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'Jurassic Park' e 'Jurassic World': 3 erros científicos dos filmes:bet libertadores
"Os filmesbet libertadoresJurassic Park não são documentários", disse Jack Horner, o renomado paleontólogo americano que foi consultorbet libertadoresSteven Spielberg durante a produção de Jurassic Park e O Mundo Perdidobet libertadoresJurassic Park.
Entenda alguns dos erros (e acertos) científicos que os filmes da saga Jurassic Park tiveram.
1. O T. rex e o giganotossauro nunca conviveram
A luta selvagem entre o tiranossauro e o giganotossauro nunca poderia ter acontecido no mundo real devido a muitos fatores, diz o paleontólogo amador e escritor Riley Black à BBC News Mundo. Black foi consultor na produçãobet libertadoresJurassic World, o quarto filme da saga.
"Esses dinossauros não apenas viveram a milhõesbet libertadoresanosbet libertadoresdistância um do outro, mas também viveram continentes diferentes", explica Black.
Ambos os dinossauros viveram no período Cretáceo, mas com diferençabet libertadoresmilhõesbet libertadoresanos. O Tiranossauro rex viveu no final do período, cercabet libertadores68 milhõesbet libertadoresanos atrás, no que hoje é a América do Norte. Já o giganotossauro viveu há 99 milhõesbet libertadoresanos no que hoje é a América do Sul - fósseis da criatura fossam encontrados na Argentina.
Há diversos outros animais vistos no prólogo do filme que na vida real viverambet libertadorestempos e locais distintos.
O iguanodonte, que aparece pela primeira vez na franquia, viveu há cercabet libertadores120 milhõesbet libertadoresanos no que hoje é a Europa. O nasutoceratops, que pode ser confundido com um triceratops, viveu há cercabet libertadores76 milhõesbet libertadoresanos na América.
"E também existe o desejo Hollywoodbet libertadorester os monstros lutando entre si", explicou Black, garantindo que na vida real provavelmente não havia esse tipobet libertadoresluta entre dois grandes predadores.
2. Os velociraptors (e outros dinossauros) tinham penas
"O velociraptor no primeiro filme foi um erro desde o início, porque no romancebet libertadoresMichael Crichton (que inspirou o longa) o animal chamado 'velociraptor' foi inspiradobet libertadoresum outro bicho descrito no livro Predatory Dinosaurs of the World (dinossauros predadores do mundo)", diz Black.
O deinonychus é descrito no livro como um dinossaurobet libertadorestamanho equivalente aobet libertadoresum humano que caçavabet libertadoresbandos -bet libertadoresseu romance, Crichton batizou um animal assim como "velociraptor".
Os fósseis mostram que as espécies do gênero velociraptor eram animais pequenos, não maiores que um peru, e que - como outros dinossauros - tinham penas.
3. Faltam cores
Horner brinca que às vezes ele "não sabe por que foi contratado como consultor científico" para Jurassic Park, porque Spielberg no fim fez o que quis para aumentar o entretenimento.
"Foi interessante que eles tenham me chamado, porque não seguiram meus conselhos", diz à BBC News Mundo. "Mas acho que eles queriam um poucobet libertadorescredibilidade e queriam que alguém desse um ok para algumas coisas."
Uma das decisões com a qual Horner não concordava é a cor dos animais.
"Minha sensação é que [os dinossauros] eram muito mais coloridos do que nós imaginamos. Seus descendentes, os pássaros, costumam ser muito coloridos. Não vejo por que não dar a alguns deles também cores vivas", afirma. "Steven não queria fazer isso, ele disse que dinossauros coloridos não eram assustadores o suficiente."
Mas Horner também reconhece que muito do que o filme original mostra foi baseado na ciência disponível no início dos anos 1990.
"No início dos anos 1990, não sabíamos se poderíamos obter DNAbet libertadoresamostras fossilizadas, e havia pessoas tentando obter DNAbet libertadoresinsetos fossilizados. Isso é o que estava no livrobet libertadoresMichael Crichton e isso é o que a ciência estava fazendo na época."
Os acertos
David Hone, paleontólogo da Queen Mary Universitybet libertadoresLondres, diz à BBC News Mundo que, apesarbet libertadorestudo, é possível ver que alguns aspectos do filme são baseadosbet libertadoresevidências científicas.
"O exemplo que sempre dou é o estegossauro. Em O Mundo Perdidobet libertadoresJurassic Park (conhecido como Jurassic Park 2) existem uma sequência com três estegossauros, dois adultos e um bebê", afirma.
"Embora eles sejam um pouco grandes comparado ao que eram na realidade, eles são maravilhosos. Têm alguns detalhes discutíveis, masbet libertadoresgeral são excelentes".
"E tão grandes como eles são, eles são maravilhosos. Haverá alguns pequenos detalhes que podem ser debatidos, mas eles são basicamente excelentes."
Horne também afirma que o filme conseguiu popularizar certas espécies e ampliar o interesse pelo tema.
"O tiranossauro é o único dinossauro que as pessoas tendem a se lembrar. Passei um tempo na China, onde as pessoas adoram dinossauros. É possível achar que o T. rex não seria conhecido lá, porque é um animal que viveu na América do Norte. Mas as crianças na China amam o tiranossauro."
Os três paleontólogos concordam ao dizer que, apesarbet libertadoreshaver alguns elementosbet libertadoresrealidade, outrosbet libertadoresficção e alguns erros, o importantebet libertadoresJurassic Park sempre foi o entretenimento.
"[Crichton] tinha um montebet libertadorescoisas realistas [no romance] e Steven usou muito disso. Michael estava escrevendo um livro divertido e Steven estava tentando fazer um filme divertido. Não era para ser um documentário", diz Jack Horner. "E eles acertaram o que queriam alcançar, certo?"
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