Eleições Municipais 2020: Urnas têm um Bolsonaro eleito e 75 'Bolsonaros' derrotados:poker espn

Ex-mulher e Wal

Entre os candidatos que utilizaram o nome "Bolsonaro", alguns possuem ligação real com o presidente.

É o casopoker espnRogeria Bolsonaro (Republicanos), ex-mulherpoker espnJair e mãepoker espnCarlos, que disputou uma vaga na Câmara dos Vereadores do Riopoker espnJaneiro. Seu nome na urna é "Rogeria Bolsonaro" e no site do TSE seu nome completo aparece como "Rogeria Nantes Braga Bolsonaro".

No passado,poker espn2000, quando era rompido com Rogeria, Jair Bolsonaro tentou impedir na Justiça a ex-mulherpoker espnusar seu sobrenome para concorrer a uma eleição. Na ocasião, ele também lançou a candidaturapoker espnCarlos, então com apenas 17 anos, para concorrer e derrotar a mãe. A estratégia deu certo na época, e Carlos foi eleito.

Neste ano, no entanto, Rogéria concorreu com o apoiopoker espnseus filhos, que chegaram a ajudá-la, mesmo tendo Carlos também na disputa. E Rogeria, hoje reconciliada com Jair, fez campanha defendendo a gestão do ex-marido na Presidência.

"O homem que diziam não ter competência, (sic) salvou o Brasilpoker espnmeio a (sic) crise mundial", escreveu ela no Twitter sobre Jair Bolsonaro.

Rogeria recebeu apenas 2.034 votos (0,08%) e não foi eleita.

Um parentepoker espnJair Bolsonaro que usou o sobrenome nas urnas também foi derrotado. Marcos Bolsonaro (PSL), que é primo distante do presidente, concorreu a prefeitopoker espnJaboticabal (SP) e recebeu 4% dos votos, ficandopoker espnúltimo lugar na disputa.

Outra candidata que usou o sobrenome Bolsonaro nas eleições, sem sucesso, foi Walderice Santos da Conceição, conhecida como Wal do Açaí, que concorreu a vereadorapoker espnAngra dos Reis (RJ). Na urna, ela aparecia com o nome Wal Bolsonaro (Republicanos).

Wal era funcionária que constava da folhapoker espnpagamento do gabinetepoker espnJair Bolsonaro quando ele era parlamentar, mas foi flagrada pelo jornal Folhapoker espnS.Paulo trabalhando empoker espnlojapoker espnaçaí na regiãopoker espnAngra dos Reispoker espnhoráriopoker espnexpediente. Ela é alvopoker espnuma investigação sobre o caso.

Na eleiçãopoker espndomingo, ela recebeu menospoker espn300 votos e não conseguiu se eleger.

'Donald Trump Bolsonaro'

A grande maioria dos "Bolsonaros" derrotados eram candidatos nanicos que usaram o nome para puxar votos entre os apoiadores do presidente.

Em diversos casos, a Justiça Eleitoral proibiu o uso do sobrenome Bolsonaro por candidatos que tentaram. Foi o casopoker espnJoão Santana, do PSL, que queria concorrer ao cargopoker espnvereadorpoker espnBrusque (SC) com o nomepoker espn"Donald Trump Bolsonaro".

A Justiça Eleitoral decidiu que o candidato não era conhecido por esse apelido e portanto rejeitoupoker espncandidatura. Essa foi a mesma justificativa usadapoker espnoutros casos semelhantes. Com seu nome real, João Santana acabou não sendo eleito.

A BBC News Brasil contou pelo menos dez candidatos "Bolsonaro" que foram impedidospoker espnusar o nome, tiveram suas candidaturas impugnadas ou desistiram.

Mas muitos conseguiram usar o nome sem obstáculos legais.

Em alguns casos, o sobrenome do presidente aparecia apenas como partepoker espnuma alcunha ("Capitãopoker espnBolsonaro", "Gil do Bolsonaro", "Bolsonaro Sergipano", "Rafa Apoiadorespoker espnBolsonaro", entre outros). Mas a maioria optou por usar o sobrenome do presidente como se fosse partepoker espnseu próprio nome.

Um levantamento feito pela BBC News Brasil mostra que houve vereadores derrotadospoker espntodas as cinco regiões — epoker espnalgumas cidades houve maispoker espnum "Bolsonaro" concorrendo:

* O texto foi atualizadopoker espn17/11 com a inclusão no levantamentopoker espnoutros sete candidatos que concorreram com o nome Bolsonaro nas urnas, mas também perderam.

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