EUA e Europa querem trazer rochassacar bonus arbetyMarte para investigar históricosacar bonus arbetyvida:sacar bonus arbety

Crédito, NASA

Legenda da foto, Missão poderá trazer amostrassacar bonus arbetyMarte a serem estudadassacar bonus arbetylaboratórios na Terra

Entre as respostas mais visadas está a questão sobre se, um dia, o planeta vermelho já abrigou vida.

Cientistas comemoram, na reunião, os avanços já obtidos com a análisesacar bonus arbetymeteoritos marcianos e o enviosacar bonus arbetyveículos para o planeta vizinho, mas clamaram por um novo passosacar bonus arbetyque amostrassacar bonus arbetyMarte poderiam ser trazidas para a Terra.

Isso poderia ser feito com a coleta do material no solo marciano, posterior armazenamentosacar bonus arbetycápsulas, que finalmente aterrissariamsacar bonus arbetyforma segura na Terra.

Crédito, NASA

Legenda da foto, Nasa enviará robôs para Martesacar bonus arbety2020

As amostras, então, poderiam passar por uma análise detalhadasacar bonus arbetylaboratórios na Terra - usando instrumentos que são grandes demais ou consumiriam muito combustível para serem enviados para 55 milhõessacar bonus arbetyquilômetrossacar bonus arbetydistância.

"Queremos formar uma parceria com a ESA, mas também com outros parceiros", disse Thomas Zurbuchen, cientista associado à Nasa. "A todo momento, estaremos vendo o que está disponível no mercado comercial. A Nasa não tem interessesacar bonus arbetydesenvolver coisas que podem ser compradas".

Dave Parker, diretorsacar bonus arbetyexploração humana e robótica da ESA, comentou: "É muito importante que cada missão enviada a Marte descubra algo minimamente incomum. Isso está na base do que tendemos a fazer nas próximas missões".

Crédito, NASA

Legenda da foto, Ilustração mostra um dos equipamentos que podem ser usados para coletar amostrassacar bonus arbetyMarte

Uma missão da Nasasacar bonus arbety2020 deve abrir caminho para a missão Mars Sample Return, que pretende coletar as amostras a serem estudadas na Terra. Em 2020, robôs farão, como teste, perfurações na superfície do planeta vermelho e armazenarão o material.

Um plano mais completo para trazer amostras do planeta vizinho precisariasacar bonus arbetyanos para ser desenvolvido.

Projetos anteriores consideraram o enviosacar bonus arbetyrobôs para a coleta do material. Este seria então transportado por um veículo que sairia da superfície marciana que, ao chegar à superfície da Terra, soltaria as amostras por meiosacar bonus arbetyparaquedas.

Caroline Smith, cientista do Museusacar bonus arbetyHistória Naturalsacar bonus arbetyLondres, participou do encontro.

"Eu diria que é uma renovação do processo", disse Smith à BBC News. "Vários estudos já apontaram que a única forma disso (este tiposacar bonus arbetymissão) ser conquistado é através da cooperação internacional. Então acho que essa é uma mensagem muito boa da Nasa e da ESA, que trabalharão juntas para materializar isso - a próxima fronteira na exploração do Sistema Solar".

"Há um burburinho real na sala. Eu falei com vários colegas que vibraram: 'Uau, realmente vamos fazer isso!'".

Protegendo o planeta

Se a vida já existiu no planeta vermelho, provavelmente tinha uma natureza microscópica. Cientistas querem primeiro saber quais eram as condições ideais para a existência da vida e, caso elas tenham se configurado, se há evidências fossilizadas. Pesquisadores também querem saber se há, hoje, vidasacar bonus arbetyMarte.

"Só seremos capazessacar bonus arbetyrespondersacar bonus arbetyforma conclusiva a essas perguntas trazendo as amostras para cá", explica Smith.

Crédito, ESA

Legenda da foto, Thomas Zurbuchen (à esq.) e Dave Parker assinam cartasacar bonus arbetyintençõessacar bonus arbetyBerlim

Os altos níveis atuaissacar bonus arbetyradiação cósmica na superfíciesacar bonus arbetyMarte - uma consequênciasacar bonus arbetysua fina atmosfera - poderiam criar um ambiente hostil para qualquer organismo. Ainda assim, há maneiras pelas quais a vida ainda pode se fixar. A possibilidadesacar bonus arbetyque os organismos vivam hoje no subsolosacar bonus arbetyMarte significa que a missão estaria sujeita a rígidas medidassacar bonus arbetyquarentena, uma espéciesacar bonus arbety"proteção planetária".

"Temos que ter cuidado para não contaminarmos Marte com material do nosso planeta. Também queremos ter a certezasacar bonus arbetyque não vamos contaminar acidentalmente as amostras que serão levadas à Terra", explica a cientista. "Se há algo perigososacar bonus arbetyMarte, não queremos que isso entre na biosfera da Terra".

"Temos conhecimentosacar bonus arbetylidar com materiais perigosos, sejam eles biológicos ou nucleares".

Zurbuchen acrescenta que essa missãosacar bonus arbetyida e volta poderá ser crucial também para uma eventual exploraçãosacar bonus arbetyMarte por humanos - o que, segundo suas previsões, começará a ser pensado pela Nasa nos anos 2030.

Crédito, ESA/Roskosmos/CaSSIS

Legenda da foto, A cratera Korolevsacar bonus arbetyimagem enviada pela sonda TGO; após explorações por robôssacar bonus arbetyMarte, cientistas planejam os próximos passos na exploração do planeta vermelho

A poeira na atmosfera e no solo também poderia ter um impacto importante. Se futuras bases para humanos no espaço dependeremsacar bonus arbetycélulas solares, a poeira poderia bloquear a luz do sol - interrompendo a geraçãosacar bonus arbetyenergia.

Até mesmo dentro dos abrigos a poeira poderia ser um problema.

"Se a poeira está por toda a parte, e você tem pessoas vivendo e respirandosacar bonus arbetymeio a ela, isso poderia ser danoso aos astronautas", questiona Smith.

A sonda Trace Gas Orbiter (TGO), da ESA, está atualmentesacar bonus arbetysolo marciano. Ela contribuirásacar bonus arbetypesquisas sobre a vida no planeta ao estudar a distribuição atmosférica do gás metano - que pode ser produzido por organismos mas também pode ter origemsacar bonus arbetyfontes não biológicas.

Alémsacar bonus arbetyrochas que podem ser relevantes para essa questão, rochas ígneas formadas pelo magma no interiorsacar bonus arbetyMarte são um alvo para a missãosacar bonus arbetycoletasacar bonus arbetyamostras.

"Ao coletar rochas ígneas, poderemos entender a evolução geoquímica do planeta Marte. Ficaríamos sabendo quando as lavas estararamsacar bonus arbetyerupção", explica Caroline Smith.

A análise,sacar bonus arbetyTerra, dessas pedras, poderá traçar uma cronologia muito mais precisa do planeta vermelho. Hoje, este conhecimento tem como base valores elaborados a partirsacar bonus arbetyestudos da Lua.

Em 2009, a Nasa e a ESA concordaramsacar bonus arbetycolaborar na Iniciativa Conjuntasacar bonus arbetyExploraçãosacar bonus arbetyMarte, que teria culminado na coletasacar bonus arbetyamostrassacar bonus arbety2020. Mas,sacar bonus arbety2011, a Nasa cancelousacar bonus arbetyparticipaçãosacar bonus arbetymeio a um aperto orçamentário.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

Legenda da foto, Amostras do solosacar bonus arbetyMarte; cientistas esperam que amostras possam revelar processos biológicos e geológicos