Notícias sobre erradicação do HIV? Muita calma nessa hora:oix bet

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Legenda da foto, Especialistas rebatem manchetes que disseram, erroneamente, que inglês soropositivo teria erradicado HIVoix betseu corpo

Isso pode soar incrível, a não ser que você saiba que o tratamento com antirretrovirais, ao qual o paciente estava sendo submetido, já reduz o HIV a níveis indetectáveis.

Os próprios responsáveis pelo River divulgaram uma nota repudiando manchetes que indicavam que o estudo estava próximooix betencontrar a cura:

"Não ter sinais do HIV no sangue não significa que os pacientes foram curados, como alguns textos sugerem (...) Esperamos ansiosos os resultados finais desse estudo inédito, mas até lá é preciso enfatizar que não podemos afirmar que um paciente tenha respondido ao tratamento ou tenha sido curado."

Carga viral

A responsável pela pesquisa, a professoraoix betMedicina do Imperial College London e especialistaoix betHIV, dá detalhes: "Todos que participaram do estudo estavam tomando antirretrovirais e, por isso, têm uma carga viral indetectável, que mostra o grande sucesso deste tratamento."

De fato: a medicação para HIV vem fazendo a doença passaroix betuma sentençaoix betmorte para uma condição crônica, mas administrável - e isso é extraordinário.

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Legenda da foto, Pesquisadores do River só devem divulgar resultadosoix bet2018

Mas a limitação dos antirretrovirais é que eles não eliminam o HIV. O vírus continua dormenteoix betalgumas células e começa a se multiplicar se o paciente paraoix bettomar a medicação. É por isso que antirretrovirais devem ser tomados a vida toda.

Mas o que o River está tentando fazer é eliminar completamente o vírus do corpo.

'Chutar e matar'

Até o momento, 39 pacientes foram recrutados. Todos vão receber retrovirais, mas metade também receberá um medicamento que força o vírus a emergiroix betpartes do corpo onde estão escondidos.

Esses pacientes também vão receber duas vacinas para fortalecer o sistema imunológico ao ponto que ele consiga atacar as células infectadas com o HIV - essa estratégia chamada é chamadaoix bet"chutar e matar".

Esse paciente, cuja identidade não foi revelada, é simplesmente o primeiro do grupo a completar o tratamento.

O estudo só deve ter resultadosoix bet2018. Ele está sendo feito por um grupooix betpesquisadoresoix betfaculdades britânicas renomadas, como Oxford, Cambridge, University College London e Imperial e King's College.

A parceria teve início há seis anos, justamente para buscar a cura para o HIV.

"Esse tipooix betcolaboração é inédito, e os testes clínicos mostram um progresso notável", diz Mark Samuels, diretor do National Institute for Health Research Office for Clinical Research Infrastructure, que criou a parceria entre as faculdades.

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Legenda da foto, A pesquisa, que busca a cura para o HIV, é realizada por um grupooix betrenomadas universidades

Mas quando então os pesquisadores vão poder cravar que o River é mesmo um sucesso?

Isso ainda vai levar tempo, já que exige uma análiseoix betsangue detalhada dos voluntários. "Vamos fazer testes genéticos muito específicos para investigar se há vírus HIV dormentes dentro das células", disse John Frater, professoroix betDoenças Infecciosas da Universidade Oxford.

Todos os voluntários foram infectados há pouco tempo, o que significa que eles têm um reservatório pequeno do vírus e o sistema imunológico deles ainda não foi prejudicado várias vezes - como acontece com pessoas infectadas há bastante tempo.

Assim, se for possível curar o HIV, esses pacientes podem ser considerados um alvo fácil. E mesmo que o River seja considerado um sucesso, é preciso cautela na horaoix betinterpretar os resultados porque isso não pode ser reproduzidooix betum paciente que tem HIV há bastante tempo.

"Já foi demonstrado que,oix bettubosoix betensaio, é possível tirar o vírusoix betcélulas dormentes. Mas teremosoix betesperar para ver se o mesmo aconteceoix betpacientes", disse Michael Brady, diretor médico da fundação Terrence Higgins Trust.

Legenda da foto, Matt Chappel é voluntáriooix betum estudo americano e está há dois anos sem medicação

"E mesmo se funcionar, não podemos falaroix betcura para todo mundo, já que precisaremosoix betestudos testes mais amplos."

Pacienteoix betBerlim

Até o momento, apenas uma pessoa parece ter sido curadaoix betuma infecçãooix betHIV.

Timoty Ray Brown, conhecido como "o pacienteoix betBerlim", recebeu um transplanteoix betmedula ósseaoix betum doador com uma imunidade natural ao vírus. No entanto, esse tipooix bettransplante pode ser perigoso, e por isso ele nem sempre é recomendado.

Em outro caso, um estudo feito na Califórnia com 80 pacientes HIV vem tentando modificar as células para simular as mutações genéticasoix betpessoas que têm uma imunidade natural ao vírus.

Um dos voluntários desse estudo, Matt Chappel, está há dois anos sem medicação. Um outro resultado promissor.

Ainda assim não custa repetir, sobre qualquer um dos estudos: falaroix betcura é muito prematuro.