Brasil é destaque no mundo por não divulgar dadosbolão da quina onlinemortes por covid-19:bolão da quina online

bolão da quina online A decisão do Ministério da Saúdebolão da quina onlinemudar a formabolão da quina onlinedivulgar os dados sobre a covid-19 no Brasil gerou repercussão internacional, com os principais jornais do mundo destacando negativamente as mudanças.

Nesta segunda-feira (08/06), o diretorbolão da quina onlineemergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan também demonstrou preocupação com a situação.

"É muito importante, ao mesmo tempo, que as mensagens sobre transparência e divulgaçãobolão da quina onlineinformações sejam consistentes, e que nós possamos contar com os nossos parceiros no Brasil para fornecer essa informação para nós, mas, mais importante, aos seus cidadãos. Eles precisam saber o que está acontecendo", afirmou.

Com o título "Bolsonaro esconde númerobolão da quina onlinemortes e totalbolão da quina onlinecasos por coronavírus no Brasil", o jornal britânico The Guardian chamou a iniciativa do governo brasileirobolão da quina online"movimento extraordinário que os críticos chamambolão da quina onlinetentativabolão da quina onlineesconder o verdadeiro númerobolão da quina onlinevítimas da doença".

A reportagem, publicada na versão eletrônica do diário no domingo (07/06), lembra que a decisão ocorre "após mesesbolão da quina onlinecríticasbolão da quina onlineespecialistas que dizem que as estatísticas do Brasil são terrivelmente deficientes e,bolão da quina onlinealguns casos, manipuladas, o que significa que talvez nunca seja possível obter uma compreensão real da profundidade da pandemia no país".

No fim do dia, o Guardian publicou nova reportagem, dessa vez com o título "Brasil deixabolão da quina onlinedivulgar númerobolão da quina onlinemortos por Covid-19 e apaga dados do site oficial". Nela, o repórter Dom Phillips, correspondente do jornal no Riobolão da quina onlineJaneiro, ressalta que o governo brasileiro foi acusadobolão da quina online"totalitarismo e censura" pela nova metodologia.

"Brasil acusadobolão da quina onlineocultar dados sobre crisebolão da quina onlinecoronavírus" foi a manchete do também britânico Financial Times. O jornal descreve Bolsonaro como "presidentebolão da quina onlineextrema direita", que "há muito tempo é acusadobolão da quina onlinesubestimar a gravidade do surto, levando ao despedimentobolão da quina onlineum ministro da saúde e à demissãobolão da quina onlineoutro, e à nomeaçãobolão da quina onlineum general sem experiênciabolão da quina onlinesaúde pública para substituí-los".

O americano The Washington Post foi na mesma linha, com a manchete "À medida que as mortes por coronavírus no Brasil aumentam, Bolsonaro limita a divulgaçãobolão da quina onlinedados". De acordo com o jornal, um dos mais influentes dos Estados Unidos, "a retirada repentina dos dados acumulados provocou uma avalanchebolão da quina onlinecríticas quando as pessoas nas cidades retornaram às suas varandas para baterbolão da quina onlinepanelas e detratores sugeriram que o governo federal estava tentando ocultar a gravidadebolão da quina onlineuma crisebolão da quina onlinesaúde pública que pouco fez para resolver".

Já a redebolão da quina onlineTV americana ABC News reproduziu texto da agência internacionalbolão da quina onlinenotícias Associated Press dizendo que o Brasil eliminou dados do totalbolão da quina onlinemortos pela Covid-19 e deixou especialistas perplexos.

Influente no mundo árabe, a emissora Al Jazeera publicou reportagembolão da quina onlineseu site com o título "Brasil deixabolão da quina onlinepublicar númerosbolão da quina onlinecoronavírus".

Balanços incompletos

Desde a última sexta-feira, o governo passou a informar somente o númerobolão da quina onlinecasos e mortos registrados nas últimas 24 horas (e não o total), omitindo do site informações do acumuladobolão da quina onlinecasos, além do detalhamento por Estados.

Mas, após forte pressãobolão da quina onlinepolíticos, especialistas e integrantes do Judiciário, deu sinaisbolão da quina onlinerecuo e prometeu retomar a divulgação detalhada do impacto da doença.

O Ministério Público Federal chegou a instaurar procedimento para averiguar o caso e deu um prazobolão da quina online72 horas para que o ministro interino, Eduardo Pazuello, apresentasse explicações.

Na noitebolão da quina onlinedomingo, o Ministério da Saúde divulgou duas notas informando que está finalizando uma plataforma com números detalhados da pandemia.

Na última delas, a pasta voltou a falarbolão da quina onlineproblemas técnicos e se comprometeu a divulgar os dados tendo como base a data da morte e não a databolão da quina onlineque se confirmou que a pessoa morreu por coronavírus registrada pelas autoridades.

Até então, o balanço incluía todas as mortes cuja confirmação da doença havia ocorrido nas 24 horas anteriores, ou seja, abrangia também casosbolão da quina onlineóbitos antigos, cuja confirmaçãobolão da quina onlineinfecção do novo coronavírus apenas se deu dentro desse prazo.

O Ministério da Saúde também informou que vai deixar acessível para consulta o acumuladobolão da quina onlinecasos, após preocupaçõesbolão da quina onlineque aqueles cuja confirmação atrasasse sumissem dos registros oficiais.

Segundo o governo, a nova plataforma vai mostrar dados do Brasil,bolão da quina onlineregiões, Estados, capitais e regiões metropolitanas "com os respectivos gráficosbolão da quina onlineevolução diária dos novos registros".

Essa página interativa seria colocada no ar nos próximos dias, acrescentou o Ministério da Saúde no domingo.

"O Ministério da Saúde está finalizando a adequação da divulgação e ferramentasbolão da quina onlineinformação sobre casos e óbitosbolão da quina onlineCovid-19. Neste domingo (7), poderão ser conferidos os extratos da plataformabolão da quina onlinedesenvolvimento referentes ao Brasil, regiões nacionais, estados, capitais/regiões metropolitanas, com os respectivos gráficosbolão da quina onlineevolução diária dos novos registros", disse o órgão,bolão da quina onlinenota.

O comunicado acrescenta que "o objetivo é que, nos próximos dias, estejam disponíveisbolão da quina onlineuma página interativa que possa trazer os resultados desejados pelo usuário. Assim, será possível acompanhar com maior precisão a dinâmica da doença no país e ajustar as ações do poder público diante a cada momento da resposta brasileira à doença".

Apesar disso, não houve informações sobre o horáriobolão da quina onlineque as atualizações diárias vão ocorrer. Nos últimos dias, os números atualizados passaram a ser divulgados por volta das 22h,bolão da quina onlinevezbolão da quina onlineno fim da tarde.

Após a decisão do governobolão da quina onlinemudar a formabolão da quina onlinedivulgados os dados da covid-19, o Conass (Conselho Nacional dos Secretáriosbolão da quina onlineSaúde) elaborou um painel própriobolão da quina onlineinformações, reunindo dadosbolão da quina onlinecontaminados ebolão da quina onlineóbitosbolão da quina onlinecontagem paralela à do governo federal.

Confusão

Em meio à polêmica, dois dados divergentes foram divulgadosbolão da quina onlineum intervalobolão da quina onlinepoucas horas no domingo.

Por voltabolão da quina online20h30, o primeiro balanço do Ministério da Saúde informava que 1.382 mortes haviam sido registradas nas últimas 24 horas. O número seria um recorde para domingo, dia da semana normalmente com menos confirmaçõesbolão da quina onlinecasos.

Uma hora e meia depois, por volta das 22h, o númerobolão da quina onlineóbitos confirmados caiu para 525, o que poderia indicar que a nova metodologia já estaria sendo usada.

O totalbolão da quina onlinecasos confirmados nas últimas 24 horas também apresentou discrepâncias. O primeiro número divulgado contabilizava 12.581 casos. O segundo, porbolão da quina onlinevez, registrava 18.912 casos.

O Ministério da Saúde não apresentou explicações para a divergência entre os números.