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Ataqueroleta de números 1 a 100Campinas: uma visão da ciência sobre as origens da 'explosãoroleta de números 1 a 100violência':roleta de números 1 a 100
- Atentadoroleta de números 1 a 100Campinas: O que se sabe sobre o crime que deixou seis mortosroleta de números 1 a 100uma igreja no interiorroleta de números 1 a 100SP
- Atiradorroleta de números 1 a 100Estrasburgo gritou 'Allahu Akbar' antesroleta de números 1 a 100abrir fogoroleta de números 1 a 100atentado na França, diz procurador
Mais recentemente, outro roteiro parecido: extremistas islâmicos começaram a atacar, com armas ou veículos, grandes concentraçõesroleta de números 1 a 100pessoasroleta de números 1 a 100cidades europeias, por exemplo.
Para alguns estudiosos, há elementos semelhantes no amok e na açãoroleta de números 1 a 100atiradores ou extremistasroleta de números 1 a 100países ocidentais: uma explosãoroleta de números 1 a 100violência homicida cega, cometidaroleta de números 1 a 100locais públicos, onde a chanceroleta de números 1 a 100fazer vítimas é grande. E os perpetradores geralmente seguem matando aleatoriamente até que sejam interrompidos pela polícia ou cometam suicídio.
É possível notar também algumas semelhanças desse modoroleta de números 1 a 100agir com o casoroleta de números 1 a 100Euler Grandolpho, que na terça-feira matou cinco pessoas e feriu mais três na Catedral Metropolitanaroleta de números 1 a 100Campinas (SP), antesroleta de números 1 a 100cometer suicídio. As motivações e detalhes do episódio, no entanto, ainda estão sendo investigados pela polícia.
É importante destacar que essa conexão entre amok e atiradores no Ocidente é uma linharoleta de números 1 a 100pensamento, e não um consenso da comunidade acadêmica. Mas fomenta um debate sobre exclusão social, saúde mental e, por fim, uma possível "criseroleta de números 1 a 100masculinidade" entre homens que têm dificuldaderoleta de números 1 a 100realização e inserção plena na sociedade onde vivem.
Em buscaroleta de números 1 a 100um 'momentoroleta de números 1 a 100glória'
Diferentemente dos amoks originais,roleta de números 1 a 100caráter catártico, os atiradores da atualidade parecem nutrir a ideiaroleta de números 1 a 100que as matanças lhes proporcionarão o momentoroleta de números 1 a 100glória, triunfo e atenção midiática que não haviam conseguidoroleta de números 1 a 100vida até então, avalia o acadêmico brasileiro Gabriel Zacarias, professorroleta de números 1 a 100História na Unicamp e estudiosoroleta de números 1 a 100casos recentesroleta de números 1 a 100extremismo islâmico na França (abordados no livro No Espelho do Terror: Jihad e Espetáculo; ed. Elefante, 2018).
"A maior parte éroleta de números 1 a 100pessoas apontadas pelos conhecidos como introspectivos, que ninguém imaginava que poderia fazer uma coisa dessas (uma matança indiscriminada). São homens geralmente,roleta de números 1 a 100alguma forma, frustrados", explica Zacarias à BBC News Brasil.
Essas frustrações podem ser pelo fatoroleta de números 1 a 100não terem desfrutadoroleta de números 1 a 100popularidade, sucesso profissional ou integração à sociedade competitiva onde vivem, exemplifica.
"Os extremistas na França geralmente sãoroleta de números 1 a 100um estrato social mais baixo eroleta de números 1 a 100famíliaroleta de números 1 a 100origem imigrante, o que coloca o preconceitoroleta de números 1 a 100jogo naroleta de números 1 a 100dificuldaderoleta de números 1 a 100ascensão social. (...) Parecem ter encontrado no terrorismo uma formaroleta de números 1 a 100dar um sentido mais nobre a uma vida que já estava fora da norma", explica. "Quem comete um atentado sabe que vai ser apresentadoroleta de números 1 a 100uma determinada maneira na imprensa, nos telejornais, nas redes sociais jihadistas. Vai ter um momentoroleta de números 1 a 100'triunfo'", explica.
"O que nos leva ao caráter espetacular desses fenômenos: a maioria (dos extremistas) produziu vídeos com armas, mensagens ou até filmagensroleta de números 1 a 100seus próprios ataques. Eles já tinham a percepçãoroleta de números 1 a 100que seria um momentoroleta de números 1 a 100grande repercussão midiática eroleta de números 1 a 100que eles, até então fracassados (dentroroleta de números 1 a 100suas comunidades), teriam seu reconhecimento."
Claro que frustraçõesroleta de números 1 a 100si não bastam para explicar uma matança indiscriminada - todos, afinal, temos momentosroleta de números 1 a 100frustração, e pouquíssimosroleta de números 1 a 100nós transformamos issoroleta de números 1 a 100violência extrema. No casoroleta de números 1 a 100extremistas islâmicos, é preciso levarroleta de números 1 a 100conta também componentes étnicos, religiosos e geopolíticos. No caso dos atiradoresroleta de números 1 a 100escolas, porém, há pesquisadores nos EUA que acreditam que existe no país uma "criseroleta de números 1 a 100masculinidade": jovens do sexo masculino que se sentem desconectados da sociedade e encontram na culturaroleta de números 1 a 100valorização das armasroleta de números 1 a 100fogo uma formaroleta de números 1 a 100expressar que são "durões".
"Todos os atiradoresroleta de números 1 a 100escola e terroristas domésticos que analiseiroleta de números 1 a 100meu livro exibiam raiva masculina, uma tentativaroleta de números 1 a 100resolver uma criseroleta de números 1 a 100masculinidade por meioroleta de números 1 a 100um comportamento violento e demonstravam fetiche por armas", escreveuroleta de números 1 a 1002008 o pesquisador Douglas Kellner, da Universidade da Califórniaroleta de números 1 a 100Los Angeles, autor do livro Guys and Guns Amok.
Kellner estava se dirigindo à imprensa poucos dias após o atirador Steven Kazmierczak ter invadido a Universidade Northern Illinois e matado cinco pessoas,roleta de números 1 a 10014roleta de números 1 a 100fevereiro daquele ano.
"Tantoroleta de números 1 a 100massacresroleta de números 1 a 100escolas quantoroleta de números 1 a 100atosroleta de números 1 a 100terrorismo doméstico, os perpetradores usam armas e/ou cometem violência para resolver crisesroleta de números 1 a 100masculinidade e se constituírem como 'durões', 'homensroleta de números 1 a 100verdade'. Também usam a imprensa para criar espetáculosroleta de números 1 a 100terror e firmar-se como celebridades", escreveu Kellnerroleta de números 1 a 100artigo posterior.
Para o pesquisador, "em cada caso, os homens sofriamroleta de números 1 a 100problemasroleta de números 1 a 100socialização, alienação e busca por identidaderoleta de números 1 a 100uma cultura que valoriza armas e militarismo como símbolos poderososroleta de números 1 a 100masculinidade".
O peso da depressão
Há, por fim, um forte componenteroleta de números 1 a 100saúde mentalroleta de números 1 a 100parte dos casos.
Em 1999, mesmo ano do massacre na escola americanaroleta de números 1 a 100Columbine, um artigo publicado no periódico Journal of Clinic Psychiatry traçava paralelos entre o comportamento observado no amok eroleta de números 1 a 100"sociedades modernas industrializadas", nessas últimas talvez estimulado por problemas como psicopatia, paranoia, esquizofrenia, distúrbiosroleta de números 1 a 100personalidade eroleta de números 1 a 100temperamento e manifestações suicidas ou homicidas, carregadasroleta de números 1 a 100raiva, desamparo ou sentimentoroleta de números 1 a 100vingança.
De volta ao casoroleta de números 1 a 100Euler Gandolpho,roleta de números 1 a 100Campinas, as informações preliminares obtidas pela imprensa e relatosroleta de números 1 a 100seu diário mencionados pela polícia sugerem um quadroroleta de números 1 a 100depressão associado a pensamentos paranoicosroleta de números 1 a 100perseguição.
"Como é virtualmente impossível impedir um ataque amok sem arriscar a própria vida, a prevenção é o único métodoroleta de números 1 a 100evitar o dano causado", defende o artigo, sugerindo aumentar a rederoleta de números 1 a 100amparo a indivíduos com históricoroleta de números 1 a 100comportamento violento ou ameaças, que estejam sob estresse (seja financeiro ou pela perdaroleta de números 1 a 100um ente querido ouroleta de números 1 a 100um emprego) e tenham problemasroleta de números 1 a 100saúde mental.
Mas esse é apenas um aspecto da complexa questão.
Para Gabriel Zacarias, é difícil propor soluções sem antes refletir para além das motivações imediatas dos perpetradoresroleta de números 1 a 100massacres e para as contradições da sociedade ocidental atual - que estimula a concorrência aguerrida e a busca (principalmente masculina) por um idealroleta de números 1 a 100sucesso nem sempre fácilroleta de números 1 a 100ser alcançado.
"Existe um problema mais profundoroleta de números 1 a 100crise do sujeito: do pontoroleta de números 1 a 100vista clínico, se manifesta na enorme epidemiaroleta de números 1 a 100depressão que vemos. (Mas também) é concorrencial: da busca por triunfar aniquilando os concorrentes, que é como estruturamos nosso mercadoroleta de números 1 a 100trabalho atual", diz.
"Os indivíduos frustrados não sabem contra quem se vingar e vingam-se contra alvos aleatórios. Daí mais uma vez que as justificativas simbólicas que canalizam o ódio e o ressentimento são extremamente perigosas. Se for dito que a culparoleta de números 1 a 100todos os males éroleta de números 1 a 100um certo sujeito social, o tipo se torna alvo potencial dos atiradores. Os EUA atuais exemplificam bem isso. A ascensão da extrema direita eroleta de números 1 a 100discursos racistas, homofóbicos, anti-intelectuais e antissemitas tem redirecionado a açãoroleta de números 1 a 100atiradores, caso dos ataquesroleta de números 1 a 100sinagogas e boates. Há razões para se esperar fenômeno semelhante por aqui."
O americano Kellner, porroleta de números 1 a 100vez, defende controles mais rígidos para o porteroleta de números 1 a 100armas nos EUA, mas também "a projeçãoroleta de números 1 a 100imagens novas e mais construtivasroleta de números 1 a 100masculinidade", menos associadas à violência e a agressividade.
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