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'Acordei e não reconheci minha mulher':casa de apostas no futebol
"Eu preciso que você pegue minha carteiracasa de apostas no futebolidentidade, onde está meu telefone e minha identidade?", disse ele.
A mulher pediu ao marido que trocassecasa de apostas no futebolroupa e avisou que o levaria ao hospital imediatamente. Ela temia que algocasa de apostas no futebol muito grave tivesse ocorrido no cérebro do marido.
Quando Adam abriu o guarda-roupa, perguntou: "Onde estão meus ternos?".
Raquel explicou que ele não tinha nenhum terno, que ele era um personal trainer. Relutante, Adam vestiu uma roupa e foi junto com aquela mulher desconhecida até o hospital.
Ela estava sendo especialmente cuidadosa, pois sabia que a memória dele já havia falhadocasa de apostas no futeboluma ocasião antes: quando uma mulher tentou matá-lo.
Anos antes,casa de apostas no futebol2011, Adam, então com 35 anos, trabalhava como gerente da gigantecasa de apostas no futeboltelecomunicações AT&T e era uma figuracasa de apostas no futebolliderança na igreja que frequentava,casa de apostas no futebolLubbock, no Texas.
Depois que seu primeiro casamento acabou, iniciou uma nova relação que terminoucasa de apostas no futebolforma trágica. Sua nova namorada era violenta, e um dia tentou estrangulá-lo com um fio, deixando-o inconsciente na garagem. O coração dele parou três vezes no caminho até o hospital, mas Adam foi reanimado pelos paramédicos. Ficoucasa de apostas no futebolcoma por quatro meses.
"Quando acordei, não sabia quem era. Eu não sabia que tinha me casado e me separado, nem que tinha duas crianças", recorda Adam.
Ele passou um ano no hospital, aprendendo a andar e a falar novamente. Mas as memórias da vida passada jamais voltaram. Ele foi reapresentado aos filhos meses depois. Achou desafiador olhar para eles pela primeira vez, desde que tudo aconteceu.
"Como um pai se esquece dos filhos biológicos?", diz ele.
Quando finalmente obteve alta, voltou para a casa cheiacasa de apostas no futebolfotografias - com as quais não conseguia se conectar - ecasa de apostas no futeboltroféus e prêmios que não se lembravacasa de apostas no futebolter ganhado. O passado dele não mais estava ali.
"Eu estava tentando entender quem era esse Adam. Eu poderia viver com ele?", conta Adam. Ele tentou voltar ao trabalho e percebeu que não seria capazcasa de apostas no futebolmanter o estilocasa de apostas no futebolvida que um dia teve. "Eu não me lembrava nem mesmo onde tinha feito universidade."
Ele decidiu deixar a cidade onde vivia e recomeçarcasa de apostas no futebolvida. Mudou-se para Phoenix, Arizona, com as crianças, e começou a trabalhar como personal trainer.
Passou a usar sitescasa de apostas no futebolnamoro e,casa de apostas no futebol2012, começou a trocar mensagens com Raquel, então uma gerentecasa de apostas no futebolmarketingcasa de apostas no futebol30 anos com uma filha. O primeiro encontro foi marcado num bar alternativo no centrocasa de apostas no futebolPhoenix.
Raquel chegou primeiro, sentou-se na primeira mesa para esperá-lo entrar no bar. Uma hora depois, ele não havia chegado. Ele ligou para ela: estava no restaurante errado. "Pediu tantas desculpas e foi tão humilde que eu pensei: 'Ok, todo mundo comete erros'", recorda Raquel, dizendo, logocasa de apostas no futebolcara, que gostou do sotaque texanocasa de apostas no futebolAdam.
Ela esperou um pouco mais e, finalmente, ele entrou no bar, vestindo uma jaquetacasa de apostas no futebolcouro e jeans.
"Ele não estava tentando ser alguém descolado, e ele era lindo", diz a mulher. Da partecasa de apostas no futebolAdam, também atração imediata. "Eu não conseguia tirar os olhos dela. Ela tinha covinhas lindas e um sorriso doce."
A partir desse encontro, eles passaram a se ver com mais frequência. Depoiscasa de apostas no futebolalguns meses, foram morar juntos com seus respectivos filhos. E,casa de apostas no futeboljulhocasa de apostas no futebol2015, casaram-se numa capela nos arredorescasa de apostas no futebolPhoenix.
Mas todas as recordações que Adam tinha dos cinco anos que passaram juntos desapareceram naquela manhãcasa de apostas no futebolsetembrocasa de apostas no futebol2016.
Enquanto estava no hospital fazendo exames, Adam ligou para a única pessoacasa de apostas no futebolque sentiu poder confiar -casa de apostas no futebolmãe. Ela reassegurou ao filho que ele era apaixonado por Raquel, com quem era casado.
"Ela te ama. E você tem minha benção", disse a mãe.
Aos poucos, Adam diz que passou a confiar maiscasa de apostas no futebolRaquel - e a sentir um certo fascínio: "Havia algo no ar e esse mistério sobre quem é - e era - essa mulher tão legal", conta.
Eles começaram a "namorar" outra vez ainda no hospital. Encontravam-secasa de apostas no futebolcantos isolados e conversavam sobre sanduíchescasa de apostas no futebolqueijo grelhado no refeitório.
"Acabávamos descendo as escadascasa de apostas no futebolbuscacasa de apostas no futebollanches à meia-noite nas máquinascasa de apostas no futebolvenda automática", diz Raquel.
"Ela me mostrava fotos no celular no que achava ser o MySpace, mas era o Facebook. Era muito interessante", recorda Adam.
Uma vez, perguntou se tinham uma certidãocasa de apostas no futebolcasamento, e ela disse que sim. Ela estava no processocasa de apostas no futebolmudar o sobrenome e, por isso, tinha uma cópia do documento na bolsa. Ela pegou a certidão e ele riu.
"Acho que ele começou a ver indícios da mulher com quem se casou, pro bem e pro mal", diz ela. Mas nem tudo foi positivo. Certo dia, Adam decidiu que seria melhor se eles se separassem e até disse à mulher: "Não me sinto atraído por você e você não me excita."
Quando ela ouviu isso, começou a rezar.
"É duro amar alguém quando a pessoa não tem nem ideiacasa de apostas no futebolquem você seja", lamenta Raquel.
Mas ela não desistiu. Quando ele saiu do hospital, Raquel o cortejou. Aprendeu a cozinhar - antes, tinha sido ele que cuidava das refeições da família.
Ele notou que Raquel era uma boa mãe e esposa - que se dava bem com os filhos dele.
Um conforto para Raquel nessa situação difícil foi ver que o carátercasa de apostas no futebolAdam não havia mudado.
"No hospital, Adam olhava para mim dizendo: 'Se você é minha esposa, acho que podemos nos beijar'", diz ela. "Este ainda é o marido com quem me casei - ele está sempre tentando conseguir um beijo grátis. Adam sempre foi um paquerador e continua sendo um paquerador."
As crianças também tiveram que aprender a lidar com a mudança repentina.
Abby tinha 12 anos, Lulu, 15 e Elijah 17 quando Adam perdeu, pela segunda vez, a memória. "Eles cuidaram uns dos outros e eu acho que eles estavam mais atentos e se uniram", diz Raquel.
As meninas tentaram ajudar na recuperação do pai, mostrando a Adam os exercícios físicos que ele havia ensinado a elas. "Olha papai, isso era o que a gente fazia. Você nos ensinou", diziam a Adam.
Perdacasa de apostas no futebolmemória depoiscasa de apostas no futeboldano cerebral
- Problemascasa de apostas no futebolmemória são muito comuns depois após danos cerebrais. Isso porque diferentes partes do cérebro estão interligadas no armazenamentocasa de apostas no futebolinformação.
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Subitamente,casa de apostas no futebolum diacasa de apostas no futeboldezembrocasa de apostas no futebol2016, três meses após o segundo ataquecasa de apostas no futebolamnésia, Adam acordou e voltou a falar com o familiar tomcasa de apostas no futebolvoz afetuoso. Ele pediu desculpas por algo que tinha feito havia três anos, quando eles ainda estavam namorando.
Raquel olhou para Adam e perguntou se ele sabia quem ela era. Ele disse: "Como eu seria capazcasa de apostas no futebolme esquecercasa de apostas no futebolvocê. Você é minha Raquel".
Era um diacasa de apostas no futeboltrabalho e ela, que estava sustentando a casa naquele período, precisava sair para trabalhar. Raquel pediu a Adam para deixar as filhas na escola. Quando foi ver se uma das meninas estava pronta, ele notou que ela estava bem mais velha do que se lembrava. E, claro, não fazia a menor ideiacasa de apostas no futebolqual escola ela estudava.
Depois que as meninas deram as direçõescasa de apostas no futebolsuas respectivas escolas, Adam pediu à filha Lulu para colocar no GPS o endereçocasa de apostas no futebolcasa para que ele não se perdesse.
Adam recuperou boa partecasa de apostas no futebolsuas memórias, mas ainda há um "buraco"casa de apostas no futeboltrês anos, que inclui o períodocasa de apostas no futebolque se casou com Raquel.
Ele também não tem mais recordaçõescasa de apostas no futeboluma ocasião marcante,casa de apostas no futebolque levou a família à Disneylândiacasa de apostas no futebolum feriadocasa de apostas no futebol2013.
Raquel diz estar se preparando para um novo episódiocasa de apostas no futebolamnésia e, por isso, documenta cuidadosamente as principais memórias da família.
Ela diz que não se incomodariacasa de apostas no futebolrepetir tudo o que passou - mas ninguém sabe se isso é provável ou não. Os médicos fizeram todos os exames cerebrais possíveis - ressonância magnética, ecocardiograma, escaneamento -, mas não conseguiram identificar o que causou a segunda perdacasa de apostas no futebolmemória.
O casal agora mira o futuro. Dois dos filhos já foram para a faculdade e eles estão planejando uma segunda luacasa de apostas no futebolmel. Adam voltou a trabalhar na igreja e agora é pastor.
"Eu realmente aprendi a me render a Deus e ter fé e acreditar que você pode superar a mais difícil das lutas", diz ele.
A relação do casal ganhou um novo tom. "Há um novo nívelcasa de apostas no futeboldoçura no nosso casamento que eu acho que não tinha antes", diz Raquel.
"Nosso casamento enfrentou chuvas e tempestadescasa de apostas no futebolmudanças e superamos tudo isso - que melhor maneiracasa de apostas no futeboltestar um relacionamento do que fazer tudo desmoronar? Toda a minha vida mudou completamente e foi um desastre lindo", diz Raquel.
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