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'Sou uma mãe que não tem um bebê': o emocionante relato da jornalista da BBC cuja filha nasceu morta:casas de aposta eleição
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casas de aposta eleição Neste relato emocionante, ela fala sobre a dor pela perdacasas de aposta eleiçãosua bebê e descreve a luta pela superação do trauma da morte da filha. Ela conta também a históriacasas de aposta eleiçãooutras cinco mulheres que viveram situação semelhante e que, como ela, lutaram para superar a perdacasas de aposta eleiçãoseus filhos casas de aposta eleição .
Quando eu tinha oito anos, minha prima teve um bebê. Minha mãe sabia que eu amava criança, e me deixou alguns dias na casa da minha prima "para que eu a ajudasse".
Eu devo ter sido útil porque quando outra prima deu à luz, fui despachada novamente.
Andei com os bebês para cima e para baixo e reprimi investidascasas de aposta eleiçãoirmãos ciumentos.
Também ajudei a dar banho e a ninar nosso mais novo vizinho.
Queria completar logo 12 anos, quando poderia tomar contacasas de aposta eleiçãotodas as crianças do bairro. Não via a horacasas de aposta eleiçãoser mãe.
Não via a horacasas de aposta eleiçãoser mãe
Aos 29 anos, no entanto, recebi o diagnósticocasas de aposta eleiçãocâncercasas de aposta eleiçãocolo do útero. E a cirurgia que salvaria minha vida também me tiraria a chancecasas de aposta eleiçãogerar uma criança.
Descobri então, por meiocasas de aposta eleiçãoum artigo médico, que havia outra operação que me daria essa oportunidade - e encontrei alguém que poderia fazer.
Quando o procedimento foi negado pelo serviçocasas de aposta eleiçãosaúde público, comecei a implorar.
Vários anos exaustivoscasas de aposta eleiçãofertilização in vitro e abortos espontâneos se seguiram.
Finalmente, numa manhãcasas de aposta eleiçãoquinta-feira, o bebê que eu tanto esperava se contorcia dentro mim - era a última ultrassonografia prevista na gravidez.
As parteiras se despediramcasas de aposta eleiçãomim desejando boa sorte no parto.
Dois meses antes
Naquela tarde, eu estava no trabalho comendo uma fatiacasas de aposta eleiçãobolocasas de aposta eleiçãolimão, do bota-foracasas de aposta eleiçãoum colega, quando senti um líquido quente escorrendo pela minha calça.
Minha bolsa havia estourado dois meses antes do previsto.
Fui internada e os médicos me disseram que teríamos que retardar o parto o máximo possível até o bebê se fortalecer.
Seis minutos
Dez dias depois, me disseram que tudo estava bem e que poderia voltar para casa no dia seguinte.
Mas pouco depois da meia-noite, eu tive prolapse do cordão umbilical (o cordão se desloca para fora do útero), prejudicando o fornecimentocasas de aposta eleiçãooxígêno ecasas de aposta eleiçãonutrientes para meu bebê.
Nos seis minutos até chegar à salacasas de aposta eleiçãocirurgiacasas de aposta eleiçãomeio a gritaria e correria das enfermeiras empurrando minha maca pelos corredores vazios, meu bebê não resistiu e morreu.
Fiquei 48 horas sem dormir. Andavacasas de aposta eleiçãoum lado para o outro. Me recusei a tomar remédio.
Meu bebê tão amado e esperado estava enrolado e silencioso no meu ventre; o cordão que nos unia estava penduradocasas de aposta eleiçãomim.
Quando meus pés começaram a doercasas de aposta eleiçãotanto andar, deiteicasas de aposta eleiçãolado e fiquei olhando para Tim, meu parceiro.
Lembrei da históriacasas de aposta eleiçãoum bebê que foi dado como morto, mas nasceu saudável.
Apertei a campainha para chamar a enfermeira, perguntei se eles poderiam estar errados. Vinte minutos depois, Tim tocou a mesma campainha, fez a mesma pergunta.
'Quando acordar, vou vê-la'
Eles fizeram uma cesariana na manhã seguinte.
Enquanto respirava pela máscara e sentia a anestesia sendo injetada na veia, pensei: "Sonheicasas de aposta eleiçãover o rosto do meu filho por 30 anos e, quando acordar, vou fazer isso."
Quando me entregaram ela - era uma menina -, meu coração se encheucasas de aposta eleiçãoamor. Era linda, tinha 30 cm.
Estavacasas de aposta eleiçãovestidinho branco e touca, enroladacasas de aposta eleiçãoum cobertor branco tricotado à mão.
Seus dedos dos pés e das mãos repousavamcasas de aposta eleiçãoperfeição.
Tinha as pernas compridas como nós dois. Demos o nomecasas de aposta eleiçãoWillow.
Imaginei ter ouvido o coraçãocasas de aposta eleiçãoTim partindo quando ele pronunciou o nome dela.
Olhei para ela maravilhada. Não conseguia entender por que estava morta.
É comum, mas não é muito comentada
As parteiras e os médicos chegaram. Não houve resposta para nossas perguntas.
Talvez não fossem as perguntas certas.
Estávamos perto da salacasas de aposta eleiçãoparto e eu tive que ouvir mulheres dando à luz e recém-nascidos chorando.
Meus braços doíam. Achei que era um coágulo, mas os médicos disseram que era normal - uma resposta biológica ao choquecasas de aposta eleiçãonão ter uma criança viva para segurar.
Eu soluçava. Meu leite desceu, marcando minha camiseta, e eu estava exausta demais para ficar envergonhada.
Na salacasas de aposta eleiçãoluto havia uma copa, não imagino que qualquer pai que perdeu um filho tenha estômago sequer para fazer uma xícaracasas de aposta eleiçãochá.
Me peguei olhando a escalacasas de aposta eleiçãolimpeza, um lembrete evidente das outras famílias que passaram por lá. Pensei nas perdas delas. E me concentrei emcasas de aposta eleiçãosobrevivência.
Natimortos são muito mais comuns do que as pessoas imaginam, mas raramente se fala deles porque a gravidez é um momentocasas de aposta eleiçãoalegria e esperança.
Ficamos mais quatro noites no hospital, com a nossa filhacasas de aposta eleiçãoum berço refrigerado.
Ninguém nunca sugeriu que saíssemos, mas eu sabia que era hora.
A mesma data, o mesmo documento
Não consegui me despedir das parteiras que ficaram conosco durante aquela noite, que vestiram nossa filha.
Não havia palavrascasas de aposta eleiçãoagradecimento suficientes, então elas apenas choraram, e nós choramos, acenamos com a cabeça e saímos.
Tínhamos duas ovelhinhascasas de aposta eleiçãopelúcia no hospital - uma com a qual dormimos, outra para Willow no berço dela.
Na volta para casa, agarrei nossa ovelhinha, úmidacasas de aposta eleiçãolágrimas. Sussurrei algumas palavras para ela e imaginei que nossa filha poderia ouvi-las.
O luto aumentou e esticou o tempo.
As parteiras lembraram que éramos legalmente obrigados a registrar o nascimentocasas de aposta eleiçãoWillow.
Então, um dia, fomos até o cartório, onde um funcionário nos fez perguntas muito tristes.
Saímos segurando a prova legalcasas de aposta eleiçãoque ela esteve aqui, que era real.
Nascimento e morte dividiam o mesmo papel, o único documento que ela terá. Era um duelo guardado e que se estendia com o tempo.
O funeral
Desviei o olhar da bondade e da faltacasas de aposta eleiçãojeito das pessoas.
Alguns amigos vieram me visitar. Familiares também.
Vesti minha calça para gestante novamente e falamos sobre amenidades, mas não havia nada que alguém pudesse dizer, então voltei para a cama. Planejamos um velório,casas de aposta eleiçãovezcasas de aposta eleiçãoum batizado.
Em vezcasas de aposta eleiçãoum batizado, organizamos um funeral
De olhos secos (parecia não haver mais lágrimas), fiz um pequeno discurso diantecasas de aposta eleiçãoum crematório lotadocasas de aposta eleiçãofamiliares aos prantos.
As flores eram grandes demais para a pequena tampa do caixãocasas de aposta eleiçãoWillow.
Pedimos para não fecharem as cortinas no final.
Quando finalmente consegui sair, deixei parte da minha alma com ela, minha primeira filha.
A dor
Duas semanas depois, Tim voltou ao trabalho e eu fiquei sozinhacasas de aposta eleiçãocasa.
Nosso luto tomou rumos diferentes, e minha solidão e meu isolamento aumentaram.
Me assustei ao ler sobre as taxascasas de aposta eleiçãoseparação após a perdacasas de aposta eleiçãoum filho, e decidi buscar uma terapiacasas de aposta eleiçãoluto.
Encontrei muitos serviçoscasas de aposta eleiçãoapoio para mães, poucos para pais, mas finalmente achei alguém que nos atenderia juntos, a quem consultamos ainda hoje.
Minha menstruação desceu e fiquei revoltada com a traição do meu corpo.
Excluí amigos do Facebook que tinham bebês saudáveis da mesma idadecasas de aposta eleiçãoWillow, assim como amigas grávidas do segundo ou terceiro filho.
Os algoritmos tornaram as redes sociais um lugar sombrio para mim, com propagandascasas de aposta eleiçãopapinhas, roupas e carrinhoscasas de aposta eleiçãobebê inundando minha linha do tempo.
Fiquei amarga, irritada e arredia.
O medo
Um dia, peguei três trens para visitar minha avócasas de aposta eleição103 anos, Nancy, no extremo nordeste da Inglaterra.
Entrei na casa e me ajoelhei aos pés dela, deitando a cabeça no seu colo.
Ela também teve um filho natimorto, há maiscasas de aposta eleição60 anos. Ao acariciar meu cabelo, ela disse que "lamentava pelo bebê" - o bebê a quem tínhamos planejado inicialmente dar o nome dela.
Foi a visita mais difícil que fiz e,casas de aposta eleiçãoalguma forma, o início da minha cura.
Comecei uma verdadeira investigação. Solicitei meus prontuárioscasas de aposta eleiçãotodos os hospitaiscasas de aposta eleiçãoque fui atendida na última década e pesquisei cada etapa do meu tratamento médico e da gravidez, cruzando dados e decifrando os rabiscos dos médicos.
No cerne da minha obsessão estava a culpa, um medocasas de aposta eleiçãoque,casas de aposta eleiçãoalgum modo, a culpa fosse minha.
Um medo que não se confirmou, mas que outros paiscasas de aposta eleiçãobebês natimortos parecem sentir também.
A fuga
Achei uma cadelinhacasas de aposta eleiçãonove semanas na rua e a levei para casa.
Ela pesava 2 kg, o pesocasas de aposta eleiçãoum recém-nascido.
Suas necessidades me fizeram sentir útil. Durante os passeios noturnos para ir ao banheiro, ficávamos tremendocasas de aposta eleiçãofrio no escuro e ela pulavacasas de aposta eleiçãomim como uma criança que pede colo.
Quando eu chamava por ela no parque, ocasionalmente a chamavacasas de aposta eleiçãoWillow.
O Natal se aproximava, mas eu fingia não ver, colocando dinheiro às pressascasas de aposta eleiçãoenvelopes para sobrinhas e sobrinhos.
Escapamos do sonho do nosso primeiro Natalcasas de aposta eleiçãofamília alugando uma cabana isoladacasas de aposta eleiçãoSuffolk, no oeste da Inglaterra.
Andamos quilômetros todos os dias, nos revezando para passear com nossa filhote.
Na vésperacasas de aposta eleiçãoNatal, fui à Missa do Galocasas de aposta eleiçãouma pequena igreja.
Chorei silenciosamente durante toda a celebração. A senhora que estava ao meu lado, uma estranha, estendeu o braço para segurar minha mão.
A volta ao trabalho
Um bebê natimorto oferece à mãe os mesmos direitos e proteção que um recém-nascido.
Tirei licença maternidade e voltei a trabalhar quatro meses depois.
Era mais fácil ficar no trabalho do quecasas de aposta eleiçãocasa. Conseguia me esconder da minha perda.
Me tornei tão boacasas de aposta eleiçãoseparar os papéis quecasas de aposta eleiçãovezcasas de aposta eleiçãoquando me surpreendia com colegas perguntando se eu tinha tido um menino ou uma menina.
Me acostumei a responder "minha filha nasceu morta", e depois bater no braço deles e dizer "está tudo bem, por favor, não se preocupe".
Nas longas noitescasas de aposta eleiçãocasa, eu bebia muito vinho tinto.
Via um episódiocasas de aposta eleiçãoModern Family atrás do outro.
Mas durante todo o inverno, havia lampejoscasas de aposta eleiçãoesperança, como o nascer das flores que anunciam a chegada da primavera. Alguns dias eu voltava a me sentir otimista,casas de aposta eleiçãooutros conseguia encontrar os amigos e dar risada.
Às vezes, esboçava um sorriso quando Tim abria a portacasas de aposta eleiçãocasa.
Muitas vezes eu acho que nós dois apenas tentamos, não por nós mesmos, mas um pelo outro.
O jardim e o quarto
Meu mecanismocasas de aposta eleiçãodefesa funciona me mantendo ocupada, então elaborei um projeto para dedicar partecasas de aposta eleiçãonosso jardim a Willow, comprando papel milimetrado e me debruçando sobre livroscasas de aposta eleiçãoprojetoscasas de aposta eleiçãojardins.
Começamos o paisagismo na semana mais fria e chuvosacasas de aposta eleiçãofevereiro. Contratamos uma escavadeiracasas de aposta eleição1,5 tonelada.
Amigos e familiares vieram nos ajudarcasas de aposta eleiçãomeio à neve, geada e chuva torrencial, para remover ervas daninhas.
Pina, nossa cachorrinha serelepe, brincou na lama sob nossos pés e carimbou suas pegadascasas de aposta eleiçãotodo o chão da cozinha.
Encontrei um artista para fazer uma esculturacasas de aposta eleiçãoramoscasas de aposta eleiçãosalgueiro-chorão (willow,casas de aposta eleiçãoinglês).
Fomos até nossas praias favoritas catar pedras para pavimentar o caminho. Ficamos exaustos com o trabalho manual.
Na semana que antecedeu o Dia das Mães, fiquei observando as crianças saindo da escola do bairro.
No dia propriamente dito, abri a porta do quartocasas de aposta eleiçãoWillow pela primeira vez.
Abri e dobrei cada macacãozinho - e me deitei no chão abraçada ao último, colocando-o entre a clavícula e o umbigo.
Os grãoscasas de aposta eleiçãopoeira pairavam à luz do sol da tarde. Lembrei do email avisando que as cortinas para o quarto estavam prontas.
Quando disse que não iríamos precisar mais, simplesmente responderam: "Enviaremos quando você estiver pronta". Fiquei imaginando se a vendedora também perdera um bebê.
Eu chorei muito e acabei pegando no sono.
Quando acordei, estava escuro. Encontrei dois cartõescasas de aposta eleiçãoDia das Mães. Um da minha mãe, e outro do Tim, dizendo que fui e sempre serei uma mãe maravilhosa para Willow.
Daquele diacasas de aposta eleiçãodiante, deixei a porta do quarto aberta, e o ar agora circula melhor pela nossa casa.
Um baúcasas de aposta eleiçãolembranças
Nos preparamos para o primeiro aniversáriocasas de aposta eleiçãoWillow, organizamos uma festa no jardim dela para arrecadar fundos para instituiçõescasas de aposta eleiçãocaridade dedicadas a bebês natimortos.
Uma das organizações que queremos ajudar fornece baúscasas de aposta eleiçãomemória aos hospitais para pais que perderam os filhos.
Ganhamos um quando Willow nasceu e tomei coragem para olhar dentro dele novamente.
O que havia no baú:
- Um cobertor brancocasas de aposta eleiçãotricô
- A pulseirinha usada por Willow no hospital
- Fotoscasas de aposta eleiçãoWillow quando nasceu
- Digitais do pezinho dela
- Macacão que Willow usou no berçário
Alguns itens já estavam dentro da caixa quando ganhei, outros eu mesma adicionei.
Queria conhecer outras mulheres que entendessem o poder desse baú.
Nas semanas que antecederam o aniversáriocasas de aposta eleiçãoWillow, iniciei uma jornada pelo Reino Unido para visitar mães que passaram por situações semelhantes e estavam conectadas com esses cinco objetos.
A seguir, a históriacasas de aposta eleiçãocada uma delas:
Val
casas de aposta eleição Val Isherwood fundou a Tigerlily Trust, instituição que fornece aos hospitais cobertores e roupinhas para bebês natimortos.
Minha gravidez ia bem até provavelmente a 16ª ou 17ª semana, quando recebemos um telefonema que começou assim: "Você está sozinha?" Era o hospital para dizer que minha bebê tinha algo chamado Síndromecasas de aposta eleiçãoEdwards - e os médicos não esperavam que ela passassecasas de aposta eleição28 semanas.
Ela chegou a 32 semanas. Eu estava arrumando as gavetas da sala quando senti uma pontada.
Fomos para o hospital, e o batimento cardíaco dela parou.
Embora a gente tenha tentado se preparar para esse momento, não consigo me lembrar muito desse dia.
Me recordo dos médicos dizendo que me dariam um comprimido, que eu deveria ir para casa e voltar na manhã seguinte.
De repente, fiquei muito assustada com a ideiacasas de aposta eleiçãoter um corpo morto dentrocasas de aposta eleiçãomim e com a crueldadecasas de aposta eleiçãome mandarem para casa.
Mas hoje sou feliz por ter tido esse tempo, foi a oportunidadecasas de aposta eleiçãopassarmos uma última noite juntas.
E na terçacasas de aposta eleiçãomanhã eu não queria voltar para o hospital. Só queria mantê-la para semprecasas de aposta eleiçãosegurança dentrocasas de aposta eleiçãomim - sentia que ninguém deveria tirá-lacasas de aposta eleiçãomim.
Mas o tempo que passei no hospital foi precioso.
Recebi a visitacasas de aposta eleiçãoamigos que foram me ver e conhecer Lily, o que foi muito importante, porque mais adiante passei por uma fasecasas de aposta eleiçãoque pensava: "Já estive grávida alguma vez?"
Roupas
Eu tinha comprado roupinhas para ela no início da gravidez, e eram grandes demais.
Então, não tínhamos com o que vesti-la, e o hospital tampouco nos ofereceu uma opção.
Quando entreicasas de aposta eleiçãotrabalhocasas de aposta eleiçãoparto, fomos até o centro e a única peçacasas de aposta eleiçãoroupa que conseguimos encontrar foi uma camisetinha, que minha mãe costurou no hospital e transformoucasas de aposta eleiçãovestido.
Um dos meus arrependimentos é que o vestido foi cremado com ela - eu gostaria muitocasas de aposta eleiçãoter hoje a roupinha que ela estava usando.
É por isso que agora, nós no Tigerlily Trust, damos um parcasas de aposta eleiçãoroupinhas idênticas para que os pais possam guardar a que o bebê usou.
Tentamos ter outro bebê assim que foi possível, e cogitamos a fertilização in vitro, mas a idade não contava a meu favor.
Eu tinha 46 anos na época e acho que não conseguiria passar pelo processo todo para não dar certo no final.
Pensei muito na questão da aceitação - minha mensagem para mim mesma era que 'se não era para ser, então essa seria minha história'.
Ajuda
E sabia que precisava encontrar formas positivascasas de aposta eleiçãocanalizar todo o amor e energia que seriam dedicados à criaçãocasas de aposta eleiçãoLily.
Tudo que se refere à Tigerlily Trust é inspirado no apoio que eu gostariacasas de aposta eleiçãoter tido.
Comecei, então, a procurar costureiras para ajudar a criar as roupinhas que eu gostariacasas de aposta eleiçãoter recebido.
Muitas pessoas perguntaram se poderiam doar seus vestidoscasas de aposta eleiçãonoiva para serem customizados - temos agora uma costureira maravilhosa na Ilhacasas de aposta eleiçãoMan que faz isso.
Antes, algumas mãescasas de aposta eleiçãobebês natimortos eram orientadas a comprar uma roupacasas de aposta eleiçãoboneca, o que consideravam ofensivo.
Agora, muitos pais que entramcasas de aposta eleiçãocontato conosco custam a acreditar que alguém se deu ao trabalhocasas de aposta eleiçãotricotar algo para vestir e oferecer dignidade a seu bebê.
Tenho cercacasas de aposta eleição380 nomes na listacasas de aposta eleiçãopessoas que contribuíramcasas de aposta eleiçãoalguma forma. Algumas são avós cujas filhas perderam bebês.
Meu conselho para outros pais que estão passando por essa situação é viver o luto. Não tenha medo do luto - compartilhe com as pessoas.
É praticamente um tempo precioso antes do mundo esperar que você esteja bem. Dê esse tempo a si mesmo.
Rachel
casas de aposta eleição Rachel Hayden fundou a organização Gifts of Remembrance, que treina parteiras para tirar fotoscasas de aposta eleiçãobebês natimortos - esta seção contém uma imagemcasas de aposta eleiçãoseu filho Rowan, que nasceu morto.
Rowan era meu terceiro filho, o que foi uma surpresa para mim aos 40 anos. Mas o interessante é que quando descobri que estava grávida, tive a sensaçãocasas de aposta eleiçãoque já o conhecia.
Fiz uma ultrassonografia na 31ª semana e descobri que ele não tinha batimentos cardíacos. Esse momento é compartilhado por todos os paiscasas de aposta eleiçãobebês natimortos. Havia apenas um silêncio no monitor.
Eu lembro da maneira como a enfermeira do berçário segurou meu filho e falou com ele, me encorajando a fazer o mesmo.
Ela dizia: "Olá, qual é o seu nome? Aposto quecasas de aposta eleiçãomãe quer te dar um abraço". E foi ótimo porque eu não fazia ideia do que fazer.
As fotos
Mas eu nem penseicasas de aposta eleiçãopedir para registrar esse momento.
Ela levou meu bebê e tirou a impressão das mãos e dos pezinhos dele, antescasas de aposta eleiçãovesti-lo e colocá-locasas de aposta eleiçãoum moisés. Na sequência, tirou duas fotos dele deitado.
Eu não sabia como ele era sem roupa ou o que estava usando debaixo da roupinhacasas de aposta eleiçãotricô. Ela tampouco tirou uma foto dele nos meus braços - ele parecia tão sozinho.
Embora eu seja extremamente grata por tudo, mais tarde conheci o trabalhocasas de aposta eleiçãoTodd Hochberg, um fotógrafo americano incrível, e percebi que poderia ter feito muito mais.
Fiquei não só impressionada com as fotografias e com a emoção que passavam, mas com as histórias que elas contavam - e me peguei comparando.
O que eu digo às parteiras no treinamento é que você precisa pensar no futuro e orientar os pais no sentidocasas de aposta eleiçãoreunir detalhes e histórias, dizendo a eles: "Pode parecer demasiado agora, mas será importante mais tarde".
Só uma pequena parte do treinamento é, na verdade, sobre tirar fotos - grande parte se refere a como as parteiras podem empoderar os pais, dizer as coisas certas e dar tempo a eles.
Imagens que confortam
Eu digo que tem fotos que você pode compartilhar com as pessoas, mas há muitas imagens que vão te ajudar a recordar - cada foto será importante para a família.
No fundo, é uma intervenção terapêutica que você faz para ajudar as famílias a entenderem o que aconteceu.
Você está dizendo: "Isto é o que aconteceu com você, com todo o caos".
Parteiras e enfermeiras limpam as coisas o tempo todo, mas recomendo deixar tudo como está.
O objeto mais preciosocasas de aposta eleiçãoRowan para mim é um chapéu porque tem o cheiro dele, então desafiamos essa abordagem.
Se você tentar nos proteger, podemos acabar sofrendo não apenas pela morte dos nossos bebês mas também por nunca termos visto eles.
Uma história muito comovente foicasas de aposta eleiçãouma mãe que disse nunca ter visto o bumbum da filha - ela contou que os outros filhos tinham marcascasas de aposta eleiçãonascença nas nádegas e ela nunca soube se a filha também tinha.
Ao olhar para trás, haverá momentoscasas de aposta eleiçãoque vamos nos lembrar até com alegria, porque você está dizendo oi para seu bebê, e se despedindo ao mesmo tempo.
Ruth
casas de aposta eleição Ruth Rodgers trabalhava na áreacasas de aposta eleiçãofinanças, mas decidiu virar parteira após o nascimento da filha Scarlett. Ela acabacasas de aposta eleiçãocomeçar a exercer a função.
Scarlett nasceucasas de aposta eleiçãonovembrocasas de aposta eleição2011, quando eu estava com 31 semanascasas de aposta eleiçãogravidez. Percebi que ela não estava se mexendo muito, mas não me preocupei muito - trabalhei o dia inteiro antescasas de aposta eleiçãoir para o hospital.
E logocasas de aposta eleiçãocara eles não conseguiram encontrar o batimento cardíaco.
Eu tive uma parteiracasas de aposta eleiçãoluto incrível, Jane, com quem falei por telefone. Dois dias antescasas de aposta eleiçãoentrarcasas de aposta eleiçãotrabalhocasas de aposta eleiçãoparto, ela disse para não me preocupar com questões como enterro ou autópsia, para pensar apenascasas de aposta eleiçãocomo eu gostariacasas de aposta eleiçãopassar o tempo com minha bebê - me ajudando a focar no que era mais importante no tempo certo.
Eu também tive uma parteira brilhante na hora do parto.
É engraçado o tipocasas de aposta eleiçãocoisa com o que você se preocupa - imaginei que minha filha teria rigor mortis (rigidez do corpo). E estava com medocasas de aposta eleiçãocomo me sentiria ao vê-la.
Ela me disse: "Ela vai parecer como um bebê. Vai ser um pouco menor, pode ter a pele bem fina, e provavelmente não estarácasas de aposta eleiçãoolhos abertos, mas fora isso ela vai parecer como seu bebê".
Era tudo o que eu precisava ouvir para seguircasas de aposta eleiçãofrente.
É claro que houve momentoscasas de aposta eleiçãotristeza profunda, mas também tenho lembranças curiosascasas de aposta eleiçãoassistir aos programas Strictly Come Dancing e X Factor,casas de aposta eleiçãocomer lasanha com uma mão e segurar o gás para aliviar a dor com a outra!
Minha filha nasceu pouco antes das 6h, e eu lembro ter achado incrível o fatocasas de aposta eleiçãoela ainda estar quente - e eu precisava lembrar daquela sensação, porque ela não ficaria assim para sempre.
Uma amizade inesquecível
Eu engravidei novamente sete semanas depoiscasas de aposta eleiçãoScarlett nascer, e abortei novamente - eu já tinha sofrido um aborto antes.
Foi aí que fiquei obcecada com o processo da gestação,casas de aposta eleiçãoaprender como a embriologia funciona.
Sofri outros dois abortos depois disso - e Jane estava praticamente o tempo todo do meu lado. Desenvolvemos um relacionamento realmente especial. Acho que foi daí que surgiu a ideiacasas de aposta eleiçãovirar parteira - dessa relaçãocasas de aposta eleiçãocumplicidade entre uma mulher ecasas de aposta eleiçãoparteira.
Tive a sortecasas de aposta eleiçãoter dois meninos lindos - um deles um pouco antescasas de aposta eleiçãocomeçar a estudar, e o outro no meio do curso.
A primeira gestação foi repletacasas de aposta eleiçãoansiedade, e recebi os cuidados mais fantásticoscasas de aposta eleiçãoJane, dos terapeutas e da minha outra parteira, todos conheciam minha história e entendiam como eu me sentia.
Não conseguiria passar por isso sem eles, não sem consequências significativas para minha saúde mental.
No terceiro anocasas de aposta eleiçãotreinamento, fiz um estágiocasas de aposta eleiçãouma salacasas de aposta eleiçãoparto - e entrou uma mulher que acreditava estar com contrações, mas seu bebê havia morrido.
Foi incrivelmente gratificante cuidar dela e do bebê, poder ajudá-lacasas de aposta eleiçãotudo.
Acho que raramente é apropriado falar sobrecasas de aposta eleiçãoprópria experiência para outra pessoa.
Se uma mulher me perguntar especificamente se eu tive um filho natimorto, eu vou dizer, mas nunca faria isso voluntariamente, porque o momento seria meu, e não delas.
Mas sugiro dicas que foram úteis para mim, algumas que ouvicasas de aposta eleiçãooutras pessoas.
Conheci muita gente nos últimos anoscasas de aposta eleiçãogrupos online e cada uma lidou com o luto e o processocasas de aposta eleiçãoter um bebê na sequênciacasas de aposta eleiçãoformas bem diferentes.
Como você lida com o fatocasas de aposta eleiçãoter um filho natimorto é incrivelmente pessoal.
Há gestoscasas de aposta eleiçãocuidado incríveis por aí, mas também acontecimentos desagradáveis - e que são fáceiscasas de aposta eleiçãoconsertar.
Os erros clássicos são não ler o prontuário da mãe antescasas de aposta eleiçãouma consulta, e não chamar o bebê que morreu pelo nome.
As pesquisas dizem muito claramente que o luto não está necessariamente relacionado à gestação - existe um elo, mas na verdade essa ligação tem mais a ver com a "atribuição da personalidade".
Se você confere uma personalidade ao bebê dentrocasas de aposta eleiçãovocê, você cria um relacionamento com essa pessoa, o que significa que você sente a dor mais agudamente quando ela se vai.
Aliyah
casas de aposta eleição Formadacasas de aposta eleiçãoprodução editorial, Aliyah oferece impressõescasas de aposta eleiçãoquadros personalizados emcasas de aposta eleiçãoloja online - uma formacasas de aposta eleiçãoos pais celebrarem o bebê e seu nascimento. Ela também está customizando um livrocasas de aposta eleiçãorecordações.
Uma das partes mais difíceis é que a gente tinha comprado o enxoval para a Aamiya - o berço, as roupas, tudo estava lavado e pronto para recebê-la.
Eu estava inchada, mas os médicos diziam que era um inchaço normalcasas de aposta eleiçãogravidez.
Como eu não apresentava outros sintomas, ninguém se preocupou muito.
Um dia acordei e não senti nada - achei prudente procurar um médico. Foi aí que descobri que tinha pré-eclâmpsia, e que ela tinha morrido.
Os médicos disseram que a minha pressão estava muito alta e havia muita proteína na minha urina. Me levaram às pressas para fazer o parto.
Eu com certeza adormeci porque, quando acordei, ela já estavacasas de aposta eleiçãobanho tomado e vestida, deitada ao meu lado no berço refrigerado.
E isso é algo que eu lamento - obviamente, não dependiacasas de aposta eleiçãomim ficar acordada, mas sinto que perdi a chancecasas de aposta eleiçãovesti-la ecasas de aposta eleiçãoficar com ela logo após o nascimento - as pequenas coisas que você sempre imaginou fazer pelo seu bebê.
Existe aquele momento estranhocasas de aposta eleiçãoque as pessoas não sabem o que dizer ou fazer.
Mas com os meus amigos foi tranquilo, porque todos me conhecem muito bem e se esforçaram para estar por perto - me trouxeram flores e chocolates.
Foi bom saber que as pessoas se importavam, mesmo que eu não quisesse conversar ou fazer nada.
Eu sempre fui criativa e comecei a fazer um livrocasas de aposta eleiçãorecordações para Aamiya.
Foi então que descobri a comunidadecasas de aposta eleiçãomães que perderam bebês no Instagram.
Conversei com mulherescasas de aposta eleiçãodiversos lugares.
Compartilhava o que havia feito ao longo do dia e projetoscasas de aposta eleiçãoque estava trabalhando.
Algumas começaram a perguntar se eu poderia customizar algo para seus bebês também.
Um tempo depois que Aamiya nasceu, eu achava que tudo na casa devia remeter a ela para todo mundo lembrar que ela passou por aqui.
E acho que foi uma maneiracasas de aposta eleiçãolidar com a tristeza: criar objetoscasas de aposta eleiçãohomenagem a Aamiya para poder espalhar pela casa.
Você pode passar horas criando - e isso ajuda a espairecer a mente.
Houve um momentocasas de aposta eleiçãoque achei que não era saudável focar apenas nisso, então deixei o projeto do livrocasas de aposta eleiçãorecordações um pouquinhocasas de aposta eleiçãolado, e me dediquei a voltar ao trabalho e encontrar mais os amigos.
Mas,casas de aposta eleiçãovezcasas de aposta eleiçãoquando, volto a ele.
Na minha segunda gravidez, fiquei definitivamente mais ansiosa.
No início da gestação, enquanto eu me sentia feliz e abençoada por ter conseguido conceber outra criança, havia também um sentimentocasas de aposta eleiçãoculpa, pois você não quer que seu bebê anjo pense que vai ser esquecido, porque nunca vai ser - eu e meu companheiro pensamoscasas de aposta eleiçãoAamiya todos os dias.
Mas com o passar do tempo, esse sentimentocasas de aposta eleiçãoculpa diminuiu - eu realmente acredito que esse bebê foi enviado por Aamiya.
Meu companheiro e eu vamos garantir que esta criança cresça sabendo tudo sobre a irmã mais velha.
Megan
casas de aposta eleição Poucas semanas após a mortecasas de aposta eleiçãoseu filho Milo, Megan Evans lançou um vlog sobre bebês natimortos.
Antescasas de aposta eleiçãoMilo, eu achava que não tinha instinto maternal - tenho dois irmãos mais velhos que me assustavamcasas de aposta eleiçãorelação à gravidez e à dor do parto, então eu sempre disse que não seria mãe.
Quando o testecasas de aposta eleiçãogravidez deu positivo, pensei apenas que não deveria ter filhos.
Como eu era muito jovem e estava apavorada, fui direto para o YouTube e digitei "19 e grávida", mas não achei muita informação. Encontrei alguns vídeos, mas eram sobre mulherescasas de aposta eleição19 anos que tinham grana. Eu precisava ver alguém "normal".
No dia seguinte, avisei à minha mãe que faria um blogcasas de aposta eleiçãovídeo sobre minha própria situação.
Assim que comecei a gravar os vídeos, algumas mulheres entraramcasas de aposta eleiçãocontato comigo dizendo se sentir da mesma forma - elas não tinham casa própria, tampouco uma situação financeira estável.
Foi assim que comecei meu vídeo blog. E me fez bem ouvir "eu também" daquelas pessoas, me senti mais confortável com a minha situação.
Com o passar do tempo, tudo entrou nos eixos.
É engraçado como o instinto maternalcasas de aposta eleiçãorepente aflora e você não imagina mais como poderia ser diferente.
Um dia, eu percebi que Milo não havia se mexido por muito tempo e achei melhor ir ao médico, só por precaução.
A parteira começou a me examinar e não conseguiu encontrar batimento cardíaco. Apareceram, então, um profissionalcasas de aposta eleiçãoultrassom, uma enfermeira, um médico e um especialista. Havia uma filacasas de aposta eleiçãopessoas no pé da minha cama - foi quando eu me dei conta quecasas de aposta eleiçãofato havia algo errado.
'É simplemente perfeito'
Era como se eu tivesse sido jogada num mundocasas de aposta eleiçãoque não fazia absolutamente a menor ideiacasas de aposta eleiçãocomo navegar.
No dia seguinte, passei o dia com a minha família e descobri que minha avó teve um filho que morreu alguns dias depoiscasas de aposta eleiçãonascer.
Perguntei como eu iria sobreviver e ela disse: "Tire muitas fotos e aproveite ao máximo o tempo que você tiver com ele."
Quando fui ao hospital para dar à luz, estava muito assustada sobre como seria a aparência dele.
Por isso, pedi à minha mãe para olhar primeiro.
Ela disse: "Meu Deus, ele é simplesmente perfeito", e me mostrou.
Foi quando eu percebi que era o bebê que estava carregando por oito meses. A morte não muda nada - era a primeira vez que eu via meu filho.
Mas também foi devastador. Eu estava segurando meu bebê, mas sabia que teria que devolvê-lo. Meu futuro estava sendo apagado diante dos meus olhos.
Três dias após ter alta do hospital, comecei a pensar no meu blog. As pessoas ainda publicavam nos vídeos anteriores comentários do tipo: "Uau, também estou grávida".
Fiz uma busca por vídeos sobre natimortos e mais uma vez não consegui encontrar o que estava procurando.
Não esperava que muitas pessoas assistissem aos vídeos porque não tinha ideia do quão comum eram os bebês natimortos.
Me ajudou contar a históriacasas de aposta eleiçãoMilo, mas também foi reconfortante ver outras pessoas dizerem seu nome.
Se algum conhecido tem um bebê natimorto, você não precisa saber as coisas certas a dizer. Você só precisa reconhecercasas de aposta eleiçãodor, aceitar seu luto, admitir que você não vai entender e deixá-lo falar à vontade.
Com o passar do tempo, conheci muitas pessoas que entenderam isso e comecei a me sentir confortável no luto, o que ajuda bastante.
Rowan, Scarlett, Aamiya, Lily, Milo e Willow. Enquanto coloco pedrascasas de aposta eleiçãohomenagem a todos elescasas de aposta eleiçãoum jardim dedicado à memóriacasas de aposta eleiçãonatimortos, percebo que, embora não tenham visto o mundo, esses bebês o modificaram através da atitude que inspiraramcasas de aposta eleiçãosuas mães.
Mas também sei que, para cada uma dessas mulheres, há muitas outras que preferem guardar para si suas lembranças, que choram a portas fechadas.
Umacasas de aposta eleiçãocada 225 gestações no Reino Unido resultacasas de aposta eleiçãoum natimorto.
E a mortecasas de aposta eleiçãoum bebê não afeta apenas os pais mas também os avós, os irmãos, a família e os amigos. Uma mãecasas de aposta eleiçãoluto, enquanto está no hospital, recebe cuidados emocionais, mas isso pode fazer com que os homens se sintam marginalizados e impotentes para ajudar.
Os pais com quem converso concordam que o tabu e o silênciocasas de aposta eleiçãotorno dos bebês natimortos parecem estar diminuindo gradualmente, mas ainda tem muita gente que simplesmente nunca falou comigo sobre Willow, nunca disse o nome dela.
Eu recebi, no entanto, o apoiocasas de aposta eleiçãodiversas pessoas, especialmente mulheres, muitas das quais eu nem conhecia.
Como jornalista, me especializei por anoscasas de aposta eleiçãocontar históriascasas de aposta eleiçãomulheres ao redor do mundo, e ainda assim, isso me fez sentir uma solidariedade invisível, uma redecasas de aposta eleiçãohistórias,casas de aposta eleiçãoempatia,casas de aposta eleiçãoforça das mulheres ao meu redor.
Ao longo do último ano, a necessidadecasas de aposta eleiçãolembrar e imortalizar Willow se confundiu com minha necessidadecasas de aposta eleiçãoautopreservação. Um ano depois, a tristeza ainda batecasas de aposta eleiçãovezcasas de aposta eleiçãoquando, mas consigo senti-la chegando e me preparar, sabendo que sou capazcasas de aposta eleiçãosobreviver acasas de aposta eleiçãopancada breve, mas poderosa.
O nascimentocasas de aposta eleiçãoWillow me tornou mãe e fezcasas de aposta eleiçãoTim pai. Meus braços não doem mais como naquelas primeiras horas, mas ainda estão vazios. Sou uma mãe que não tem um bebê.
Penso na minha própria mãe. Ela ficou na nossa casa durante semanas, com a sombra terrível do luto pairando sobre nós, e meus soluços entrecortados pelo barulhocasas de aposta eleiçãosuas agulhascasas de aposta eleiçãotricô.
Ela tricotou uma manta branca linda para um baúcasas de aposta eleiçãorecordaçõescasas de aposta eleiçãonatimorto que será abertocasas de aposta eleiçãoum momentocasas de aposta eleiçãoimensa dor.
Ela fez para uma desconhecida que, na épocacasas de aposta eleiçãoque ela estava tricotando, era uma futura mãe entusiasmada, mas cujo bebê chegaria cedo demais, doente demais ou simplesmente natimorto sem motivo aparente.
Esse bebê - nunca saberemos o nome dele ou dela - será embalado e velado nos braçoscasas de aposta eleiçãoseus pais e também, graças à minha mãe, contará com uma camada extra, envolvido no amor da minha família -casas de aposta eleiçãonossa perseverança e esperança.
*Esta é a versãocasas de aposta eleiçãoportuguês do testemunho dacasas de aposta eleiçãoFiona Crack, clique aqui para ler o texto originalcasas de aposta eleiçãoinglês.
*Colaboraram Buckley, Ben Milne e Finlo Rohrer.
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