Espéciejogo de apostasrinoceronte que só tem mais dois animais pode ser salva da extinção por fertilização in vitro:jogo de apostas

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Sudan, o último rinoceronte branco do norte macho, que morreujogo de apostasmarçojogo de apostas2018
Legenda da foto, Os pesquisadores extraíram óvulos microscópicos, usando uma agulha guiada por ultrassom / Imagens: Nature Communications

Por que fazer fertilização in vitrojogo de apostasrinoceronte?

A complexidadejogo de apostasextrair o óvulojogo de apostasuma fêmeajogo de apostasduas toneladas, sem comprometerjogo de apostassegurança, foi explicada no periódico científico Nature Communications.

"Você não pode tocar os ovários com as mãos. Então, nós desenvolvemos um instrumento especial", afirmou Thomas Hildebrandt, do Instituto para Pesquisajogo de apostasZoo e Vida Selvagemjogo de apostasLeibniz, na Alemanha, um dos autores da pesquisa. "Nós usamos ultrassom para injetar uma agulhajogo de apostasmaneira muito precisa (na área dos ovários que liberam) os óvulos."

O procedimento foi realizado quando a fêmeajogo de apostasrinoceronte branco do sul estava sob anestesia geral. Mas o processo ainda é muito arriscado. Muito perto dos ovários, explica Hildebrandt, fica localizada uma "enorme artéria". Uma perfuração muito provavelmente mataria o animal.

Considerando que existem apenas duas fêmeas da subespécie do norte, é um risco muito grande. Até por isso, a primeira fase da pesquisa foi feita com a subespécie do sul.

Depois que os óvulos foram retirados com segurança, a equipejogo de apostascientistas teve o desafiojogo de apostasfertilizá-los com o esperma dos rinocerontes-brancos-do-norte machos - animais que já morreram. Os pesquisaores injetaram o espermajogo de apostascada óvulo e usaram uma corrente elétrica para estimular que eles se fundissem.

O resultado foi a obtençãojogo de apostasembriões viáveis. "Ninguém acreditou que houvesse esperança para essa subespécie", diz Hildebrandt. "Mas com o conhecimento que temos agora, nós estamos confiantesjogo de apostasque isso vai funcionar com os embriõesjogo de apostasrinoceronte-branco-do-norte. E que nós poderemos gerar uma população viável."

Legenda do vídeo, A morte do último rinoceronte-branco-do-norte macho do mundo

Isso pode trazerjogo de apostasvolta o rinoceronte branco do norte?

Os pesquisadores acham que sim. Outros cientistas que têm se envolvidojogo de apostasesforços para salvar o animal concordam que esse é um passo importante.

Já Terri Roth, do Zoológicojogo de apostasCincinnati, acha que a expectativa dos cientistas por um novo filhotejogo de apostasrinoceronte branco do norte dentrojogo de apostastrês anos é otimista demais.

"A transferência do embrião (para outra fêmea que será a barrigajogo de apostasaluguel) ainda está engatinhando. E ainda não foi bem sucedidajogo de apostasnenhuma espéciejogo de apostasrinoceronte", afirmou à BBC News.

"E há apenas duas fêmeasjogo de apostasrinoceronte-branco-do-norte vivas hoje. Qualquer embrião produzido hoje provavelmente precisaria ser congelado até que uma barrigajogo de apostasaluguel possa ser encontrada."

Por que só restam apenas duas fêmeasjogo de apostasrinocerontes branco do norte?

A caça aos animais é a maior ameaça aos rinocerontes. "A forma mais eficazjogo de apostassalvar os rinocerontes da extinção é interromper a caça. Porém, isso tem se mostrado muito difícil", afirma Roth para a BBC News.

"No final dos anos 1990, até a espécie do rinoceronte branco do norte tinha uma chancejogo de apostasse recuperar. Porém, uma guerra civil irrompeu na República Democrática do Congo e todos os rinocerontes foram mortos."

A perdajogo de apostashabitat é outra ameaça aos rinocerontes. Os especialistas engajados na preservação desses grandes mamíferos afirmam que a criaçãojogo de apostasparques estatais e reservas são essenciais para preservação dos animais remanescentes.

"É importante que a gente aprenda com a dramática situação do rinoceronte-branco-do-norte. E garanta que, o que ocorreu com ele, não se repita com outras espécies ameaçadas", afirma Roth.

"Por mais incrível que a ciência seja, nós não devemos chegar a tal ponto que essas tecnologias sejam a única esperança para salvar as espécies", acrescenta.