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Como o Facebook pode ter ajudado Trump a ganhar a eleição:écrire à bwin
Eis o argumento principal: 156 milhõesécrire à bwinamericanos têm contas no Facebook e,écrire à bwinacordo com pesquisas, pelo menos dois terços deles usam a rede social como fonte primáriaécrire à bwinnotícias.
Essas notícias podem, volta e meia, virécrire à bwinveículos mais tradicionaisécrire à bwinmídia - incluindo os jornais que endossaram Hillary. Mas o que cada usuário vai ver dependeráécrire à bwinquem são seus amigos e do que eles compartilham.
Daí vem a noçãoécrire à bwinuma "bolha": pessoas que estavam inclinadas a votarécrire à bwinTrump na eleição da última terça-feira apenas viram histórias que refletiamécrire à bwinvisão do mundo. E o mesmo se deu com aqueles que simpatizavam com Hillary.
É claro que podemos dizer que esse tipoécrire à bwinfiltragem sempre ocorreu - pessoasécrire à bwinorientação liberal tendiam a ler jornais liberais. Pessoas mais conservadores encontravam suas ideias refletidas pelo que liam. A diferença é que a maioria dos editores tentava fazer duas coisas - apresentar ao menos algumas opiniões alternativas e assegurar que os fatosécrire à bwinqualquer história fossem checados.
O Facebook não leva a cabo nenhum desses dois procedimentos. O algoritmo do feedécrire à bwinnotícias veicula o que "pensa" ser aécrire à bwinopinião e aécrire à bwinseus amigos e certamente não checa fatos. Um exemplo é que, durante a campanha presidencial americana, histórias acusando Hillaryécrire à bwinassassinato ou que "revelavam que o presidente Barack Obama é muçulmano" apareceram nas páginasécrire à bwinpessoas com tendênciaécrire à bwinapoio a Trump.
Também ocorreu o contrário. Um falsa declaração supostamente feita pelo bilionárioécrire à bwin1998,écrire à bwinque ele dizia que seria simples ser candidato pelo Partido Republicano "porque seus eleitores são burros", continua circulando na rede social graças ao compartilhamentoécrire à bwinamericanos que não gostamécrire à bwinTrump.
Os dois grandes partidos americanos (Democrata e Republicano) vêm usando extensivamente o Facebook como arma eleitoral nos últimos anos. Porém, para Trump, as redes sociais ofereceram uma maneira poderosaécrire à bwinlevarécrire à bwinmessagem diretamente ao eleitorado. Ainda mais porqueécrire à bwincampanha considerava a maior parte da mídia tradicional como hostil e parcial.
É possível dizer que, sem o Facebook, Trump não seria o próximo ocupante da Casa Branca?
É difícil responder, mas parece provável que as mídias sociais serviram para polarizar opiniõesécrire à bwinuma campanha eleitoral já acalorada. E que podem ter ajudado a trazer eleitores indecisos para o lado do bilionário. E isso questiona a alegação do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg,écrire à bwinque a rede social se trata apenasécrire à bwinuma plataforma tecnológica, nãoécrire à bwinuma poderosa empresaécrire à bwinmídia.
Mas há alguns sinaisécrire à bwinque o Facebook está pronto para encarar essa imensa responsabilidade ou ao menos refletir sobre os recentes eventos. Na quarta-feira, a jornalista da BBC Jane Wakefield entrevistou o diretorécrire à bwinTecnologia da empresa, Mike Schroepfer, durante uma passagem por Londres. E ela perguntou a Schroepfer qual o papel que, naécrire à bwinopinião, a mídia social tinha desempenhado na eleição.
"É difícil especular. Nossa premissa é que as pessoas podem publicar e comunicar o que elas querem discutir", disse o executivo.
Mas Zuckerberg também falou. Em um post revelando o sentimentoécrire à bwin"estar esperançoso" - e com uma foto dele segurandoécrire à bwinfilha bebê enquanto assistia à cobertura da eleição - o criador do Facebook contou-nos que estava "pensandoécrire à bwintodo o trabalho à frente para criarmos o mundo que queremos para nossas crianças".
Zuckerberg falou especificamenteécrire à bwincurar doenças, melhorar a educação, conectar as pessoas e promover oportunidades iguais - e definiu esta missão como "maior do que qualquer presidência".
Nos comentários, diversas pessoas pareceram apreciar o pensamentoécrire à bwinZuckerberg. "Obrigado por estar usandoécrire à bwininfluência para o bem" foi uma resposta típica.
Mas Zuckerberg não apresentou ainda uma reflexão sobre como ele influenciou a maneira como americanos viram a campanha eleitoral e seu impacto foi positivo para o processo democrático. Magnatas da mídia ao longo da história, como William Randolph Hearst e Rupert Murdoch, vem tentando dominar a política. E se orgulharam desse poder.
Mas Mark Zuckerberg parece determinado a fingir que ele não é nem mais nem menos influente que qualquer uma das 1,6 bilhãoécrire à bwinpessoas que são suas "leitoras".
E que nos últimos dias viram o mundo mudar.
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