4 falasvideo slots online casinoBolsonaro sobre a ditadura que são refutadas por documentos oficiais:video slots online casino

Questionado então sobre as evidências que contrariamvideo slots online casinoversão - para a qual não apresentou provas -, Bolsonaro respondeu: "Você acreditavideo slots online casinoComissão da Verdade?".

Fico pontua que o presidente não é o primeiro a relativizar os abusos cometidos pela ditadura. A propaganda política e a censura durante o regime, ele ressalta, tinham entre os objetivos justamente esconder a violência cometida pelo Estado.

O material da época, que o historiador avaliou emvideo slots online casinopesquisa, mostra que 80% do conteúdo vetado pelos militares dizia respeito à repressão.

Ao lado da propaganda política do regime, que "vendia a imagemvideo slots online casinoum país próspero, do boom econômico", a censura teve influência direta na constituição da memória brasileira sobre a ditadura e explica, para o historiador, porque a lembrança do período não é tão traumática quanto é para os argentinos, por exemplo.

"Na Argentina, os militares falavam nos jornais que iam matar até o último comunista, enquanto os brasileiros tentavam negar a repressão e usavam a censura para isso."

Para ele, essa característica também ajuda a explicar porque as declarações do presidente - que chegou a afirmar,video slots online casinoentrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, que o regime militar não foi ditadura e que a censura buscava evitar transmissãovideo slots online casinoordens para crimes por gruposvideo slots online casinoesquerda - não geram uma comoção social e repúdio mais amplos entre os brasileiros.

A "negação da realidade" pelo presidente, diz o especialista, reforça o autoritarismo que ainda marca as relações sociais no Brasil e dificulta a consolidação da democracia no país, especialmente porque vem acompanhadavideo slots online casinouma apologia à violência - como no caso da defesa ao coronel Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-CODIvideo slots online casinoSão Paulo, elogiado por Bolsonaro.

A seguir, quatro falas do presidente que são refutadas por fatos históricos:

Mortevideo slots online casinoVladimir Herzog

Em 2018, Bolsonaro dissevideo slots online casinoentrevista à RedeTV que não há provasvideo slots online casinoque o jornalista Vladimir Herzog tenha sido assassinado.

Herzog morreu nas instalações do DOI-CODI (Destacamentovideo slots online casinoOperaçõesvideo slots online casinoInformação - Centrovideo slots online casinoOperaçõesvideo slots online casinoDefesa Internado) do Exército,video slots online casinoSão Paulo,video slots online casinooutubrovideo slots online casino1975. Ele havia comparecido voluntariamente ao órgão para prestar esclarecimentos sobre seu vínculo com o PCB (Partido Comunista Brasileiro).

O Exército afirmou à época que Herzog se suicidou emvideo slots online casinocela e divulgou uma foto na qual o jornalista aparecia pendurado por uma corda.

Mas peritos a serviço da Comissão Nacional da Verdade examinaram os laudos da morte do jornalista. Eles analisaram a "existênciavideo slots online casinodois sulcos, ambos com reações vitais, no pescoço"video slots online casinoHerzog. Os peritos concluíram que Herzog foi inicialmente estrangulado e,video slots online casinoseguida, fixadovideo slots online casinouma forca para simular um suicídio.

Membros da Congregação Israelita Paulista, responsáveis pelo funeralvideo slots online casinoHerzog, também foram ouvidos pela CNV e "atestaram evidências concretas da existênciavideo slots online casinotorturas no corpovideo slots online casinoVladimir".

Desaparecimentovideo slots online casinoFernando Santa Cruz

Na última segunda-feira (30/7), Bolsonaro disse que o então estudante Fernando Santa Cruz, pai do atual presidente da OAB, foi morto por militantes do grupo esquerdista Ação Popular.

O presidente da República afirmou que membros da Ação Popular do Riovideo slots online casinoJaneiro desconfiaram da decisãovideo slots online casinoFernandovideo slots online casinosair do Recife para se encontrar com a cúpula do grupo, já que ele era um afiliado menor, e, por isso, resolveram matar o jovem.

Mas um documentovideo slots online casino1978, originário do Ministério da Aeronáutica, reconhece que Santa Cruz foi preso no dia 22video slots online casinofevereirovideo slots online casino1974, no Riovideo slots online casinoJaneiro. Ele havia sido visto pela última vez porvideo slots online casinofamília ao deixar a casa do irmão, o advogado Marcelovideo slots online casinoSanta Cruz Oliveira, durante o carnavalvideo slots online casino1974.

Uma das hipóteses da comissão para o sumiço do corpo é que ele tenha sido incineradovideo slots online casinouma usinavideo slots online casinoaçúcarvideo slots online casinoCampos dos Goytacazes (RJ) - versão endossada por um depoimentovideo slots online casinoClaudio Guerra, ex-delegado do DOPS-ES.

Desaparecimentovideo slots online casinoRubens Paiva

Em 2012, quando era deputado federal, Bolsonaro disse no plenário da Câmara dos Deputados que o engenheiro e político Rubens Paiva foi morto por membros da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), grupo guerrilheiro que tinha entre seus comandantes o militar desertor Carlos Lamarca (1937-71).

Segundo Bolsonaro, os guerrilheiros suspeitaram que Rubens Paiva houvesse os denunciado ao ser preso pelo Exército. Quando ele foi solto, "foi capturado e justiçado (morto) pelo bando do Lamarca", disse Bolsonaro.

Porém, segundo a Comissão Nacional da Verdade (CNV), Rubens Paiva foi "executadovideo slots online casinojaneirovideo slots online casino1971 por agentesvideo slots online casinorepressão do Estado".

Ele foi capturado emvideo slots online casinocasa por seis militares armados com metralhadoras e levado para o Quartel da 3ª Zona Aérea, no Riovideo slots online casinoJaneiro - um documento do DOI do 1º Exército confirma a passagem do engenheiro pelo local.

Cinco ex-militares (José Antonio Nogueira Belham, Rubens Paim Sampaio, Jurandyr Ochsendorf e Souza, Jacy Ochsendorf e Souza e Raymundo Ronaldo Campos) que atuaram na ocultação do cadávervideo slots online casinoRubens Paiva estão respondendo pelo crime, mas o processo foi suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Tortura sofrida por Miriam Leitão

Em 19video slots online casinojulho, Bolsonaro comentou a prisão da jornalista Míriam Leitão durante a ditadura militar.

"Ela (Leitão) estava indo para a guerrilha do Araguaia quando foi presavideo slots online casinoVitória. E depois conta um drama todo, mentiroso, que teria sido torturada, sofreu abuso etc. Mentira, mentira", afirmou o presidente.

A Comissão da Verdade, no entanto, diz que Leitão foi vítimavideo slots online casinotortura com animais, "incluindo a utilizaçãovideo slots online casinouma jiboia pela equipevideo slots online casinointerrogatório do DOI-CODI do 1º Exército, comandada pelo coronel Paulo Malhães".

Quando foi presa, Leitão era estudante universitária e militante do PCdoB. Ela diz que nunca integrou e nem considerou integrar a guerrilha do Araguaia, limitando-se a participarvideo slots online casinoreuniões, distribuir panfletos e pichar muros com mensagens contra a ditadura militar.

Leitão estava grávida quando sofreu as torturas.

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