Por que desenhista foi acusadosac betfairesconder 'mensagemsac betfairódio'sac betfairHQ dos X-Men:sac betfair

Crédito, Marvel Comics

Legenda da foto, A primeira ediçãosac betfairX-Men Gold gerou muita controvérsia nos EUA e na Indonésia

Crédito, Marvel Comics

Legenda da foto, Símbolo da camisetasac betfairum personagem faz referência a uma passagem do Alcorão

Dois símbolos

Dois símbolos deram origem à polêmica. O primeiro está na camiseta usada pelo personagem Colossus,sac betfairque se lê 'QS 5:51', referência a uma passagem do Alcorão, livro sagrado da religião muçulmana.

Esse trecho é interpretado por alguns como uma indicaçãosac betfairque muçulmanos não devem ter judeus ou cristãos como líderes.

O número 51 aparecesac betfairoutros pontos ao longo da edição, esquentando ainda mais a controvérsia, por ser interpretado como uma referência ao julgamentosac betfairum importante político do país, acusadosac betfairblasfêmia.

A mesma passagem do Alcorão foi citada pelo governador da regiãosac betfairJacarta, capital do país, durante a campanha eleitoral no ano passado, causando uma ondasac betfairindignação, especialmente entre muçulmanos conservadores.

A promotoria diz que Basuki Purnama - mais conhecido no país como Ahok -, que é cristão e descendentesac betfairchineses, insultou o islã. Ele pode ser condenado a até cinco anossac betfairprisão.

Purnama diz que seus comentários se referiam a "políticos que usavam a passagem incorretamente" para se posicionar contrasac betfairreeleição.

O segundo símbolo aparece escritosac betfairuma cenasac betfairque a personagem Kitty Pride, atual líder dos X-Men, fala com pessoas na rua. Muitos leitores ligaram o número "212" escritosac betfairuma parede à data do maior protesto já organizado por muçulmanos conservadores contra Purnama,sac betfair2sac betfairdezembrosac betfair2016. Syaf já havia dito que participara desse protesto.

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Legenda da foto, O número '212' faz referência a um protesto ocorridosac betfairJacarta

'Não refletem visão do autor'

A Marvel disse que as referências foram incluídas na arte da edição sem que a empresa tivesse conhecimentosac betfairseu significado. "Elas não refletem a visão do autor, dos editores ousac betfairqualquer outra pessoa na Marvel e vão contra os ideiaissac betfairinclusão que a Marvel Comics e os X-Men defendem desdesac betfaircriação."

Os X-Men são um gruposac betfairsuper-heróis mutantes que lutam contra o radicalismo e o preconceito e pela paz com humanos.

Gary Choo, ilustrador que já trabalhou para a Marvel, diz que ocultar referências a posições e ideais políticossac betfairHQs não é algo novo.

"A política vai continuar a estar presente nos quadrinhos, mas, pelo que a Marvel representa, esse episódio definitivamente não se encaixa nas suas histórias", disse Choo.

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Legenda da foto, Basuki Purnama é primeiro não-muçulmano a governar capital da Indonésia

Syaf reagiu à polêmica emsac betfairpágina no Facebook dizendo que as pessoas que o criticaram "não o conhecem". "Minha carreira acabou. É uma consequência do que fiz. Por favor, sem mais piadas, debate ou ódio. Perdão pela confusão. Adeus. Que Deus os abençoe", escreveu.

Mas isso não deu fim aos comentários críticossac betfairfãs e leitores. "Ninguém precisa 'conhecer você' para entender o que você fez", disse Andy Apsay no Facebook. "Foi descarado e intencional. Engula seu orgulho. Você não é mais importante que a Marvel."

Outros como Gusti Sumariana disseram que o artista estava "disseminando o ódio contra cristãos e judeus" por meio do seu trabalho. "Mantenha seu fanatismo longe dos X-Men", escreveu outro usuário na rede social.

Houve quem defendesse Syaf. "As pessoas são livres para reagir como quiserem. Artistas são livres para expressar o que quiserem", escreveu um indonésio no Facebook.