'As pessoas desconfiamsuper joker slotgentileza', diz brasileiro que doou ingresso para russo na Copa:super joker slot

Assim que conseguiu os contatos dos mineiros, Obodovsky, que trabalha com engenhariasuper joker slotsoftware, escreveu para Frota, que estavasuper joker slotMoscou. "Eu fiquei tão felizsuper joker slotachá-los que no início nem sabia o que dizer", conta ele à BBC News Brasil.

Obodovsky e a mulher estavam perto do estádiosuper joker slotRostov-on-Don quando foram abordados por Frota e Barreira com a oferta dos ingressos. Eles desconfiaram num primeiro momento que os tíquetes fossem falsos, mas depois seguiram todas as instruções para conseguir ver a partida. Antes, porém, tiraram a foto que serviu para resolver todo esse mistério.

O início do jogo estava próximo e eles precisaram correr para se registrar e conseguir uma identificação exigida pela Fifa para quem entra nos estádios. Por causa dessa burocracia, Frota conta que não sabia se o casal havia conseguido entrar na arena.

"A gente nem lembrava que tinha tirado uma foto. Estávamos com pressa pro jogo", diz Frota à BBC News Brasil, por telefone,super joker slotMoscou. Ele conta que ficou muito feliz ao saber que o casal assistiu ao jogo e que Obodovsky fez uma campanha nas redes sociais para encontrá-los. "Foi muito bacana a atitude delesuper joker slotprocurar a gente,super joker slotfazersuper joker slottudo para se comunicar. Ficamos felizes que deu tudo certo."

Obodovsky disse a Frota que queria reencontrá-los e recebê-los emsuper joker slotcasa, mas os brasileiros não irãosuper joker slotnovo para Rostov-on-Don. "Eu agora vou mandar para ele uma camisa do Brasil. Acho que no fundo o nosso papelsuper joker slottorcedorsuper joker slotoutro país é um pouco essesuper joker slotdiplomacia também,super joker slotmostrar o que é o Brasil", fala Frota.

Gentileza gera gentileza

O publicitário e os amigos contam que decidiram doar quatro ingressos que compraram a mais, porque foram sorteados duas vezes pela Fifa para aquela partida.

"A gente até chegou a pensarsuper joker slotvender, mas depois desistimos, nem tínhamos tempo para isso e acho que não tinha interessado. Sabemos que não custou barato, mas já foi, deixamos assim. Depois pensamossuper joker slottrocar por algumas cervejas (risos)super joker slotum bar perto do estádio. Demos um dos ingressos para um garçom", diz.

Antessuper joker slotabordar Obodovsky, os brasileiros ofereceram os ingressos a outros russos pelo caminho. Alguns, segundo ele, ficaram ressabiados achando que era uma pegadinha. A desconfiança, ele diz, não tem a ver com o recente casosuper joker slotassédio envolvendo outros torcedores brasileiros, que fizeram uma russa repetir palavras vulgaressuper joker slotportuguês sem saber o que estava dizendo.

"A desconfiança é mesmo porque as pessoas não sabem como lidar com a gentileza aleatória", afirma. "A gente tem uma tendência a pensar nas pessoassuper joker slotforma unidimensional. E as pessoas têm outras dimensões. Que bom que a gente fez alguém feliz e ele está retribuindo, tornando isso público para deixar a gente saber."

Obodovsky porsuper joker slotvez gostaria muitosuper joker slotpoder fazer algo pelos amigos que o presentearam sem nem conhecê-lo. "Queria oferecer a eles alguma coisa legal, mas neste momento não consigo pagar nada porque acabamossuper joker slotfazer um financiamentosuper joker slotnosso apartamento e estamos pagando isso mais o aluguel. Mas se eu pudesse eu iria levá-los a vários lugares legais, comprar souvenires pra a família deles", conta.

O que ele conseguiu oferecer foi um jantar emsuper joker slotcasa, mas os brasileiros estãosuper joker slotviagem agora para outras cidades.

"Eu espero que um dia quando as coisas melhorarem a gente possa ir ao Brasil para encontrá-los com suas famílias e levar souvenires e coisas gostosas", diz o russo. "Esses caras me fizeram acreditar que ainda há coisas boas na humanidade. Eu devo a eles não apenas os ingressos, mas esse milagre."