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O sítio arqueológico coberto por lavacbet websitevulcão há 1.400 anos e que segue intacto:cbet website
A importância do local é tanta que a Unesco declarou Joyacbet websiteCerén patrimônio da humanidade,cbet website1993.
O que aconteceu?
Joyacbet websiteCerén era uma aldeia habitada por uma comunidade maia. Por volta do ano 600, uma erupção do vulcão Ilopango destruiu o local.
No entanto, segundo evidências encontradas por arqueólogos, a maior parte dos moradores teve tempo para fugir.
"No casocbet websiteJoyacbet websiteCerén, as pessoas não tiveram tempocbet websitelevar suas coisas. Precisaram escapar da erupção do vulcão, que ficava a somente 600 metroscbet websiteonde moravam", explica Sheets.
O professor Sheets, que realizou numerosas escavações na região nos últimos 40 anos, diz que a população conseguiu escapar porque a erupção do vulcão ocorreucbet websitefases.
"Primeiro caiu uma massa finacbet websitegrãos sobre as plantações, como milho e mandioca e cobriu também o telhado das casas. A segunda fase foi mais violenta e explosiva, deslocando a água do rio. Depois, vieram outras fases que converteram o lugarcbet websiteuma cápsula do tempo", diz.
'Com a boca aberta'
Após as sucessivas e violentas erupções, Joyacbet websiteCerén foi totalmente sepultada. Os restos da aldeia permaneceram preservados por quase 1.400 anos.
Em 1978, um pouco por curiosidade e também por sorte, o professor Sheets, que realizava uma pesquisacbet websiteEl Salvador, deparou-se com uma estrutura cobertacbet websitecinzascbet websiteuma escavação que havia sido feita por uma construtora dois anos antes.
"Assumi que se tratavacbet websiteuma erupção recente,cbet websiteuns 100 anos. Cavei um pouco mais, pensando que acharia algum diário ou estruturacbet websitemetal, mas só encontrei objetos antigos clássicos. Para mim não fazia sentido, porque eu estava a apenas cinco metroscbet websiteprofundidade. Era um enigma", diz o arqueólogo,cbet websiteentrevista por telefone.
"Peguei algumas amostras, fiz o testecbet websitedatação por radiocarbono (método que consegue determinar a idadecbet websitealgum material) e os resultados mostraram que elas tinham 1.400 anos. Não me lembro quanto tempo fiqueicbet websiteboca aberta", conta Sheets.
"Me dei contacbet websiteque não havia nada no mundo moderno com uma preservação desse tipo", diz.
Acidente histórico
A preservação é uma grande preocupação dos pesquisadores.
"Não há muitas 'Pompeias' no mundo porque o grande problema que os arqueólogos enfrentam é a preservação", diz Robert Rosewig, professor do departamentocbet websiteAntropologia da Universidadecbet websiteAlbania,cbet websiteNova York.
Quando ocorrem erupções ou inundações é muito frequente que esses sítios desapareçam, sejam destruídos ou desmoronem. Por isso, uma área preservada como acbet websiteJoyacbet websiteCerén é quase um acidente histórico", explica Rosenwig.
'Comer as evidências'
"A comida que foi deixadacbet websitevasilhas permaneceu. Encontramos um vasocbet websitecerâmica com centenas e centenascbet websitesementescbet websiteabóbora. Depoiscbet website1.400 anos, num clima tropical, as sementes não mudaramcbet websitetamanho, forma ou peso. Elas estavam apenas com um poucocbet websitepoeira ", conta Sheets.
"Penseicbet websitecomer apenas uma semente para saber se o gosto havia mudado, mas depois decidi que não: os arqueólogos não devem comer suas evidências", diz, gargalhando.
O que foi encontradocbet websiteJoyacbet websiteCerén?
Em quase 40 anoscbet websiteescavações, o professor encontrou 10 edificações ainda inteiras.
Entre elas há casas, bodegas, uma cozinha e um prédio religioso e um edifício cívico onde se reuniam os líderes da comunidade para solucionar problemas locais. Há outra estrutura onde se guardavam e preparavam alimentos para cerimônias e festas, diz o site do parque arqueológicocbet websiteJoyacbet websiteCerén.
"Nas escavações foram encontradas sementescbet websitefeijão, urucum, milho e mandioca, alémcbet websiteum banhocbet websitesauna temazcal ou sauna seca, uma estrutura única emcbet websitecategoria, já quecbet websitetoda a Mesoamérica não foram encontrados temazcal aindacbet websitepé", afirma Johnny Ramos, administrador do parque arqueológico.
Além disso, também foram encontrados cerâmicas, tigelas, copos e jarros que usavam como celeiros, assim como pedrascbet websitemoagem, entre outros elementos.
Muitos deles estão expostoscbet websitemuseu no sítiocbet websiteJoyacbet websiteCerén.
"Cada vez que fazemos escavações, encontramos insetos muito bem conservados", diz Ramos, que assegura que as pesquisas continuam. Ele não descarta a possibilidadecbet websiterestos humanos serem encontrados.
Para o professor Sheets, Joyacbet websiteCerén "nos dá a oportunidadecbet websitedescobrir como era a vida cotidiana" naquela época.
"Conhecemos muito sobre a elite maia, suas pirâmides, seus hieróglifos… Joyacbet websiteCerén é uma janela que nos mostra a riqueza da vidacbet websitegente comum", diz Sheets.
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