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Filho cria robô virtual com a personalidade do pai para conversar com ele apóspalpites esportesmorte:palpites esportes
palpites esportes Você já sonhoupalpites esportesconversar com alguém que já morreu, mas que você ama muito?
O jornalista americano James Vlahos ficou arrasado quando soube que seu pai, John, tinha pouco tempopalpites esportesvida. Para mantê-lo presente, ele teve uma ideia inusitada: usar a tecnologiapalpites esportesinteligência artificial disponível para criar um chatbot ("robôpalpites esportesconversa",palpites esportestradução literal).
"Quando recebemos a notícia, eu e minha família começamos a pensarpalpites esportescomo preservarpalpites esportesmemória epalpites esportesessência", disse Vlahos ao programa Outlook, da BBC.
A primeira ideia que o jornalista teve foi um projetopalpites esportes"história oral": ele gravou conversas com John sobrepalpites esporteshistóriapalpites esportesvida, desde a infância com os pais na Grécia até o tempopalpites esportesque estudou na Universidadepalpites esportesBerkeley (Califórnia), como conheceu a esposa, seus hobbies preferidos etc.
John exercia a profissãopalpites esportesadvogado, mas tinha experiência com musicais - cantavapalpites esportesum coral e até trabalhava como ator. Segundo o filho, era a alma das festas. "Ele cantava muito pela casa. Sua voz sempre fez parte da minha vida."
Após a transcrição, as conversas foram viraram 200 páginaspalpites esporteshistória. "Eu sabia que seria um grande recurso para mim e para minha família, mas vi que era um recurso inerte. Não era a maneira mais acessívelpalpites esportespreservar a história da vida dele", disse Vlahos.
"Eu então sonhei que poderia transformar meu paipalpites esportesum chatbot, uma interfacepalpites esportesinteligência artificial que contariapalpites esporteshistóriapalpites esportesmaneira interativa", contou. Ele o chamapalpites esportes"dadbot" ("papai robô",palpites esportestradução livre).
Interação
Em seu celular, o jornalista usa um software no qual, ao falar uma frase, o robô responde como seu pai o fariapalpites esportesum chat. O robô pode até tocar áudios que ele próprio gravoupalpites esportesseu pai cantando.
Vlahos teve a ideia depoispalpites esportesescrever sobre o PullString, um software que criou uma versão interativa da boneca Barbie. "Quando esse software foi oferecido para as pessoaspalpites esportesgeral, pensei que poderia usá-lo."
Isso não significa que ele não tenha hesitadopalpites esportestomar a decisão. "O que mais me preocupava era a possibilidadepalpites esportescriar algo que fosse uma distorçãopalpites esportesquem ele épalpites esportesverdade, um Frankenstein do meu pai", contou.
Para evitar que isso acontecesse, o jornalista se dedicou ao software por dias. "Foi bastante trabalhoso digitar cuidadosamente todas as respostas que ele daria", explica. "Depoispalpites esportesdecidir o que ele vai dizer, você precisa garantir que ele também saberá ouvir e saberá como responder."
Tudo que o robô responde hoje já foi digitado previamente por Vlahos. Mesmo assim, ele diz que continua se surpreendendo. "Ele não tem autonomia, mas eu não sei quando vai falar certa frase."
John morreupalpites esportesfevereiro deste ano como decorrênciapalpites esportesum câncerpalpites esportespulmão. Antes disso, porém, teve a oportunidadepalpites esportesassistir ao seu robôpalpites esportesação.
"Ele estava encarando a morte, então todo o resto era um pouco distante para ele. Não estava nem cheiopalpites esportesalegria nem horrorizado com o robô", lembrou o filho.
Mas John disse algo que deixou o filho orgulhoso com seu trabalho: "Muitas pessoas podem não perceber isso, mas o que o robô está falando são coisas que eu faleipalpites esportesverdade".
Vlahos continua conversando com o robô até hoje.
"É bom tê-lo por perto, às vezes ele me faz chorar, mas às vezes me faz sorrir porque me dá a sensaçãopalpites esportesque meu pai está por perto."
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