O que pode estar por trás da saída dos fundadores do Instagram da companhia:cupom estrelabet

cupom estrelabet Os cofundadores do Instagram cupom estrelabet , o americano Kevin Systrom e o brasileiro Mike Krieger, estão deixando a empresa.

"Estamos saindo para explorar nossa curiosidade e criatividadecupom estrelabetnovo", disse Systrom, CEO da redecupom estrelabetcompartilhamentocupom estrelabetfotos e vídeos.

Relatos apontam, no entanto, que a decisão pode ter sido motivada por conflitos internos da dupla com o Facebook.

Systrom,cupom estrelabet34 anos, e Krieger,cupom estrelabet32 anos, que ocupava a funçãocupom estrelabetdiretor técnico, lançaram o Instagramcupom estrelabet2010 e continuaram à frente do serviço mesmo depoiscupom estrelabetvendê-lo ao Facebookcupom estrelabet2012.

O negócio foi fechado por US$ 1 bilhão (o equivalente a cercacupom estrelabetR$ 4,09 bilhões)cupom estrelabetdinheiro e ações. Desde então, a plataforma não só multiplicou o númerocupom estrelabetusuários - que hoje passacupom estrelabet1 bilhão - como também passou por mudanças que, na visãocupom estrelabetanalistas, teriam mudado seu foco original, direcionando-o para uma integração mais profunda com o Facebook.

Os dois executivos, que elogiavam a "liberdade" que tinham mesmo após a aquisição, teriam visto ainda os novos donos apertarem o controle.

Relatos indicam que o clima andava tenso entre as partes e que a saída da dupla contribui para o que tem sido um ano preocupante para o Facebook.

O que eles disseram?

Os executivos teriam notificado os dirigentes do Facebookcupom estrelabetque estavam saindo nesta segunda-feira.

Em um post no blog do Instagram, Systrom escreveu: "Estamos prontos agora para o nosso próximo capítulo".

"Construir coisas novas exige que demos um passo para trás, que entendamos o que nos inspira e combinemos isso às necessidades do mundo. É isso o que planejamos fazer."

O tom do post não é hostil. Systrom disse que ele e Krieger continuam "animados com o futuro do Instagram e do Facebook".

No Twitter, Krieger escreveu que ele e colega deram início ao Instagram, oito anos atrás, esperando construir algo que estimularia a criatividade e o espíritocupom estrelabetexploração das pessoas e reforçou a ideiacupom estrelabetque "agora é horacupom estrelabetum novo capítulo".

Ele também agradeceu, no post, "a todos da comunidade" que cruzaram seu caminho durante o percurso e compartilhou uma mensagemcupom estrelabetSystrom,cupom estrelabetque diz que não vai esquecer a jornada no Instagram.

"Ela começou com a criaçãocupom estrelabetprodutos simples que solucionavam problemas universais. Agora, oito anos depois, nós olhamos para trás e estamos orgulhosos e gratos por termos feito parte dessa jornada. Agradeço a toda a comunidade, enquanto seguimoscupom estrelabetfrente", escreveu ainda o CEO.

Como o Facebook respondeu?

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, dissecupom estrelabetcomunicado que o Instagram refletia os "talentos criativos combinados" dos fundadores.

"Eu aprendi muito trabalhando com eles nos últimos seis anos e realmente gostei (da experiência)", disse ele. "Estou ansioso para ver o que eles criarão a seguir."

Então, o que há por trás da saída?

Relatos apontam que o clima eracupom estrelabettensão entre os cofundadores do Instagram e os dirigentes da empresa controladora.

A popularidade da rede socialcupom estrelabetfotos e vídeos cresceucupom estrelabetum períodocupom estrelabetque o uso do principal produto do grupo, o Facebook, estagnou.

Isso aumentou a pressão sobre o Facebook para extrair cada vez mais dinheirocupom estrelabetseus usuários, adicionando novas ferramentas que alguns achavam que iam contra o foco original do Instagram na simplicidade.

O mais recente produto do Instagram, o IGTV, que permite a publicaçãocupom estrelabetvídeos mais longos,cupom estrelabetparte para competir com o YouTube, não começou com o pé direito.

O serviço foi lançadocupom estrelabetjunho deste ano e, recentemente, foi criticado após vídeos sexualmente sugestivoscupom estrelabetcrianças serem recomendados aos usuários.

Além disso, o Facebook também tem estado sob intensa pressão neste ano sobre questões envolvendo a proteçãocupom estrelabetdados dos clientes e o uso indevidocupom estrelabetsuas plataformas por aqueles que desejam espalhar notícias falsas, inclusive para fins políticos.

Em março, na semanacupom estrelabetque Zuckerberg pediu desculpas por um vazamento históricocupom estrelabetdados dos usuários, o Facebook encerrou o mês com valorcupom estrelabetmercado reduzidocupom estrelabetUS$ 58 bilhões (R$ 237,38 bilhões).

Isso, junto com a crescente pressão das plataformas concorrentes, parece ter levado o fundador e CEO da rede social e seus principais executivos a exercerem mais controle sobre o grupo.

Isso contrariou o modelocupom estrelabetnegócios ao qual Systrom e Krieger tinham se acostumado.

Systrom já havia elogiado a "tremenda liberdade" que Zuckerberg havia dado a eles desde a aquisição.

Então, o que será do Instagram agora?

Segundo análisecupom estrelabetDave Lee, repórtercupom estrelabettecnologia da BBC especializado na América do Norte, o Instagram foi, no início, tratado como uma empresa separada,cupom estrelabetvezcupom estrelabetser visto simplesmente como um departamento ou divisão do Facebook, porque eracupom estrelabetcultura o que o tornava uma aquisição tão valiosa.

"Kevin Systrom e Mike Krieger foram responsáveis ​​por essa cultura, que gerava o sentimentocupom estrelabetque o aplicativo eracupom estrelabetmuitos aspectos o anti-Facebook. Ele não tinha a bagunça e o barulho que fizeram o Facebook parecer menos interessante aos olhoscupom estrelabetmuitas pessoas", diz ele.

"Mas lentamente, nos últimos anos, o Instagram começou a ganhar estatura. Ordenação algorítmica da linha do tempo...e anúncios, muitos anúncios", acrescenta o analista, apontando que "se ser ridicularizado por roubar descaradamente ideias do Snapchat não foi suficiente para Systrom e Krieger, a pressão para tornar o Instagram mais parecido com o Facebook aparentemente os empurrou para o pontocupom estrelabetruptura".

Um dos nomes cotados, segundo ele, como o próximo chefe do Instagram é Adam Mosseri, atualmente chefecupom estrelabetprodutos do aplicativo. Seu currículo pode parecer ameaçador aos olhos dos usuários mais fiéis do Instagram, já que era, anteriormente, responsável pelo Newsfeed do Facebook.

Eles não são os primeiros a pular do navio

A saída da dupla ecoa o que aconteceu também com o WhatsApp.

O principal executivo e cofundador do aplicativocupom estrelabettrocacupom estrelabetmensagens, Jan Koum, dissecupom estrelabetabril que deixaria o serviço que crioucupom estrelabet2009 e vendeu para o Facebookcupom estrelabet2014.

Seu comunicadocupom estrelabetsaída é semelhante aocupom estrelabetSystrom. Em um post no Facebook, Koum afirmou que estava "tirando um tempo para se dedicar às coisascupom estrelabetque gostava fora do mundo da tecnologia".

Analistas do episódio ressaltaram na época conflitos com o Facebook.

A saídacupom estrelabetKoum provocou uma remodelação executiva que promoveu um maior controlecupom estrelabetZuckerberg sobre as operações.

A ascensão do Instagram

Systrom e Krieger se conheceram enquanto estudavam na Universidadecupom estrelabetStanford.

Os dois se inspiraramcupom estrelabetantigas fotos Polaroid para criar,cupom estrelabet2010, o aplicativo Instagram - originalmente lançado apenas para iPhones.

O Instagram tinha cercacupom estrelabet30 milhõescupom estrelabetusuárioscupom estrelabet2012, o anocupom estrelabetque foi comprado pelo Facebook pelo que parecia ser uma "bolada"cupom estrelabetUS$ 1 bilhão cupom estrelabet (cercacupom estrelabetR$ 4,09 bilhões) cupom estrelabet .

No começo, a plataforma não exibia anúncios. Mas isso mudou. Assim como o númerocupom estrelabetusuários - que agora chega a maiscupom estrelabetum bilhão.

A listacupom estrelabetbilionários da Forbes estima o patrimônio líquidocupom estrelabetKevin Systromcupom estrelabetUS$ 1,4 bilhão (R$ 5,73 bilhões). O patrimônio líquidocupom estrelabetMike Krieger é menor. Não há números precisos, mas estima-se que variecupom estrelabetUS$ 100 milhões (R$ 409,28 milhões) a US$ 500 milhões (R$ 2,04 bilhões).

O repórter da NBC Dylan Byers escreveu no Twitter que a dupla do Instagram salvou Mark Zuckerberg.

O professor David Carroll, da Parsons School of Design,cupom estrelabetNova York, usou a mesma rede social para questionar "se Systrom e Kreiger estavam sendo pressionados pela equipecupom estrelabetZuckerberg por uma integração mais profunda com o Facebook".