Como a capitã9 bet pubseleção9 bet pubfutebol dos EUA virou ‘heroína’ dos liberais e vilã para partidários9 bet pubTrump:9 bet pub

Na internet, onde suas comemorações dos gols e movimentos9 bet pubdança viraram memes, também é possível encontrar comentários raivosos criticando9 bet pubatitude e seu ativismo, alguns até questionando seu patriotismo.

Comentaristas9 bet pubinternet conservadores dizem que ela "é um mau exemplo para meninas". E enquanto a maioria dos críticos dizem que o fato9 bet pubnão gostarem dela não tem nada a ver com9 bet pubsexualidade, o tipo9 bet pub"herói americano" que ela representa – forte, mulher e lésbica – claramente tem irritado algumas pessoas.

'Ninguém sabe o que fazer com a Megan'

Em um vídeo filmado por uma colega9 bet pubtime que viralizou, Megan grita "eu mereço isso" para a câmera antes9 bet pubtomar um gole9 bet pubespumante no deck9 bet pubum ônibus9 bet pubdois andares viajando por Manhattan,9 bet pubNova York.

Esse tipo9 bet pubdemonstração audaciosa9 bet pubconfiança não é comum para mulheres, diz a professora9 bet pubhistória Bonnie Morris, da Universidade9 bet pubBerkeley, na Califórnia. Tradicionalmente é esperado que as mulheres "se coloquem para baixo e sejam modestas".

"Espera-se que as mulheres sejam muito cuidadosas para não parecer assertivas demais ou inteligentes demais, porque acredita-se que isso seja algo pouco atrativo para os homens", diz ela.

No entanto, a atleta, que é abertamente gay, não parece se importar com a forma como vai ser vista pelos homens.

Quando Megan posou confiante com a cabeça erguida depois9 bet pubum9 bet pubseus gols na Copa do Mundo, a imagem se espalhou pela internet com muitas pessoas elogiando9 bet pubconfiança.

Outros, no entanto, a chamaram9 bet pubegocêntrica.

"Ninguém sabe o que fazer com a Megan porque ela é atraente, esperta e uma excelente atleta", diz Morris. "Ela conquistou o direito9 bet pubse apresentar como alguém muito capaz, mas mesmo assim muitas pessoas não querem deixá-la mostrar seu orgulho."

Há dois pesos e duas medidas, diz a historiadora.

Atletas do sexo masculino podem ser impertinentes e bater no peito com orgulho, diz Morris, mas como Megan é uma mulher lésbica9 bet pubcabelo rosa disposta a desafiar o presidente Donald Trump, acaba sendo surpreendente para pessoas que nunca encontraram alguém como ela.

Atleta e ativista

Megan não foi a estrela do time americano apenas no Estádio, ela foi uma voz ativa9 bet pubfavor das jogadoras fora do campo também.

Ela exigiu salários iguais para o time feminino – mas também usou9 bet pubplataforma para falar que questões9 bet pubjustiça social, incluindo pontos sobre os quais a opinião pública americana está profundamente dividida.

Ela foi uma das primeiras atletas americanas proeminentes a se ajoelhar durante o hino nacional – o gesto é usado por atletas para protestar contra os altos índices9 bet pubviolência polícial, especialmente contra negros.

Na França, ela ficou9 bet pubpé durante o hino, mas não colocou a mão no coração.

Durante a Copa do Mundo, um vídeo antigo9 bet pubMegan dizendo "eu não vou para a [xingamento] da Casa Branca" voltou a ser compartilhado.

Times vencedores são com frequência convidados para a Casa Branca – um honra que Megan aceitou9 bet pub2015, quando seu time venceu a Copa do Mundo e Barack Obama era presidente.

O atual presente dos EUA, Donald Trump, não gostou dos comentários da atleta.

Trump fez um post no Twitter dizendo que ela deveria ganhar primeiro, antes9 bet pubdizer esse tipo9 bet pubcoisa.

E ela ganhou – dois dias depois, Megan marcou dois gols contra a França nas semifinais e mais um na final, vencendo o torneio.

Mas isso não foi suficiente para alguns críticos.

"Ela na verdade é uma pessoa horrível", escreveu o comentarista Brad Palumbo no jornal Washington Examiner. "Rapinoe tem habilidades no futebol, claro, mas9 bet pubatitude superficial e anti-patriótica é um epítomo do privilégio9 bet pubprimeiro mundo."

'Ame mais, odeie menos'

"Eu acho que sou particularmente e especialmente e profundamente americana", disse Megan quando foi questionada sobre como é jogar para a seleção naciona. "Se o assunto é os ideais que representamos, a música e o hino nacional, e aquilo que nos fundamenta. Acho que sou extremamente americana."

Ela disse que "não é perfeita" e sugeriu que seu país também não.

"Sim, somos um grande país, e há muitas coisas que são tão maravilhosas, me sinto muito sortuda9 bet pubestar nesse país. Eu jamais poderia fazer muitas dessas coisas9 bet pubum monte9 bet puboutros lugares. Mas isso não significa que não podemos melhorar. Não significa que não devemos sempre lutar para sermos melhores."

Megan repetiu a ideia9 bet pubseu discurso9 bet pubNova York na semana passada.

Ela estava falando nos degraus da prefeitura, próxima à estação9 bet pubmetro onde oito posters da jogadora tinha sido vandalizados com pichações homofóbicas.

A cidade, que teve a maior parada do Orgulho LGBT do mundo há duas semanas, está investigando o caso como um possível crime9 bet pubódio.

"Muitas pessoas gostariam que ela marcasse um gol e não dissesse nada, porque eles não querem lidar com uma heroína americana que é uma lésbica orgulhosa e querida", diz Morris, da Universidade9 bet pubBerkeley.

Ela diz que o mundo avançou muito na aceitação9 bet pubatletas LGBT nas últimas décadas, mas que ainda falta muito.

Apesar do sentimento anti-LGBT que a fama Megan despertou9 bet pubalguns, muitos outros veem o seu sucesso como um "momento promissor" para atletas mulheres e para a comunidade LGBT.

Morris diz que ter uma lésbica esperta e bem sucedida trazendo uma vitória para os EUA sob o olhar do mundo é algo que dá esperança.

"As pessoas estão percebendo que a homofobia é um desperdício9 bet pubtalento e conquistas."

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