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A revolucionária invenção que, sem eletricidade, fornece água potável para hondurenhos:pt loterias
Projeto social
"Trabalheipt loteriascampospt loteriasrefugiados entre 1982 e 1983 e presenciei a necessidadept loteriaságua potável", contou Weber-Shirk, professorpt loteriasengenharia ambientalpt loteriasCornell, à BBC Mundo (serviçopt loteriasespanhol da BBC).
"Mas as tecnologias disponíveis não eram apropriadas para servir comunidades rurais na América Latina. E mesmopt loteriasalgumas cidades era difícil operar e administrar estaçõespt loteriastratamento".
Weber-Shirk comanda o AguaClara Labs, programa que a cada semestre leva a Honduras estudantespt loteriasCornell para trabalhar com o tratamentopt loteriaságuapt loteriascomunidades locais, usando um sistema cuja simplicidade tem como fator-chave o funcionamento sem eletricidade.
"Temos também uma tecnologiapt loteriascódigo aberto e sem patentes", acrescenta o engenheiro. "O sistema se baseiapt loteriasavanços físicos e químicos".
O principal componente é a gravidade, porém. Explica-se: a água poluída não pode ser limpapt loteriasformas mais simples, como o usopt loteriasde cloro, por causa da presençapt loteriassedimentos ou resíduospt loteriasfezes.
Para solucionar esse problema, os pesquisadorespt loteriasCornell desenvolveram um processo que começa com o usopt loteriasum coagulante químico para unir partículas na água, formando partículas maiores - e mais pesadas.
A água é, então, enviada a um tanquept loteriassedimentaçãopt loteriasque as partículas se sedimentam no fundo. A água da parte superior vai para um filtropt loteriasareiapt loteriascamadas múltiplas que capturam partículas "fujonas".
Por fim, a água é purificada com cloro antespt loteriasir parar nos tanquespt loteriasabastecimento da comunidade.
"Cada morador tem água potável quando abre a torneira", ressalta Weber-Shirk.
Ramon Ribera acrescenta ainda que a tecnologia permite que pessoas sem grandes qualificações operem as usinas.
Já foram construídas 14 estaçõespt loteriasterritório hondurenho, a maioriapt loteriaspequenas comunidades como Támara, com menospt loterias15 mil habitantes. O projeto está sendo expandido para a Nicarágua e a Índia.
"Temos versões diferentes, com fluxos que variam entre um e 100 litros d'água por segundo. Para se ter uma ideia, 100 litros d'água por segundo podem servir às necessidadespt loteriasuma comunidadept loterias30 mil pessoas".
O laboratório trabalhapt loteriasparceria com engenheiros e técnicos que trabalhar para a ONG hondurenha Água para o Povo (APP), que constrói as usinas e treina a comunidade para operá-las.
A APP monitora o funcionamento das estaçõespt loteriastratamento e os casospt loteriasdoenças nas comunidades, mas é a própria comunidade que cuida da qualidade da água.
"Os moradores vigiam, por exemplo a formaçãopt loteriaslodo, por exemplo. E avisam que não vão pagar a conta caso encontrem sedimentos na água", explica Jacobo Nuñez, diretor da APP.
Em Támara, a tarifa mensal cobradapt loteriascada residência equivale a R$ 13.
Cooperação
O programa recebe fundospt loteriasvárias fontes.
As pesquisas, por exemplo, são financiadas pela Fundação Nacionalpt loteriasCiência dos EUA e pela Agênciapt loteriasProteção Ambiental Americana.
Mas Weber-Shirk teme que o programapt loteriascortespt loteriascustos do governo do presidente Donald Trump possa afetar os recursos.
A construção das unidadespt loteriastratamento é financiada por um programapt loteriascooperação internacional com a Suíça, o Rotary Club e as municipalidades.
Os cercapt loterias65 estudantespt loteriasCornell que participam do AguaClara a cada semestre vêmpt loteriasvários setores da vida acadêmica.
"Vêm tanto da engenharia, como da administração e da comunicação", explica Weber-Shirk.
"Eles recebem problemas para desenvolver novo conhecimento para criarmos desenhos melhores para as usinas", explica o acadêmico.
"Creio que o mais importante que aprendi com o projeto é que nosso trabalho no laboratório afeta diretamente a vidapt loteriaspessoas necessitadas", diz Erica Marroquin, estudantept loteriasengenharia que viajou para Honduras.
"Precisamos ter consciênciapt loteriasque nosso trabalho conta. Não só como uma questãopt loteriasmotivação, mas para que saibamos que podemos mudar o mundo."
Expansão
Weber-Shirk espera que o AguaClara alcance outros países da América Latina.
Uma ex-aluna do engenheiro, por exemplo, criou uma empresa beneficente, a AguaClara Reach, para identificar possíveis sócios.
"Estamos interessadospt loteriasencontrar instituiçõespt loteriasengenharia na América Latina que queiram oferecer a tecnologia da AguaClarapt loteriassuas regiões. Estamos abertos para contatos tambémpt loteriasgovernos", afirma Weber-Shirk.
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