Policiais bolsonaristas na ativa: por que politização das PMs ameaça democracia:sacar bonus 1xbet

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Bolsonaro convocou manifestaçõessacar bonus 1xbetapoiadores para 7sacar bonus 1xbetsetembro

O episódio é especialmente grave por se tratarsacar bonus 1xbetum oficial da ativa, afirma Lima. Se antes a percepção erasacar bonus 1xbetque os oficiais (de tenente a coronel) estavam mais comedidos que os praças emsacar bonus 1xbetaderência ao bolsonarismo radical, agora a adesão aberta parece ter chegado até mesmo ao comando - o que amplia o riscosacar bonus 1xbetuma insurgência antidemocrática, já que são eles os responsáveis por reforçar a hierarquia na corporação.

"É muito preocupante que os oficiais, que têm a funçãosacar bonus 1xbetmanter a disciplina e a ordemsacar bonus 1xbetuma corporação com a missãosacar bonus 1xbetproteger a democracia e a Constituição, não se sintam mais constrangidossacar bonus 1xbetfazer a defesa abertasacar bonus 1xbetataques à democracia", diz Lima. "O oficial que faz ato político está atentando contra a própria corporação."

As regras da PM determinam que os policiais, embora possam ter preferências políticas pessoais, não podem se engajarsacar bonus 1xbetatos políticos - muito menos apoiar atos antidemocráticos.

"O policial é um cidadão como qualquer outro, mas com a diferençasacar bonus 1xbetque está investidosacar bonus 1xbetum cargo político que exige que ele seja mais comedido. Ele representa o Estado, não pode ameaçar ruptura democrática", diz Lima.

Crédito, Danilo Ramos/FBSP

Legenda da foto, 'O oficial que faz ato político está atentando contra a própria corporação', diz Renato Sérgiosacar bonus 1xbetLima

Militantes livres para serem violentos

Para o professor da FGV (Fundação Getulio Vargas) Rafael Alcadipani, que pesquisa organizações policiais, o principal problema envolvendo a penetração do bolsonarismo nas polícias não é o perigosacar bonus 1xbetum "golpe militar clássico", onde elas ativamente ataquem as instituições com armas, mas o riscosacar bonus 1xbetomissão - ou seja, o riscosacar bonus 1xbetpoliciais decidirem não agir diantesacar bonus 1xbetmilitantes extremistas e violentos.

"Se as manifestações bolsonaristas ficarem violentas, o risco ésacar bonus 1xbetuma polícia radicalizada deixar militantes invadirem o Congresso, invadirem tribunais", afirma Alcadipani.

"A polícia é quem precisa garantir que essas coisas não aconteçam. Nós temos hoje, no espírito da corporação, um forte compromissosacar bonus 1xbetgarantir a Constituição? Temos homens e mulheres dispostos a dar a vida para garantir a democracia?", questiona.

Para Lima, o nívelsacar bonus 1xbet"contaminação e radicalização" ideológica nas Polícias Militares e nas Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) é semelhante, mas há algumas diferenças que tornam a radicalização da PM mais preocupante.

"As Forças Armadas são apenas três, e elas têm regras mais fortessacar bonus 1xbetcontrole hierárquico. Já as polícias têm alguns vácuossacar bonus 1xbetcontrole e supressãosacar bonus 1xbetcomportamentos problemáticos", diz o pesquisador.

Alcadipani diz que a polícia precisa decidir se quer manter a militarização - não é possível ser militar apenassacar bonus 1xbetparte e querer benefíciossacar bonus 1xbetum civil, como poder se manifestar politicamentesacar bonus 1xbetpúblico.

Crédito, Wilson Dias/Agência Brasil

Legenda da foto, O governadorsacar bonus 1xbetSão Paulo, João Doria (PSDB), afastou comandante da PM que fazia propagandasacar bonus 1xbetatos pró-Bolsonaro

"Se você é militar, precisa seguir a hierarquia. Um coronel não pode atacar o governador. É preciso que o governo tenha pulso firme para mostrar que esse tiposacar bonus 1xbetmanifestação não é aceitável", defende.

O que pode ser feito?

O controle sobre setores radicalizados da polícia seria possível internamente se "os oficiais estivessem totalmente ciosos do deversacar bonus 1xbetproteger as instituições", diz Lima, presidente do Fórum Brasileirosacar bonus 1xbetSegurança Pública. "No momentosacar bonus 1xbetque eles próprios defendem posições radicalizadas, isso preocupa muito."

Para contrapor esse problema, é preciso que os governos estaduais "não entrem no jogosacar bonus 1xbetBolsonaro". "Se o discurso foi ideológico, eles (os governadores) já saem perdendo", aponta o pesquisador.

O caminho mais produtivo seria fazer ações concretas e vigorosassacar bonus 1xbetmodernização das polícias e dos mecanismossacar bonus 1xbetcontrole e supervisão.

"É preciso pensarsacar bonus 1xbetter planossacar bonus 1xbetcargos e salários - pesquisas apontam que entre um soldado e um coronel, há uma distânciasacar bonus 1xbet15 vezes do menor para o melhor salário. É preciso pensar nas condiçõessacar bonus 1xbetvida dos policiais, nas condiçõessacar bonus 1xbettrabalho, encontrar consensossacar bonus 1xbetvezsacar bonus 1xbetantagonizar as polícias como um todo."

Além disso, diz, os governadores precisam se unir e dar uma resposta coesa ao problema da politização e radicalização da polícia.

"É preciso afastar os casos mais explícitos e graves, mas também recorrer às demais instituiçõessacar bonus 1xbetEstado, como Ministério Público, Judiciário e Legislativo, para fazer mudanças estruturais", diz Lima. "É preciso articular as instituições e fazer mais ou menos como a Alemanha, que extinguiu unidades especializadas que estavam contaminadas pelo neonazismo."

Ele lembra que a revolta constitucionalistasacar bonus 1xbet1932,sacar bonus 1xbetSão Paulo, só foi controlada quando o Exército contou com o apoio da Polícia Militarsacar bonus 1xbetMinas Gerais e da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. "É a força do pacto federativo. Por isso é importante o movimentosacar bonus 1xbetconversas entre governadores", diz Lima.

Alcadipani aponta que é "urgente" um programa para despolitizar as polícias.

"Isso inclui proibir qualquer tiposacar bonus 1xbetmanifestação política e criar uma quarentenasacar bonus 1xbet2 anos fora da instituição para que militares possam se candidatar a cargos políticos", afirma.

"Você não pode ter oficiais que estão sendo pagos com dinheiro público para fazer proselitismo político", diz.

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