Alunacasino online free slotsescola pública inventa monitor cardíaco para sonâmbulos:casino online free slots

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Legenda da foto, Estudante usou iniciação científica escolar para ajudar pessoas que sofrem com distúrbio do sono

"Pensamos que é algo distante, mas nas feirascasino online free slotsciências muita gente me conta históriascasino online free slotsmembros da família que têm sonambulismo."

O sonambulismo é considerado um distúrbio benigno do sono, que atinge principalmente crianças e, apesarcasino online free slotsnão ter cura, pode desaparecer espontaneamente.

De um modo geral, a pessoa que sofre do transtorno pode sentar, andar, falar ou fazer atividades repetitivas, atécasino online free slotsolhos abertos, enquanto está no estágio mais profundo do sono.

Apesarcasino online free slotsnão causar danos específicos à saúde, os episódioscasino online free slotssonambulismo estão associados a acidentes domésticos - algumas pessoas tropeçam, abrem janelas ou tentam cortar alimentos nesse estado, por exemplo.

"O sonambulismo faz parte do amadurecimento dos sistemascasino online free slotssono no cérebro, por isso ocorre muitocasino online free slotscrianças. Mas sabemos que existe uma predisposição genética. É comum famílias terem maiscasino online free slotsuma pessoa com o distúrbio", disse à BBC Brasil a neurologista Rosana Cardoso Alves, da Academia Brasileiracasino online free slotsNeurologia.

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Legenda da foto, Monitor criado por Nathália identifica alteraçãocasino online free slotsbatimentos cardíacos durante episódiocasino online free slotssonambulismo

'Acordado!'

Durante a pesquisa,casino online free slotsartigos e centros especializados como o Instituto do Sono e na Universidadecasino online free slotsSão Paulo (USP), Nathália descobriu que a frequência cardíacacasino online free slotsum sonâmbulo durante o episódio é semelhante àcasino online free slotsuma pessoa que está acordada fazendo atividades.

"Achei que deveria criar um medidor cardíaco porque, lendo os artigos, (vemos que) o sono e o sonambulismo estão associados aos batimentos cardíacos. Quando a gente está dormindo, a frequência cardíaca écasino online free slots40 a 70 batimentos por minuto. E, quando acordamos, ela vaicasino online free slots70 até 110", explica.

"Pensei: quando o sonâmbulo levanta e inicia o estadocasino online free slotsdistúrbio, a frequência dele altera e eu posso identificar o momento. A parte mais difícil foi ver se a minha ideia era válida ou não."

O monitor criado por Nathália usa um pequeno sensorcasino online free slotsbatimentos cardíacos ligado a uma placacasino online free slotsArduíno (placa eletrônica usada para programar comandos) e a uma placacasino online free slotsbluetooth, que envia sinais para um aplicativo no computador ou smartphone.

"O sonâmbulo deve usar o sensor como uma pulseira ou relógio. Ele capta seus batimentos cardíacos, que aparecem no computador ou no smartphone como um eletrocardiograma", explica a estudante.

"Quando a pessoa entracasino online free slotsestadocasino online free slotsdistúrbio e levanta, nós podemos enviar uma mensagem para alguém da família dizendo 'Acordado! Acordado! Acordado!'. Também pensamoscasino online free slotsacionar uma vibração mecânica na pulseira, como se a pessoa estivesse sendo acordada por alguém. No Instituto do Sono me disseram que isso seria válido."

A neurologista Rosana Alves diz, no entanto, que acordar um sonâmbulocasino online free slotsmaneira brusca não é aconselhável.

"A pessoa pode se assustar e ter uma reação mais violenta. Mas instrumentos como o que ela está desenvolvendo são muito importantes para alertar a famíliacasino online free slotscrianças. Já existem até alguns que medem a atividade motora durante o sono. Acho muito válido."

"Um dispositivo desses também poderia ajudar pessoas com Transtorno Comportamental do Sono REM, que se parece com sonambulismo, mas é mais comumcasino online free slotsidosos. O paciente tem sonhos vívidos e, por exemplo, se sonha que está correndo, sai correndocasino online free slotsverdade. Diferentemente do sonambulismo, ele acorda, mas pode se machucar", afirma.

De acordo com Alves, não é comum tratar sonambulismo com medicamentos, mas, sim, com medidascasino online free slotsproteção, como trancar locais da casa que possam oferecer risco e colocar pequenas cercas móveis no topocasino online free slotsescadas.

Testes

"Uma coisa que me agrada muito é ver o crescimento dos alunos e aprender junto com eles realizando esses projetos. É um trabalhocasino online free slotsque eu não tenho a resposta certa, eles é que vão encontrar", disse à BBC Brasil o professorcasino online free slotsfísica da escola Alexandre Von Humboldt, Rafael Assenso, que orienta a iniciação científica.

Segundo Assenso, o interesse dos alunos pelos projetos tem aumentado na medidacasino online free slotsque a escola ganha mais destaquecasino online free slotsfeiras e eventoscasino online free slotsciências, engenharia e tecnologia do Estado ecasino online free slotsâmbito nacional.

O monitorcasino online free slotsNathália, que foi desenvolvido durante um ano, desde a pesquisa até o protótipo, ainda não foi testadocasino online free slotspacientes com sonambulismo, apenas nos próprios criadores.

"Estamos buscando parcerias com centroscasino online free slotspesquisa para testarmos com sonâmbulos. Uma empresa estrangeira no Brasil se interessou por uma parceria com a escola, porque temos um grupocasino online free slotsprojetos na áreacasino online free slotsmedicina", afirma o professor.

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Legenda da foto, Familiares do sonâmbulo recebem mensagemcasino online free slotsaplicativocasino online free slotssmartphone para alertá-los

O protótipo inicial do monitor criado por Nathália custou cercacasino online free slotsR$ 150. Agora, ela está desenvolvendo as próprias peças. O objetivo é que a produção custe cercacasino online free slotsR$ 50.

"Agora estamos desenvolvendo nosso próprio circuito numa placacasino online free slotscobre. Ele vai ficar bem pequenininho, do tamanhocasino online free slotsuma telacasino online free slotsrelógio. Também estamos fazendo nosso próprio aplicativo. Para o protótipo, tivemos que achar um que pudéssemos usar", diz a estudante.

A experiência fez com que Nathália passasse a flertar também com a engenharia eletrônica. Por causa do monitor, ela chegou a ganhar um prêmio para mulheres na engenharia durante a Feira Brasileiracasino online free slotsCiências e Engenharia (Febrace), da Escola Politécnica da USP, um dos maiores eventos brasileiros do gênero.

"Eu continuo querendo ser médica, mas quero levar a tecnologia para dentro dos hospitais. Sempre quis saber como as coisas funcionavam."

"Mas quando você fala sobre engenharia, todo mundo diz que as faculdades só têm homem. Dá vontadecasino online free slotsser melhor e mostrar que mulheres podem ser muito boas na engenharia."

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Legenda da foto, "O melhor é descobrir as respostas junto com eles", diz professorcasino online free slotsescola estadual que orienta projetos

Inspiração

Filhacasino online free slotsuma professoracasino online free slotseducação infantil ecasino online free slotsum motorista autônomo, Nathália diz que umacasino online free slotssuas inspirações foi outra estudante empreendedora: a baiana Georgia Gabriela Sampaio, que, aos 19 anos, teve seu projeto para diagnósticocasino online free slotsendometriose selecionado por um concurso na Universidadecasino online free slotsHarvard, nos Estados Unidos.

Após o reconhecimento, Georgia foi aceitacasino online free slotsnove universidades americanas e, atualmente, estuda Engenharia Química na Universidadecasino online free slotsStanford, na Califórnia.

"Quando eu comecei o meu projeto, meus pais me disseram que eu poderia ajudar na medicina assim como a Georgia, que fez o teste da endometriose. Queria dizer obrigada a ela!", diz Nathália à reportagem.

Falando à BBC Brasil, Georgia disse se sentir "honradacasino online free slotsser vista como referência para alguém como ela, que teve a iniciativacasino online free slotsum projeto como esse".

"Eu espero que ela vá muito mais longe do que eu fui no meu períodocasino online free slotsensino médio, e que ela contribua ainda mais para a medicina", disse.

Dentro da faculdade, Georgia colabora com uma empresa americana para um produto semelhante ao seu projeto original: um método menos invasivo para diagnosticar a endometriosecasino online free slotsmulheres.

"Para Nathália eu também diria que é muito importante ter mentores que estejam disponíveis para ajudá-la no processo. Foi o que eu mais senti falta no ensino médio e é o que faz mais diferença na minha experiência com pesquisa."

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Legenda da foto, Estudante baiana que inspirou Nathália apresentou projeto científicocasino online free slotsHarvard e foi aceitacasino online free slotsnove universidades americanas

Emcasino online free slotsescola, a estudante paulistana também já se tornou referência para outros interessados na ciência.

"Quando entrei na escola, tinha uma menina que fez um trabalhocasino online free slotsastronomia muito legal. E eu achava que ela poderia distribuir ideias para todo mundo. Agora as pessoas acham issocasino online free slotsmim", diz, rindo.

"Eu tento ajudar, digo que a pessoa deve tentar fazer um trabalho na área que ela quer trabalhar, porque ajuda a gostar. Para mim, ciência nunca foi chato. Quando você se aproximacasino online free slotsalgocasino online free slotsque gosta é bem melhor."