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O que é científico - e o que é invenção -vasco e ponte preta palpite'Jurassic Park':vasco e ponte preta palpite
Quais são os erros mais básicosvasco e ponte preta palpiteJurassic Park?
Para começar, ele herdou alguns problemas do livrovasco e ponte preta palpiteMichael Crichton no qual foi inspirado – como o nome.
"A maioria dos dinossauros (retratados no filme) viveram no período Cretáceo, não no Jurássico", diz Brusatte. "Mas acho que 'Cretaceous Park' não soa tão bem."
Foi no período Cretáceo – entre 145 e 65 milhõesvasco e ponte preta palpiteanos atrás – que os dinossauros se tornaram predominantes no planeta. Muitas das espécies retratadas no filme viveram nesse período, que foi posterior ao Jurássico: o tiranossauro (Tyrannosaurus Rex), o velociraptor e o triceratops.
A ideiavasco e ponte preta palpiterecriar os bichos a partirvasco e ponte preta palpiteDNA preservado também é problemática.
"Para clonar um dinossauro você precisaria do genoma completo, e ninguém nunca encontrou nem um trechinhovasco e ponte preta palpiteDNAvasco e ponte preta palpitedinossauro", diz Brusatte. "Então, estamos falandovasco e ponte preta palpitealgo que é muito difícil, senão impossível."
Como construir um dinossauro
O desafio do longa não era simples: criar um animal que nenhum humano jamais havia visto, e torná-lo o mais realista possível. Na época, Jurassic Park foi inovador no uso mistovasco e ponte preta palpiterobôs evasco e ponte preta palpiteanimação gerada por computador.
A produção contratou o paleontologista Jack Horner e o especialistavasco e ponte preta palpitestop motion (tipovasco e ponte preta palpitetécnicavasco e ponte preta palpiteanimação) Phil Tippett, que havia participado dos primeiros filmes da saga Star Wars.
Tippett foi convidado para ser o "supervisorvasco e ponte preta palpitedinossauros".
Tippett também tinha um conhecimento extenso sobre dinossauros. "Eu comprava todos os livros que eram lançados sobre o tema. Estão estava bem alinhado com o conhecimento científico que existia na época", diz ele à BBC.
Tippett se lembravasco e ponte preta palpiteter precisado modificar algumas das cenas descritas no livro.
"(O autor Michael) Crichton fazia o T. Rex pegar o jipe como se fosse o Godzilla. Precisouvasco e ponte preta palpiteuma 'dosevasco e ponte preta palpiterealismo' para dizer: não, ele não faria isso, porque fisicamente não seria possível", recorda Tippett.
"O resultado final foi ótimo", diz Brusatte. "Foi a representaçãovasco e ponte preta palpiteum T. rex mais exata feita até então."
"Agora sabemos que o T. rex tinha uma ótima visão (ao contrário do que é sugerido no filme), então, se você ficasse parado ele poderia vê-lo. Você não seria capazvasco e ponte preta palpitese esconder dele. A espécie também tinha ótimos olfato e audição", explica o paleontólogo. "Mas tudo isso só descobrimos depois do ano 2000, com usovasco e ponte preta palpitetomografias (para analisar os fósseis)", explica ele.
Modelos computacionais também mostram que o T. rex provavelmente não conseguia corrervasco e ponte preta palpiteuma velocidade maior do que 20 km/h. Eram mais rápidos que humanos, mas os animais provavelmente não costumavam perseguir presas por longas distâncias, então, fugir correndo poderia valer a tentativa...
Criaturas com penas
Entender como uma criatura viva se move a partirvasco e ponte preta palpiterestos mortais fossilizados é bem difícil, por isso, a equipevasco e ponte preta palpiteTippett também saiu para observar animais que se parecem com os dinossauros que estavam "criando".
Eles observaram elefantes para entender melhor e retratar corretamente o braquiossauro e avestruzes para fazer o mesmo com o Gallimimus.
Os velociraptors, no entanto, eram definitivamente bem diferentes dos mostrados no filme.
"Os velociraptorsvasco e ponte preta palpiteverdade, da Mongólia, tinham o tamanho aproximadovasco e ponte preta palpiteum poodle. E não um daqueles poodles gigantes, mas daqueles pequenos", explica Brusatte.
Eles eram parentes próximos dos chamados Deinonychus, que também eram bem menores do que os bichos do filme.
Os Deinonychus tinham penas e eram ancestrais dos pássaros modernos, porém mais intimidadores – seu nome significa "garras terríveis".
Os primeiros dinossauros com penas preservadas foram encontrados no final dos anos 1990 e,vasco e ponte preta palpite2004, foi descoberto um parente do T. rex com penas.
Nosso conhecimento sobre a aparência visual desses bichos mudou bastantevasco e ponte preta palpiterelação ao que se sabiavasco e ponte preta palpite1993.
Em 2015, o quarto filme da franquia, Jurassic World, recebeu muitas críticas por continuar usando o estilo "sem penas" estabelecido pelos primeiros filmes, duas décadas antes.
É um dos pontos que o paleontólogo Brusatte considera mais irritantes.
"Sabemos hoje que dinossauros, talvez até todos os dinossauros, tinham algum tipovasco e ponte preta palpitepena... Na verdade, para mim, é um pouco esquisito ver dinossauros retratados sem penas. Não parece natural", diz ele.
Jurassic Parkvasco e ponte preta palpite2018
"Hoje, tenho uma ideia completamente diferentevasco e ponte preta palpitecomo deveria ser um dinossauro", diz Tippett. "Se estivéssemos fazendo um outro filmevasco e ponte preta palpitedinossauros, faria as coisas completamente diferentes... O que a ciência descobriu sobre as penas é muito significativo e há muitas coisas interessante que você poderia fazer (visualmente) com isso."
Brusatte concorda. "O T. rex mais parecido a um pássaro do tamanhovasco e ponte preta palpiteum ônibus vindo do inferno é algo muito mais assustador que um T. rex verde e escamoso."
Mas analisando o filme Jurassic Park como um todo, Brusatte encontra pouca coisa para criticar.
"Acho que, no fim das contas, o Jurassic Park foi algo extremamente positivo para a paleontologia. Claro que eu poderia implicar com pequenas imperfeições, mas elas são compensadas um milhãovasco e ponte preta palpitevezes pelo que o filme trouxevasco e ponte preta palpitepositivo", afirma.
"Não sei se teria um emprego hoje se Jurassic Park não tivesse existido."
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