'Linguicídio'? Holanda, o país que está 'expulsando'greenbets saiu do arprópria língua das universidades:greenbets saiu do ar

"Não me importo. A maior parte da literatura égreenbets saiu do aringlês", diz Van Rijnsoever.

"Então, para mim, como professor, não é um grande problema, porque também fazemos pesquisasgreenbets saiu do aringlês. Para os alunos, você vê que eles precisam atravessar uma certa barreira para se expressar adequadamente".

A Holanda tem um dos mais altos níveisgreenbets saiu do arproficiênciagreenbets saiu do aringlês do mundo entre os países que não são nativos na língua, perdendo apenas para a Suécia,greenbets saiu do aracordo com o mais recente Índicegreenbets saiu do arProficiênciagreenbets saiu do arInglês da EF.

"É algo que aprendi ao longo dos anos, principalmente ao fazer meu doutoradogreenbets saiu do aringlês acadêmico", explica o professor.

Para Oskar van Megen, que se formougreenbets saiu do ardesenvolvimento sustentável, fez sentido escolher um mestrado com orientação internacionalgreenbets saiu do aringlês, uma vez que o tema ultrapassava as fronteiras da Holanda.

"Tive uma certa desvantagem. Demorei muito mais tempo para entender e me concentrar nas aulas, para interpretar os textos e escrever meus próprios artigos", pondera.

Mas, apesargreenbets saiu do arse sentir qualificado para uma carreira internacional, ele tem encontrado dificuldade para encontrar trabalho na Holanda.

'Ou você usa, ou perde'

A Universidadegreenbets saiu do arUtrecht não está sozinha.

Algumas universidades holandesas aboliram completamente a língua holandesa do campus. Em Eindhoven, até o nome dos sanduíches na cantina estágreenbets saiu do aringlês - no cardápio lê-se, por exemplo, "cheese" (queijo,greenbets saiu do aringlês),greenbets saiu do arvez da palavra holandesa "kaas".

E nem todo mundo está feliz com o crescente anglicismo na universidade.

"A nossa identidade é holandesa", queixa-se Annettegreenbets saiu do arGroot, professoragreenbets saiu do arlinguística da Universidadegreenbets saiu do arAmsterdã.

"O que acontece com a identidadegreenbets saiu do arum povogreenbets saiu do arum país onde a língua nativa não é mais a principal língua do ensino superior?"

"Os holandeses não são tão bonsgreenbets saiu do aringlês quanto pensam. Não se deve usar uma língua mais fraca na Educação."

"Se você usar o inglês no ensino superior, o holandês vai acabar piorando. Ou você usa, ou perde. O holandês vai se deteriorar e a vitalidade do idioma vai desaparecer. É o chamado bilinguismo desequilibrado. Você acrescenta um poucogreenbets saiu do aringlês e perde um poucogreenbets saiu do arholandês."

Embora o inglês possa facilitar a entrada dos estudantes no mercadogreenbets saiu do artrabalho global, muitos acreditam que agreenbets saiu do arprimazia pode "expulsá-los"greenbets saiu do arsua terra natal.

E a discussão políticagreenbets saiu do artorno do tema está ganhando força, à medida que mais cidadãos do Reino Unido estão se mudando para a Holanda, já que suas empresas desejam permanecer na União Europeia (UE) após o Brexit (decisão do Reino Unidogreenbets saiu do ardeixar a UE).

Para De Groot, chegou a horagreenbets saiu do arfazer um debate honesto.

"Estamos nos deslocando para uma visãogreenbets saiu do armundo cada vez mais anglo-saxônica. As universidades querem diversidade, perspectivas diferentes. O que você ganha é exatamente o oposto. O anglicismo significa que você acaba tendo um mundo muito mais homogêneo."

A ironia, na opinião dela, é que as universidades holandesas estão apenas competindo por estudantesgreenbets saiu do aruma tentativagreenbets saiu do arsobreviver.

O reitor da Universidadegreenbets saiu do arUtrecht, Henk Kummeling, argumenta que a mudança para o inglês foi um processo orgânico, mas reconhece que, ao competir internacionalmente, faz sentido usar uma língua universal.

"Não é que estamos fazendo publicidade para estudantes internacionais", ele me contagreenbets saiu do arseu escritório, com vista para o campus cheiogreenbets saiu do arbicicletas.

"A cultura holandesa permanecerá por séculos. Quando falamos entre nós, falamos holandês."

Oskar concorda, dizendo que gostagreenbets saiu do arfazer amizades com estudantes do Reino Unido, Irlanda e Itália.

"Pessoalmente, não tenho nenhum problemagreenbets saiu do arnão falar holandês ou com a cultura holandesa, o que talvez esteja desaparecendo um pouco".

Mas ele diz que precisa haver um limite e afirma que a Universidadegreenbets saiu do arGroningen, no norte, tem recebido estudantes internacionais demais.

"Há tantos que eles precisam armar tendas só para que os alunos possam ter um teto sobre suas cabeças", ressalta.

Segundo ele, o perigo é que as universidades estejam tentando ganhar visibilidade internacionalgreenbets saiu do arolho no lucro que os estudantes estrangeiros podem gerar e que acabem fazendo concessões que podem ser prejudiciais no longo prazo.

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