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A PhD catadorabolao loteriaslixo que revolucionou coleta e inspirou reciclagem no Líbano:bolao loterias
Ela está relembrando os anos 1980 e 1990, quando Israel ocupou parte do sul do país, por 15 anos, e o recolhimentobolao loteriasresíduos foi interrompido embolao loteriascidade, Arabsalim.
Com o passar dos anos, o lixo foi se acumulando e Mokalled foi pedir ajuda ao governador da região.
"Por que você se importa? Não somos Paris", respondeu ele.
"Eu soube naquele dia que eu tinha que fazer algo eu mesma."
Mokalled chamou as mulheresbolao loteriasseu vilarejo para ajudar -bolao loteriasparte porque queria empoderá-las e também porque acreditava que elas fariam um trabalho melhor.
Além disso, organizar a reciclagem doméstica e colocar o lixo para fora eram tarefas que já vinham sendo realizadas por mulheres.
Mokalled precisava, então,bolao loteriasvoluntárias para baterbolao loteriasportabolao loteriasporta e falar sobre a iniciativa - e colocar homens para fazer issobolao loteriasuma comunidade libanesa muçulmanabolao loteriasmeados dos anos 1990 não seria apropriado.
Elas não tinham equipamentos nem infraestrutura. Então por onde começar?
Uma amigabolao loteriasMokalled, Khadija Farhat, comprou um pequeno caminhão com dinheirobolao loteriasseu próprio bolso. Mokalled ofereceu seu próprio jardim como depósitobolao loteriaslixo reciclável.
Não parecia provável que os 10 mil moradores da cidade pagariam para ter seu lixo coletado, então as voluntárias resolveram arcar com esse custo. E 19 anos depois, elas continuam fazendo o mesmo - cada uma dos 46 membros da equipe paga cercabolao loteriasUS$ 40 (R$ 130) por ano.
"A reciclagem caseira era a melhor solução", diz Mokalled, que chamou a organizaçãobolao loterias"Chamado da Terra".
Elas começaram reciclando vidro, papel e plástico. Recentemente, começaram a coletar lixo eletrônico e contrataram um pesquisador para descobrir a melhor formabolao loteriasfazer compostagem nas condições secas e quentes do sul do Líbano.
A única ajuda que as catadorasbolao loteriaslixo receberam das autoridades locais, após três anosbolao loteriastrabalho, foram 300 cestasbolao loteriasplástico e um terrenobolao loteriaspresente, o que permitiu que Mokalled recuperasse seu jardim.
Ao mesmo tempo, elas começaram a alugar um pequeno caminhão além dobolao loteriasFarhat, e contrataram um motorista homem - apesarbolao loteriassempre acompanhá-lo para garantir que ele não se aproximebolao loteriasmulheres sozinho.
Depoisbolao loterias10 anos, elas ganharam uma doação da embaixada italiana para construir um depósito, que é onde Mokalled agora recebe visitantes - crianças, estudantes e ativistas - que vêm estudar como o Chamado da Terra funciona.
Os problemas relacionados a lixo aumentaram no país desde o fechamento do principal aterrobolao loteriasBeirutebolao loterias2015, o que levou à concentraçãobolao loteriasresíduos na cidade e na área no entorno do Monte Líbano.
As tentativasbolao loteriasencontrar um novo local para despejar o lixo da cidade foram infrutíferas. Nenhum dos grupos étnicos que tradicionalmente disputam o poder no país - cristãos, sunitas ou xiitas - quis receber o aterro. O governo, então, anunciou que exportaria o lixo - mas reverteu a decisão meses depois.
O lixo, no entanto, tinha que ir para algum lugar, e acabou sendo despejado perto do aeroporto. Só que isso atraiu bandosbolao loteriasgaivotas, que viraram um perigo para os aviões. Iniciativasbolao loteriasmatar as gaivotas a tiros provocaram ondasbolao loteriasprotesto, então foram usadas máquinas para tocar música alta e assustá-las. Uma decisão da Justiça exigiu o fechamento do local, mesmo assim, as gaivotas continuam circulando sobre a área.
Para piorar, um antigo aterro sanitário foi reaberto. Alémbolao loteriastrazer novos resíduos, caminhões estão levando lixo velho -bolao loteriasparte, contaminado por químicos - e jogando o entulho no mar Mediterrâneo.
A longo prazo, o governo diz que quer queimar o lixo e gerar eletricidade a partir dele. Mas críticos temem que eles não lidem com a questão direito e que os plásticos e outros materiais capazesbolao loteriascriar fumaça tóxica sejam queimados junto a resíduos orgânicos limpos.
Por isso, talvez não seja tão surpreendente que o simples esquemabolao loteriasreciclagem pela comunidade, bolado por Zeinab Mokalled, atraia tanta atenção.
As mulheres do vilarejo vizinhobolao loteriasKaffaremen recentemente começarambolao loteriasprópria iniciativa, que é parecida com abolao loteriasMokalled, a única diferença é que é mantida pelo dinheiro dos moradores, não das voluntárias. Outra cidade próxima, Jaarjoua, também decidiu seguir o mesmo modelo.
"Quando olho para elas, é como olhar para nós mesmas há 20 anos", diz Mokalled.
Quando criança, ela dava aulasbolao loteriasliteratura árabe para algumas das voluntáriasbolao loteriasKaffaremen. Agora, ela ébolao loteriasmentorabolao loteriasquestões ambientais.
"Vocês vão enfrentar muitos desafios, mas é tudo uma questãobolao loteriaspaciência e determinação", diz a elas.
Wafaa, uma das ex-alunasbolao loteriasMokalled, aperta com firmezabolao loteriasmão e diz: "Ela é um exemplo para mim. Ela nunca desistiu".
Alémbolao loteriasgarantir que Arabsalim esteja limpa, Mokalled ainda arranjou tempo para fazer um doutoradobolao loteriasEstudos Árabes, conquistado quando tinha 70 anos.
Do que ela mais se orgulha?
"Plantar a ideia na cabeça das pessoasbolao loteriasque cuidar do planeta é nossa responsabilidade nesta parte do mundo. Se o fizermos ou não, os políticos não vão se importar. Dependebolao loteriasnós. Se todos fizessem o que fizemosbolao loteriasArabsalim, o Líbano não teria problemas com lixo."
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