Coronavírus: qual o tratamento para sintomas leves e graves da covid-19:casas de apostas estrangeiras

casas de apostas estrangeiras Os sintomas da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, já são conhecidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que procure ajuda médica quem apresentar tosse, febre e dificuldade para respirar. Mas como proceder se os sintomas surgirem? E que tratamento é recomendado a quem buscar atendimento por suspeitacasas de apostas estrangeiraster sido infectado com o novo coronavírus?

A OMS declarou que o mundo enfrenta uma pandemia. Declarar uma pandemia significa dizer que os esforços para conter a expansão mundial do vírus falharam e que a epidemia está foracasas de apostas estrangeirascontrole.

A doença que o vírus provoca é uma infecção respiratória que começa com sintomas como febre e tosse seca e, ao fimcasas de apostas estrangeirasuma semana, pode provocar faltacasas de apostas estrangeirasar. De acordo com uma análise da OMS baseada no estudocasas de apostas estrangeiras56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e,casas de apostas estrangeirasalguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldadecasas de apostas estrangeirasrespirar e faltacasas de apostas estrangeirasar) e 6% doenças sérias (insuficiência pulmonar, choque séptico, falênciacasas de apostas estrangeirasórgãos e riscocasas de apostas estrangeirasmorte).

A BBC News Brasil reuniu as recomendações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde ecasas de apostas estrangeirasprofissionais da saúde especializados para prever os principais passos do tratamento, dependendo dos sintomas do paciente.

Nem todo mundo vai precisar ir ao hospital

No Brasil, o Ministério da Saúde decidiu priorizar o atendimento dos casos suspeitoscasas de apostas estrangeirascoronavírus por meio da atenção primária, ou seja, pelo atendimento inicial, considerado a portacasas de apostas estrangeirasentrada dos usuários nos sistemascasas de apostas estrangeirassaúde. De acordo com o ministério, são 42 mil postoscasas de apostas estrangeirassaúde espalhados pelo país que devem dar contacasas de apostas estrangeirasresponder a cercacasas de apostas estrangeiras90% dos casos, na estimativa do ministro Luiz Henrique Mandetta.

Os serviçoscasas de apostas estrangeirassaúde deverão fazer triagem mais rápida dos casos, para que pessoas com sistemas respiratórios afetados passem menos tempocasas de apostas estrangeirassalascasas de apostas estrangeirasespera. Vacinações devem ser feitascasas de apostas estrangeirasáreas abertas.

A intenção anunciada pela pasta écasas de apostas estrangeirasampliar o horáriocasas de apostas estrangeirasatendimento nos postoscasas de apostas estrangeirassaúde, facilitando adesão dos municípios ao programa Saúde na Hora. Segundo o ministro, a meta é que 6,7 mil unidades passem a funcionarcasas de apostas estrangeirashorário ampliado, e o ministério disponibilizou cercacasas de apostas estrangeirasR$ 900 milhões que serão repassados aos municípioscasas de apostas estrangeirasacordo com a expansão da epidemia.

Postoscasas de apostas estrangeirasSaúde

A recomendação écasas de apostas estrangeirasque procure os postoscasas de apostas estrangeirassaúde quem apresentar sintomas como febre baixa, tosse, dorcasas de apostas estrangeirasgarganta e coriza, e sentir a necessidadecasas de apostas estrangeirasatendimento médico. Mas se você tiver sintomas leves, mas sente que não precisa da ajudacasas de apostas estrangeirasum médico, pode ficarcasas de apostas estrangeirascasa.

As pessoas com sintomas não devem procurar unidadecasas de apostas estrangeirassaúde se tiverem apenas tosse, apenas coriza, apenas coriza e mal-estar ou sensaçãocasas de apostas estrangeirasmoleza no corpo ou apenas febre, segundo o ministério.

E quem precisa ir ao hospital? Só quem apresentar os sintomas mais graves, como dificuldade para respirar, respiração curta ou faltacasas de apostas estrangeirasoxigenação — que já podem ser sinaiscasas de apostas estrangeiraspneumonia, um dos estágios mais graves da covid-19, que é a doença causada pelo novo coronavírus.

A opção do governocasas de apostas estrangeiraspriorizar o atendimentocasas de apostas estrangeiraspostoscasas de apostas estrangeirassaúde é justamente evitar que se crie uma redecasas de apostas estrangeirasinfectados ainda maior nos hospitais, que concentram maior circulaçãocasas de apostas estrangeirasvírus e bactérias. A prioridade é reservar os ambulatórios e leitos dos hospitais para os casos mais graves.

"No casocasas de apostas estrangeirasa pessoa ter febre acimacasas de apostas estrangeiras38 graus e sintomas respiratórios, essa pessoa deve procurar uma unidade básicacasas de apostas estrangeirasatendimento, que pode tranquilamente ser um postocasas de apostas estrangeirassaúde. E, chegando a este postocasas de apostas estrangeirassaúde a pessoa deve se identificar como sintomático respiratório para ser colocadocasas de apostas estrangeirasoutra linhacasas de apostas estrangeirasatendimento, que evite a transmissão para outros pacientes", afirma o infectologista Estevão Portela Nunes, vice-diretor do Instituto Nacionalcasas de apostas estrangeirasInfectologia Evandro Chagas, da FioCruz.

Quem tiver dificuldade para respirar, a respiração curta ou fraca vai precisar sim ir ao hospital, orienta o médico da FioCruz,

Nos postoscasas de apostas estrangeirassaúde, a orientação para os profissionais é que avaliem rapidamente todas as pessoas que apresentem febre ou dificuldade para respirar, independentemente da idade.

Segundo orientação do ministério para os profissionais que atuam nos postos, a equipecasas de apostas estrangeirassaúde deve priorizar os casos suspeitos, oferecer uma máscara cirúrgica e isolar tais pacientescasas de apostas estrangeiraslocal ventiladocasas de apostas estrangeirasque não haja circulaçãocasas de apostas estrangeiraspessoas sem proteção,

Casos suspeitoscasas de apostas estrangeirascovid-19 com sintomas mais leves receberão medicamentos para aliviar os sintomas: um analgésico para dor, um antitérmico para a febre. Se a equipecasas de apostas estrangeirassaúde avaliar que o caso é mais grave, poderá encaminhar o paciente para um pronto atendimento ou para um especialista.

As orientaçõescasas de apostas estrangeirascada país

Em países como o Reino Unido e a Itália, a recomendação écasas de apostas estrangeirasque, no casocasas de apostas estrangeirassintomas leves, a pessoa fiquecasas de apostas estrangeirascasa, evitando circular justamente para não criar uma redecasas de apostas estrangeirasinfectados que acabam chegando a pessoas mais vulneráveis à doença. A orientação taxativa do serviçocasas de apostas estrangeirassaúde britânico écasas de apostas estrangeirasque a pessoa com sintomascasas de apostas estrangeirasgripe, febre e tosse, por exemplo, não procure os serviçoscasas de apostas estrangeirassaúde por conta do riscocasas de apostas estrangeirasinfectar pessoas mais vulneráveis. Lá no Reino Unido e na Itália os pacientes podem obter orientação médica por telefone, incluindo uma avaliação preliminar, opção que não existe no Brasil.

Questionado pela reportagem da BBC News Brasil, o ministério afirma que cada país adotacasas de apostas estrangeirasprópria estratégia contra o novo vírus, e argumenta que a opção pelo atendimento nos postoscasas de apostas estrangeirassaúde foi adotada justamente por se trataremcasas de apostas estrangeirasambientes menores e mais restritos que os hospitais. Mas pondera que as orientações podem mudar a qualquer momento, já que trata-secasas de apostas estrangeirasum vírus novo e o próprio sistemacasas de apostas estrangeirassaúde está aprendendo a lidar com ele.

A própria OMS ressalta a importânciacasas de apostas estrangeirasse respeitar as orientações das autoridadescasas de apostas estrangeirassaúdecasas de apostas estrangeirascada país, que terão as informações mais atualizadas sobre a realidade local.

As orientações do Ministério da Saúde têm pesocasas de apostas estrangeirasrecomendações, mas na prática a organização dos atendimentos pode mudarcasas de apostas estrangeirascada Estado, pois os governadores têm autonomia sobre seus sistemascasas de apostas estrangeirassaúde. Em países continentais, como o Brasil, a realidade varia bastantecasas de apostas estrangeirasuma região para outra.

O governo também lembra que antecipou para 23casas de apostas estrangeirasmarço a Campanha Nacionalcasas de apostas estrangeirasVacinação contra a gripe, prevista para a segunda quinzenacasas de apostas estrangeirasabril, justamente para evitar que os idosos tenham que circular pelos postoscasas de apostas estrangeirassaúde no período esperadocasas de apostas estrangeirasmaior circulação do novo vírus no país. A recomendação do Ministério da Saúde para idosos ou doentes crônicos é a restriçãocasas de apostas estrangeirascontato social (viagens, cinema, shoppings, shows e locais com aglomeração), e claro, tomar a vacina contra gripe.

Embora a vacina contra a gripe não proteja contra o novo coronavírus, mas, sim, contra tiposcasas de apostas estrangeirasinfluenza (família à qual pertence o H1N1, por exemplo), pode ajudar profissionaiscasas de apostas estrangeirassaúde a diagnosticar — por eliminação — eventuais casoscasas de apostas estrangeirascovid-19.

Como serão atendidos os pacientes nos hospitais?

No pronto atendimento do hospital, os profissionaiscasas de apostas estrangeirassaúde farão uma triagem para direcionar cada pacientecasas de apostas estrangeirasacordo com a gravidade da situação. Casos com sintomas mais graves, como dificuldade para respirar, provavelmente serão internados, e, a depender da avaliação do médico, talvezcasas de apostas estrangeirasUTI.

Pacientes com suspeitacasas de apostas estrangeirascoronavírus que não precisaremcasas de apostas estrangeirasinternação receberão tratamento no ambulatório e prescriçãocasas de apostas estrangeirasmedicamentos para aliviar os sintomas. Quem for considerado suspeito para a covid-19, mesmo que sem teste ou confirmação, receberá a recomendaçãocasas de apostas estrangeirasque fiquecasas de apostas estrangeirasisolamentocasas de apostas estrangeirascasa, por 14 dias.

Não há, até o momento, recomendaçõescasas de apostas estrangeirasrestriçãocasas de apostas estrangeirasconvívio familiar. Casoscasas de apostas estrangeirasque a covid-19 for descartada — por exemplo, quando os médicos constatarem que a pessoa tem rinite alérgica, e não covid-19 — podem não receber essa recomendação. Tudo vai depender da avaliação do médico.

Que pacientes serão testados para covid-19?

Na fase atual,casas de apostas estrangeirasacordo com o Ministério da Saúde, a decisãocasas de apostas estrangeirasfazer ou não o teste do coronavíruscasas de apostas estrangeirasum paciente ficará a cargocasas de apostas estrangeirascada médico. No dia 9casas de apostas estrangeirasmarço, o secretáriocasas de apostas estrangeirasvigilânciacasas de apostas estrangeirassaúde, Wanderson Oliveira, disse que todo mundo que for internado com caso gravecasas de apostas estrangeirasgripe e síndrome respiratóriacasas de apostas estrangeirascidades onde há casos confirmados da doença serão testados, até para verificar se já há circulação do vírus nesses locais.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde informaram que estão habilitando laboratórioscasas de apostas estrangeirastodos os Estados para realizarem mais testes.

Já na saúde privada, a Agência Nacionalcasas de apostas estrangeirasSaúde Suplementar (ANS) decidiu que os planoscasas de apostas estrangeirassaúde estão obrigados a cobrir o exame para detecção do novo coronavírus.

Nos casos graves, ou seja, das pessoas com febre alta, problemas respiratórios ou até mesmo pneumonia, o protocolo é que primeiro seja feito um painel respiratório, que é um exame para investigar a presença dos vírus que mais circulam pelo país, como o da gripe.

Se der positivo para algum outro vírus, o paciente será tratado com o antiviral específico, segundo explicou o Doutor Estevão Portela. Se der negativo, aí é que chega a horacasas de apostas estrangeirastestar para o coronavírus.

Como serão tratados os casos confirmadoscasas de apostas estrangeirascoronavírus?

A Organização Mundial da Saúde explica que não existe, até agora, um tratamento específico para curar a covid-19, embora existam muitos esforços para encontrar remédios ou uma vacina que previna a doença.

O que existe, por enquanto, são os tratamentos para resolver os sintomas: baixar febre, amenizar a tosse, tirar dores no corpo e tratar complicações respiratórias, como pneumonia.

Quando a dificuldade para respirar é grande, o paciente pode receber oxigênio, por exemplo. Um dos desafios da gestão dessa pandemia é evitar que muitos casos evoluam para que a procura por hospitais não supere o númerocasas de apostas estrangeirasvagas. Segundo o Conselho Federalcasas de apostas estrangeirasMedicina, o Brasil possui quase 45 mil leitoscasas de apostas estrangeirasUTI. Pouco menos da metade (49%) está disponível para o SUS e a outra parte é reservada exclusivamente à saúde privada ou suplementar (planoscasas de apostas estrangeirassaúde), que hoje atende a 23% da população.

Remédios como antibióticos, por exemplo, não servem para combater o coronavírus, mas podem ser usadoscasas de apostas estrangeirasalgum momento para tratar outra infecção associada, como uma faringite, ou mesmo uma pneumonia bacteriana que possa ter se desenvolvidocasas de apostas estrangeirascima da infecção viral.

Proteja a si mesmo e aos mais vulneráveis

Importante é não esquecer das dicas da OMS e do Ministério da Saúde para se proteger do coronavírus: lave sempre as mãos com água e sabão ou use álcool gel, mantenha distânciacasas de apostas estrangeiras1 metrocasas de apostas estrangeiraspessoas espirrando ou tossindo: evite tocar olhos, nariz e boca; ao tossir ou espirrar, utilize o antebraço ou um lenço, que deve ser descartado. Mantenha os ambientes bem ventilados e evite aglomerações, principalmente se estiver doente.

O presidente da Sociedade Brasileiracasas de apostas estrangeirasVirologia, Fernando Spilki, destaca que é preciso ter ainda mais cuidadocasas de apostas estrangeirasrelação à proteção dos idosos, grupo mais vulnerável à nova doença. Embora a letalidade da covid-19 venha se mostrando baixa (em torno dos 3%)casas de apostas estrangeirasmodo geral, supera os 14% entre os mais idosos.

"Os idosos precisam estar protegidos. É preciso pensarcasas de apostas estrangeirastodas as viascasas de apostas estrangeiraspossível infecção: um neto, um filho, o namorado que vai visitar, qualquer um pode estarcasas de apostas estrangeirasperíodocasas de apostas estrangeirasincubação e passar o vírus". Spilki recomenda reforçocasas de apostas estrangeirasmedidascasas de apostas estrangeirashigiene e proteger os idososcasas de apostas estrangeirasqualquer tipocasas de apostas estrangeirascontato social. "É o mais importante".

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