Por que muitas praias do Nordeste atingidas por petróleo não estão impróprias para banho:projeto de lei apostas esportivas

Em Alagoas, o IMA emitiu o último relatório na sexta-feira (11) apontando que, dos 63 pontos analisados, apenas três foram considerados impróprios — mesmo com o registro das manchasprojeto de lei apostas esportivasóleoprojeto de lei apostas esportivas15 pontos.

Oliveira afirma ainda que o bom resultadoprojeto de lei apostas esportivasbalneabilidade se deve também a outros dois motivos.

"A resposta imediataprojeto de lei apostas esportivaslimpeza das praias e por se tratarprojeto de lei apostas esportivaspetróleo temperizado, ou seja, condensadoprojeto de lei apostas esportivasfragmentos."

Ainda segundo ele, o que está ocorrendo é a contaminação da areia das praias, onde o óleo fica depositado.

"Aí sim, o calor intenso esquenta o óleo e amolece um pouco. Mas se a água bate, ele fica sólido. O risco maior que tem é a descaracterização da paisagem. Para as pessoas, o risco quando pisam, o óleo fica agregado", explicou.

Critérios para avaliação

No Estado com maior númeroprojeto de lei apostas esportivaspraias afetadas, o Rio Grande do Norte, das 33 amostrasprojeto de lei apostas esportivaságua feitas pelo Institutoprojeto de lei apostas esportivasDesenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente na semana passada, apenas uma, na foz do rio Pirangi, apresentou problemasprojeto de lei apostas esportivasbalneabilidade. Entretanto, a poluição no local já existia antes do surgimento das manchasprojeto de lei apostas esportivasóleo.

No Estado vizinho, a Paraíba, das 68 praias analisadas, só duas estão impróprias.

Já na Bahia, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) emitiu um alerta para que os banhistas evitem praias contaminadas com óleo, mas garantiu que isso não ocorre porque elas estão impróprias por causa do óleo.

À BBC, o Inema explicou que as praias que estão impróprias são aquelas que, no período chuvoso, "podem ser contaminadas por arrasteprojeto de lei apostas esportivasdetritos diversos, carregados das ruas através das galerias pluviais, podendo causar doenças".

Ainda segundo o Inema, o Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelece que uma praia é considerada imprópria quando maisprojeto de lei apostas esportivas20% das amostras coletadasprojeto de lei apostas esportivascinco semanas consecutivas apresentam resultado superior a 1.000 na contagemprojeto de lei apostas esportivascoliformes fecais ou 800 naprojeto de lei apostas esportivasEscherichia coli; ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2.500 coliformes termotolerantes ou 2.000 Escherichia coli ou 400 enterococos por 100 mlprojeto de lei apostas esportivaságua.

Em Sergipe, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) alega outro ponto para garantir a balneabilidade das praias: óleo e água não se misturam.

"A orientação do governo é que, para banho, não está tendo problema. Agora, existe uma orientação para que os banhistas não cheguem à areia porque ela está contaminada com manchasprojeto de lei apostas esportivasóleo que pode criar uma alergia", informou.

Sobre as praias do Estado, o órgão disse que a capital, Aracaju, está com todas autorizadas para banho; entretanto, o litoral das regiões norte ou sul ainda estão sendo vistoriados com coletaprojeto de lei apostas esportivasmaterial.

"A mais parte mais atingidaprojeto de lei apostas esportivasSergipe foi a parte sul que teve mais concentraçãoprojeto de lei apostas esportivasóleo."

Balneabilidade não levaprojeto de lei apostas esportivasconta o óleo

O oceanógrafo especialistaprojeto de lei apostas esportivasemergências causadas por óleo Jackson Krauspenhar vê com preocupação as análises da balneabilidade das praias que estão sendo feitas.

"Geralmente, quando analisam, verificam parâmetros ligados a esgoto, mas nós precisamos saber se as análises estão levandoprojeto de lei apostas esportivasconta os componentes do hidrocarboneto (petróleo)."

Ele defendeu uma averiguação na concentração do óleo nas águas.

"Não sabemos qual a composição do óleo. Os óleos possuem moléculas aromáticas e até cancerígenas, então a balneabilidade deve ser colocadaprojeto de lei apostas esportivasreflexão se está se levandoprojeto de lei apostas esportivasconsideração esses componentes."

O especialista também questiona que, sem saberprojeto de lei apostas esportivasonde vieram as manchas, as ações que devem ser tomadas a médio e longo prazos ficam prejudicadas.

"Por exemplo, o óleo pode está coberto por areia e os banhistas podem pisar e ser contaminados. Chegamos a uma barreira: não conseguimos nem chegar à fonte e nem na origem."

Para voltar a normalidade, Krauspenhar disse que é preciso que se passe um tempo sem aparecimentoprojeto de lei apostas esportivasnovas manchas na praia.

"Enquanto não conseguirmos fazer esse parâmetro, não sabemos quando vamos voltar ao normal. Por enquanto, é necessário que se faça limpeza, e que os técnicos usem equipamentos (de proteção)."

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