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Empresa se prepara para lançar o showcopa do mundo bet365fogos mais ambicioso do mundo:copa do mundo bet365
copa do mundo bet365 Se um dia você se pegar admirando o brilhocopa do mundo bet365meteoros artificiais cruzando os céus, pode agradecer - ao menoscopa do mundo bet365parte - à crise econômica globalcopa do mundo bet3652008.
Foi depois da crise que Lena Okajima decidiu deixar o emprego que tinhacopa do mundo bet365uma empresacopa do mundo bet365finanças para encarar uma empreitada ousada: abrir um negócio que pretende colocarcopa do mundo bet365órbita satélites capazescopa do mundo bet365lançar chuvascopa do mundo bet365meteoros artificiais copa do mundo bet365 - como um grande showcopa do mundo bet365fogoscopa do mundo bet365artifício.
"Precisei mudarcopa do mundo bet365ramo porque a situação no mercado financeiro estava muito ruim na época," explica ela agora, quase 10 anos depoiscopa do mundo bet365embarcar na nova empreitada.
Foi bem antes,copa do mundo bet3652001, enquanto assistia à chuvacopa do mundo bet365meteoros Leônidas, que ela teve a ideiacopa do mundo bet365tentar recriar aquele espetáculo artificialmente.
"Essas chuvascopa do mundo bet365meteoros ocorrem a partircopa do mundo bet365pequenas partículas vindas do espaço, então pensamos que poderíamos recriar o cenário usando pequenos satélites," diz Okajima.
Empresacopa do mundo bet365Tóquio
Agora, a empresa dela, Astro Live Experiences (ALE), com sedecopa do mundo bet365Tóquio, está se preparando para lançar seu primeiro satélite e começar a fazer experiências no espaço.
Se for bem sucedida, a ALE pode estar próximacopa do mundo bet365criar chuvascopa do mundo bet365meteoroscopa do mundo bet365eventos especiais para milharescopa do mundo bet365pessoas. E outras formascopa do mundo bet365espetáculos celestiais artificiais que podem surgir. Mas será que o planocopa do mundo bet365Okajima vai funcionar?
Sua pretensão é,copa do mundo bet365fato, enorme. A ideia para fazer os meteoros é abastecer cada satélite com 400 esferascopa do mundo bet3652 cmcopa do mundo bet365diâmetro, que é mais ou menos o tamanhocopa do mundo bet365uma bolacopa do mundo bet365gude.
O satélite liberaria apenas algumas esferascopa do mundo bet365cada vez para gerar uma chuvacopa do mundo bet365meteoroscopa do mundo bet3653 a 10 segundoscopa do mundo bet365duração. Um espetáculo completo poderia durar vários minutos, segundo Okajima.
Em um vídeo promocional da ALE, é possível ver algumas esferas sendo ejetadas pela partecopa do mundo bet365tráscopa do mundo bet365um satélitecopa do mundo bet365órbita. Ao entrarem na atmosfera terrestre, a temperatura dessas esferas aumenta e elas começam a brilhar, criando um efeitocopa do mundo bet365meteoros incrível sobre cidades e até mesmo o monte Fuji, a montanha mais alta do Japão.
É o mesmo que acontece com os meteoros naturais, minúsculos grãoscopa do mundo bet365poeira espacial ou pequenas pedras que entram no trajeto que a Terra segue ao girarcopa do mundo bet365torno do Sol. Algumas dessas partículas entramcopa do mundo bet365combustão ao entrar na atmosfera terrestre, causando as chuvascopa do mundo bet365meteoros.
O vídeo promocional da ALE poder dar a impressãocopa do mundo bet365que todo o processo é fácilcopa do mundo bet365ser realizado. Mas é o contrário. O engenheiro aeroespacial Adrien Lemal, colegacopa do mundo bet365Okajima, explica que as esferas precisam ser ejetadas do satélite com extrema precisão ecopa do mundo bet365alta velocidade. Do contrário, elas podem não conseguir entrar na atmosfera terrestre como planejado.
Para conseguir isso, Lemal ecopa do mundo bet365equipe têmcopa do mundo bet365desenvolver tanquescopa do mundo bet365gás com um sistemacopa do mundo bet365pressão capazcopa do mundo bet365ejetar as esferas a 8 quilômetros por segundo. Na prática, seria maiscopa do mundo bet36520 vezes a velocidade do som.
"É algo que nunca foi desenvolvido aqui na Terra e precisamos garantir que vai funcionar no espaço," diz Lemal.
Segredo industrial
Mas a questão mais importante talvez seja do que são feitas as esferas. Sobre isso, Lemal e Okajima são mais reservados.
"Não podemos revelar nada sobre a composição da ligacopa do mundo bet365metal usada," comenta Lemal.
Contudo, ele se mostra disposto a explicar que os materiais especiais que a equipe escolheu podem fazer com que os meteoros artificiais tenham um brilho mais forte que os naturais. Além disso, eles podem ser projetados para emitir cores diferentes.
Em laboratório, é possível aquecer o material, fazendo com que ele emita plasma (gás ionizado aquecido) e produza luzcopa do mundo bet365comprimentoscopa do mundo bet365ondas específicos. A ALE conseguiu testar diversas cores incluindo azul, verde e laranja.
Okajima explica que a cor vermelha tem sido a mais difícilcopa do mundo bet365alcançar por ela estar no extremo menos vibrante do espectro. Entretanto, o material foi "melhorado" para esse matiz. Mas, novamente, ela não diz como.
Essa pesquisa tem sido desenvolvida há anos. Mas dentro dos próximos meses, a ALE planeja lançar o primeiro satélitecopa do mundo bet365um foguetecopa do mundo bet365baixo custo fornecido pela JAXA, a Agência Japonesacopa do mundo bet365Exploração Aeroespacial.
O lançamento deve acontecercopa do mundo bet365março, comenta Okajima, que também diz estar sentindo um mistocopa do mundo bet365"empolgação" e "ansiedade" com tudo isso.
Espetáculos históricos
A princípio, a ideiacopa do mundo bet365usar esferas feitascopa do mundo bet365materiais especiais é muito boa, segundo Robert Massey, da Real Sociedade Astronômica, entidade britânica que promove e apoia estudos na áreacopa do mundo bet365astronomia. "Os meteoros não são maiores que um grãocopa do mundo bet365areia," ele explica. "Se você tiver algo do tamanhocopa do mundo bet365uma bala, aquilo vai ser muito mais brilhante e visível."
Os seres humanos já trouxeram equipamentos espaciais inoperantescopa do mundo bet365volta à Terra, criando um espetáculo nos céus quando esses objetos pegavam fogo ao entrarem na atmosfera terrestre. Embora seja um fato pouco conhecido, também já foram recriados fenômenos celestiais naturais durante a missão espacial Active Magnetospheric Particle Tracer Explorer (AMPTE), quecopa do mundo bet365tradução literal significa Rastreador Ativocopa do mundo bet365Partículas na Magnetosfera. Lançada nos anos 80, a missão buscava recriar cometas ao liberar vapores dentro da magnetosfera, camada exterior da atmosfera.
Embora os efeitos do experimento pudessem ser vistos do solo com a ajudacopa do mundo bet365um pequeno telescópio, o objetivo não era entretenimento. Os cientistas responsáveis pela missão queriam saber mais sobre como partículas carregadas arremessadas pelo Sol, conhecidas como vento solar, interagem com a atmosfera da Terra.
Um satélite foi carregado com recipientes contendo vaporcopa do mundo bet365lítio oucopa do mundo bet365bário. Quando os recipientes foram detonados, o vapor lançado para dentro do vento solar se tornou carregado (ionizado). O resultado foi um efeito visível que tinha a aparênciacopa do mundo bet365um cometa com coma (cabeça) e cauda. Os cientistas foram capazescopa do mundo bet365medir a assinatura energética dos íons quando eles passaram pela atmosfera terrestre.
Mas a empolgação dos cientistas envolvidos no AMPTE não se limitou apenas à coletacopa do mundo bet365novos dados sobre a magnetosfera da Terra. A experiência também foi muito prazerosa. Andrew Coates, do Laboratóriocopa do mundo bet365Ciências Espaciais Mullard, da University College London, foi o gerentecopa do mundo bet365projeto do experimentocopa do mundo bet365íons na missão AMPTE.
"Cientificamente, a experiência foi útil, mas também envolveu as pessoas que tentam ver esse tipocopa do mundo bet365coisa. Elas sentem um tipocopa do mundo bet365atração por cometas," diz. O próprio Coates não resistiu à curiosidade e usou seus binóculos para tentar ver o cometa artificial. Ele diz que "tem quase certeza"copa do mundo bet365que conseguiu vê-lo.
Coates ressalta que os seres humanos também foram capazescopa do mundo bet365gerar auroras boreais artificiais no passado. Uma dessas experiências aconteceucopa do mundo bet3651969. Um foguete carregou um aceleradorcopa do mundo bet365elétrons para a atmosfera e pulsoscopa do mundo bet365elétrons foram disparadoscopa do mundo bet365direção à Terracopa do mundo bet365pequenas rajadascopa do mundo bet365um segundo por vez. "A ideiacopa do mundo bet365poder pintar um pouco o ambiente magnético da Terra é fascinante", admite.
Pintura celeste
Okajima segue nessa mesma linhacopa do mundo bet365pensamento. "Nós queremos usar o céu como uma telacopa do mundo bet365pintura e criar coisas maravilhosas," diz.
Mas será que há um lado negativocopa do mundo bet365transformar artificialmente nossa atmosferacopa do mundo bet365um showcopa do mundo bet365luzescopa do mundo bet365partículas carregadas?
Hugh Lewis, da Universidadecopa do mundo bet365Southampton, é especialistacopa do mundo bet365detritos espaciais (lixo espacial) - e diz que satélites antigos e pedaçoscopa do mundo bet365espaçonaves que orbitam ao redor da Terra são um risco real a outros satélites e a astronautas da Estação Espacial Internacional (EEI).
"Considerando o fatocopa do mundo bet365que estamos tentando encorajar um bom comportamento no ambiente espacial, jogar coisas lácopa do mundo bet365cima só porque elas são bonitas é um pouco problemático", diz ele.
Ele observa que, na altitude mais baixa que a ALE pretende usar para as chuvascopa do mundo bet365meteoros, os detritos deixados pelas esferas que não entraramcopa do mundo bet365combustão provavelmente não ameaçariam a maioria dos satélites, ou a EEI. Eles podem, inclusive, voltar a entrar na atmosfera depoiscopa do mundo bet365um tempo. Mas, no futuro, mais satélites provavelmente usarão essa região do espaço e meteoros artificiais remanescentes poderão ser um problema.
Lemal diz que simulações abrangentes indicam que as chancescopa do mundo bet365os meteoros não entraremcopa do mundo bet365combustão são muito baixas. "Estamos confiantescopa do mundo bet365que não vamos criar poluição ou detritos", diz ele, acrescentando que o material usado nas esferas "não é tóxico".
No entanto, ninguém jamais tentou algo parecido antes. Por isso, a ALE está trabalhando com comitêscopa do mundo bet365detritos espaciais para garantir que eles estejamcopa do mundo bet365conformidade com as regulamentações existentes.
Entretanto, Lewis não está convencidocopa do mundo bet365que será possível criar chuvascopa do mundo bet365meteoros no exato local solicitado pelos futuros clientes da ALE, já que é extremamente difícil prever como a órbitacopa do mundo bet365um satélite evoluirá com o tempo. Liberar as partículas mais cedo para compensar uma órbita levemente fora do curso pode aumentar ainda mais a incertezacopa do mundo bet365quando e onde os "meteoros" voltarão a entrar na atmosfera.
A ALE diz que suas chuvascopa do mundo bet365meteoros serão visíveis dentrocopa do mundo bet365uma áreacopa do mundo bet365200 quilômetros quadrados, área pouco menor que a cidadecopa do mundo bet365João Pessoa - e aparentemente tem simulações que sugerem que eles conseguem alcançar a precisão necessária. Mas Lewis não acredita que isso será possível. "Você pode errar por um continente inteiro", diz ele. Só o tempo e os experimentos no mundo real vão confirmar essas projeções.
Okajima, sem dúvida, discordariacopa do mundo bet365Lewis. Ela sonhacopa do mundo bet365fazer suas chuvascopa do mundo bet365meteoros artificiais há quase vinte anos. Apesar dos pessimistas, dos muitos desafios e possíveis armadilhas, ela está claramente determinada a fazer seu sonho acontecer.
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