do que todas as bilhõesdoes zebet have cash outoutras estrelas da galáxia combinadas - e é por isso que ela pode ser vista da Terra.

O círculo é o ponto no qual ele entra no buraco negro, que é um objeto que tem uma grande atração gravitacional e do qual nem mesmo a luz pode escapar. É o pontodoes zebet have cash outque todas as leis da física são quebradas.

"Ele tem uma massa 6,5 bilhõesdoes zebet have cash outvezes maior que a do Sol. E estimamos que seja um dos maiores que já tenham existido. É absolutamente monstruoso, um campeão peso-pesado dos buracos negros do Universo."

Estima-se que os buracos negros sejam fenômenos cósmicos que se originam quando uma estrela entradoes zebet have cash outcolapso. O restantedoes zebet have cash outsua matéria fica limitado a uma pequena região, que logo dá lugar a um imenso campo gravitacional.

Informações mais detalhadas seriam divulgadas ainda nesta quarta-feira (10) na publicação científica Astrophysical Journal Letters.

Ideia do experimento

Falcke, da Universidade Radboud, teve a ideia para o projeto quando foi alunodoes zebet have cash outPhDdoes zebet have cash out1993. Na época, ninguém achou que fosse possível. Mas ele foi o primeiro a perceber que uma certa emissãodoes zebet have cash outrádio seria gerada perto edoes zebet have cash outtorno do buraco negro, algo que seria poderoso o suficiente para ser detectado por telescópios na Terra.

Ele também lembroudoes zebet have cash outter lido um artigo científicodoes zebet have cash out1973 que sugeria que, devido àdoes zebet have cash outenorme gravidade, os buracos negros parecem 2,5 vezes maiores do que realmente são.

Esses dois fatores, anteriormente desconhecidos, tornavamdoes zebet have cash outrepente possível o aparentemente impossível. Depoisdoes zebet have cash outdefenderdoes zebet have cash outideia por 20 anos, Falcke convenceu o Conselho Europeudoes zebet have cash outPesquisa a financiar o projeto.

A National Science Foundation e agências do leste da Ásia juntaram-se para financiar o experimento estimadodoes zebet have cash outmaisdoes zebet have cash out40 milhõesdoes zebet have cash outlibras (R$ 200 milhões).

"Missão cumprida", afirmou Falcke. "Foi uma longa jornada, mas é isso que eu queria ver com meus próprios olhos."

Nenhum telescópio sozinho é poderoso o suficiente para visualizar o buraco negro. Assim, no maior experimento desse tipo, o professor Sheperd Doeleman, do Centrodoes zebet have cash outAstrofísica Harvard-Smithsonian, dirigiu o projetodoes zebet have cash outoito telescópios interligados.

Cada um dos telescópios está localizadodoes zebet have cash outum região exótica, incluindo vulcões no Havaí e no México, montanhas no Arizona e na Sierra Nevada espanhola, no deserto do Atacama chileno e na Antártida.

Uma equipedoes zebet have cash out200 cientistas apontou os telescópios da rede para o M87 e examinou seu coração durante um períododoes zebet have cash outdez dias,does zebet have cash outabrildoes zebet have cash out2017.

A informação que eles coletaram era grande demais para ser transmitida pela internet. Assim, os dados foram armazenadosdoes zebet have cash outcentenasdoes zebet have cash outdiscos rígidos que foram transportados para os centrosdoes zebet have cash outprocessamento centraldoes zebet have cash outBoston e Bonn para reunir as informações.

Doleman, do Centrodoes zebet have cash outAstrofísica Harvard-Smithsonian, descreveu a conquista como "um extraordinário feito científico".

"Conseguimos algo que se presumia impossível apenas uma geração atrás", disse ele.

"Avanços na tecnologia, conexões entre os melhores observatóriosdoes zebet have cash outrádio do mundo e algoritmos inovadores se uniram para abrir uma janela totalmente nova sobre os buracos negros".

A equipe mira também o buraco negro que fica no centrodoes zebet have cash outnossa galáxia, a Via Láctea. Pode parecer estranho, mas isso seria mais difícildoes zebet have cash outregistrar do que a imagem divulgada hoje sobre uma galáxia distante. Isso se dá porque, por razões desconhecidas, o "aneldoes zebet have cash outfogo"does zebet have cash outtorno do buraco negro no coração da Via Láctea é menor e tem menos brilho.

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