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O judô que muda vidapromo betboofavelas e deu ouro a Rafaela Silva:promo betboo
Foi com a ajuda da ONG que Rafaela se tornou uma atletapromo betbooalto nível e - talvez até mais importante - foi por causa do projeto que ela permaneceu no esporte.
A judoca, que é negra e da Cidadepromo betbooDeus, foi vítimapromo betbooataques racistas após a Olimpíadapromo betbooLondres. Ela foi chamadapromo betboo"macaca" epromo betboo"vergonha da família" nas redes sociais após ser eliminada por aplicar um golpe ilegal, que havia deixadopromo betbooser permitido no esporte.
Quis desistir, mas recebeu apoio psicológico da ONG e voltou a treinar. Ao ganhar a medalha, Rafaela fez um desabafo emocionado.
"O macaco que tinha que estar na jaula hoje é campeão", afirmou.
Um dia após a vitória, Bernardes disse à BBC Brasil que o Instituto Reação - fruto da uniãopromo betbooseu projeto com o do também judoca Flavio Canto - usa o judô como "isca para a inclusão social". Retira, assim, crianças e adolescentes da influência do crime e do tráficopromo betboodrogas.
Nas aulaspromo betboojudô, são ensinados não apenas os golpes como também valores do esporte, como humildade e respeito.
Há ainda um eixo educacional - com oficinas, projetos multidisciplinares e distribuiçãopromo betboobolsaspromo betbooestudospromo betboouniversidades.
Mas o diferencial é o eixo voltado para formaçãopromo betbooatletaspromo betbooalto nível, do qual Rafaela fazia parte.
Bernardes costuma dizer que o esportepromo betbooalto nível exige sacrifícios, e que os atletaspromo betboofavelas estão acostumados a isso.
"Nós não excluímos os atletas que não têm talento. Nós os incluíamos no programapromo betbooeducação, desenvolvimento intelectual, para ser inserido no mercadopromo betbootrabalho."
"Os que têm talento também estudam, mas têm um planejamento para que possam almejar estar numa seleção brasileira e numa Olimpíada," explica.
O Reação tem, hoje, maispromo betboo1.200 alunos, distribuídospromo betboocinco polos - entre eles Rocinha e Cidadepromo betbooDeus.
Os atletas que entram no programa Reação Olímpica, coordenado por Bernardes, recebem treinamento no esporte e supervisãopromo betboopreparadores físicos, técnicos, nutricionistas e psicólogos - aqueles que ajudaram Rafaela a permanecer no esporte.
Segundo Bernardes, o ataque racista foi um fato raro e os outros atletas do instituto nunca sofreram com esse tipopromo betboopreconceito.
Ele diz que já há vários atletas no centro seguindo o caminhopromo betbooRafaela - campeões brasileiros e sul-americanos que são promessas para os próximos Jogos.
E servirpromo betbooexemplo foi exatamente o que Rafaela disse querer após ganharpromo betboomedalha.
"Se eu puder servirpromo betbooexemplo para as crianças que saem da comunidade assim como eu saí da Cidadepromo betbooDeus, acho que é o que eu tenho para passar no judô", afirmou.
Entre os atletas que receberam apoio da ONG estão também os congoleses Popole Misenga e Yolande Bukase, que fazem parte da delegaçãopromo betboorefugiados da Olimpíada. A história dos dois - e a participaçãopromo betbooGeraldo Bernardes no treinamento dos judocas - foi temapromo betboouma reportagem da BBC Brasil.
"Alémpromo betbootreinamento, nós temos uma equipe multidisciplinar, com nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta e preparador físico. Eles têm uma cesta básica e um kimono", disse Bernardes.
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